Capítulo 4: Coração morto

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Desisto, simplesmente desisto de sonhar,

Não quero dar-me o trabalho de lembrar,

Um passado que não mais retornará.

Quero esquecer que esse sentimento existe.

Por que sua voz ainda persiste em me convencer?

Não, não entender o porquê da tua controvérsia,

Tampouco quero ver tua peripécia com sentimento,

Passe porta afora, saia da minha frente,

Seu inconveniente gatuno,

Não pertences a esse lugar.

Usaste tuas artimanhas contra mim,

Prendeste-me em teus finos fios de cetim,

Para depois me descartar ao léu,

Retorno à casa de horrores,

Enfrentando meus maiores temores,

Aguentando todas as dores,

Despindo-me de pudores.

Despeço-me ao apagar das luzes,

Pisando em cruzes espirituais,

Desertando crises existenciais.

Gotas serenas: o despertar da almaWhere stories live. Discover now