Capítulo 20

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Penélope dormia profundamente, envolta por uma serenidade que só o cansaço extremo do dia anterior poderia ter proporcionado. Lentamente, seu corpo começou a reagir, seus sentidos despertando antes mesmo de sua mente se dar conta. Havia um peso agradável sobre parte de seu corpo, aconchegante e familiar. Um gemido escapou de seus lábios quando sentiu uma pressão leve em torno de seu mamilo ainda sensível pelas atividades do dia anterior, seguida pela sensação de algo mais. A textura levemente áspera e molhada de uma língua roçou a pele sensível do outro seio, arrancando um suspiro involuntário dela. Antes que pudesse reagir, uma mordida delicada seguiu o toque, e um arzinho frio soprou onde os dentes haviam deixado sua marca, aliviando a leve ardência.

Colin foi subindo, arrastando os lábios pela pele dela, deixando um rastro suave até alcançar o pescoço. Lá, depositou um beijo no ponto exato de sua pulsação, fazendo seu corpo reagir mais intensamente ao toque.

"Bom dia, dorminhoca", sussurrou a voz dele, o hálito quente deixando um arrepio, antes de mordiscar o lóbulo de sua orelha com delicadeza.

Penélope, ainda rendida ao sono que a mantinha no limite entre o sonho e a realidade, apenas sorriu. Sem abrir os olhos, deixou a mão deslizar lentamente até a cabeça dele, emaranhando os dedos em seus cabelos macios, antes de empurrá-lo de volta para baixo, como se aquela fosse a única ação que pudesse e desejasse fazer no momento.

Ele se concentrou novamente em seu peito, dessa vez com menos delicadeza, enquanto seus lábios sugavam com mais intensidade cada um de seus mamilos. Ao vê-la se contorcer sob ele, sentiu suas mãos o pressionarem para baixo, o toque desesperado dela entregava onde precisava ser tocada. Colin sorriu contra a pele macia de sua barriga e, plantando uma sequência de beijos sobre as finas linhas prateadas que a marcavam, ele declarou baixinho: "É exatamente assim que eu quero acordar nos meus próximos aniversários."

"Só nos aniversários?", a provocação de Penélope escapuliu em meio a um gemido quando ele continuou a provocá-la, descendo cada vez mais devagar, até alcançar sua buceta ansiosa, esperando que ele se deliciasse e a deixasse em ruínas.

"A vida inteira, todos os dias", sussurrou com um brilho faminto no olhar, enquanto envolvia os braços ao redor das coxas dela. Gentilmente, afastou-as um pouco mais, oferecendo a si mesmo uma visão privilegiada: sua buceta nua, lindamente rosada, brilhando de excitação, completamente à sua mercê. Era um banquete tentador, e Colin era apenas um homem faminto.

Sem hesitar, Colin separou os lábios da feminilidade dela com os dedos, deslizando a língua por aquela fenda quente, saboreando os sucos que, desde a primeira vez que provara, haviam se tornado um vício. Não importava quantas vezes tivessem repetido essa dança nas últimas horas, Colin nunca parecia se saciar, e ela permanecia ávida, como se houvesse um desejo impossível de conter.

Penélope, com os olhos cerrados, entregou-se completamente à sensação. A língua áspera de Colina explorava, subindo lentamente, provocando-a ao chegar perto do clitóris, mas sem tocá-lo de verdade. Seus músculos começaram a se contrair, a tensão acumulando-se, e um suspiro entrecortado escapou de seus lábios.

"Colin..." gemeu, sua voz carregada de anseio.

Ele parou por um segundo, ainda com o gosto dela nos lábios, e sorriu. "O que você precisa, meu amor?" Ele sabia exatamente o que ela desejava, mas adorava ouvir palavras sujas saindo de sua boca.

"De você... por favor..." implorou Penélope, a voz carregada de desespero, quase suplicante.

"Eu já estou aqui", sussurrou, sua voz rouca, enquanto voltava a provocá-la, deslizando a língua de forma deliberadamente suave.

Eclipse | PolinOnde histórias criam vida. Descubra agora