é verão em nova york e pedro augusto se dá conta de que está apaixonado pelo seu melhor amigo e colega de apartamento, joão vitor.
ou
aquela onde joão deseja que pedro saiba que ele fica até mais tarde nas festas só para se aproximar ainda mais dele.
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A porta do apartamento bate com certa força, chamando a atenção de João que jogava um jogo qualquer no Nintendo Switch. Desvia o olhar para o mais novo que tirava seus sapatos com um bico enorme nos lábios e a feição irritada. Romania não consegue controlar o sorriso que ilumina seu rosto com o pensamento de que ele era bonitinho demais e que a sua vontade genuína era de encher o mineiro de beijos. Tófani deixa a mochila perto da porta, passa pela sala e deixa um beijo cuidadoso na testa de João, murmurando um "oi" e seguindo para a cozinha em passos pesados.
João o segue com o olhar, um pouco preocupado, vendo ele pegar uma garrafinha de água e beber enquanto respirava fundo, de olhos fechados. Deixa o videogame de lado e vai para a cozinha em passos suaves, abraçando Pedro por trás com carinho, seu polegar fazendo um leve carinho em sua barriga. Sente o mineiro se aconchegar contra o seu corpo, parecendo relaxar um pouquinho.
— Oi, Pê. — sussurra, deixando um beijo no ombro dele.
— Oi. — sussurra de volta, suspirando. — Eu gosto mais de amor... — João ri baixinho, arrancando um sorrisinho do mais novo.
— Me desculpa. Oi, meu amor.
— É melhor assim. — murmurou, virando o rosto para deixar um selinho rápido nos lábios alheios, João sorri grande. — Oi, meu bem.
— Então, o que aconteceu?
— 'Tô irritado. — resmunga, passando as mãos pelo rosto.
— Ah, amor, isso eu percebi quando você entrou aqui em casa parecendo um patinho.
— Patinho? — ri confuso, ficando de frente para o quase-namorado.
— É. Bicudo igual. — Pedro gargalha, negando com a cabeça, João ri junto dele, feliz por deixar ele pelo menos um pouco menos tenso.
— 'Cê é tão bobo, João Vitor.
— Mas eu te fiz dar uma risadinha, patinho!
— Você sempre me faz dar várias risadinhas. Ainda bem que tenho você para deixar tudo mais leve. E esse apelido é muito bobo. — faz carinho no rosto do paulista, ainda rindo enquanto deixava alguns beijos em seu rosto. — Senti sua falta...
— Me deixa ser cafona em paz! O amor tem dessas coisas, patinho. — Tófani gargalha de novo com o apelido, parando de rir quando Romania o encara sério. — Mas nossa, ainda bem que você falou. 'Tava me achando o homem mais grudento do mundo por sentir saudade de você durante o dia.
— Não faz mal, meu bem. A gente é meio grudento mesmo... cafona também. Só que eu gosto de ser meio brega contigo.
João ri, concordando e o puxando pela cintura, sentindo as mãos de Pedro fazendo carinho em seu rosto. Palhares gruda seus lábios num beijo apressado, como se quisesse descontar toda a frustração do dia ali, tinha também um gosto de saudade. Romania aperta a cintura de Palhares, causando um suspiro necessitado que envia arrepios para o corpo todo do mais velho. Estavam conhecendo os pontos sensíveis e as reações um do outro ainda, mas Balbino já tinha o seu favorito em Pedro: a cintura fina e a forma que ele sempre parecia perder o rumo quando João apertava bem ali.