Poema de Bolso

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Liberem os texugos para volver nos cemitérios

E despertar os defuntos com pensamentos deletérios

Socorrei as traças em distúrbio pós traumático

Vitaminadas com mingau mor literático

E absolvei meus dedos obscenos

Por seus movimentos plenos

Cavalgarei no Vale e por seus terrenos


Adestrai as cadelas nipônicas

Para passear nas obras faraônicas

Escalai os andares do onisciente

Para conhecer o Deus Elefante

Enquanto as garotas à moda antiga

Espreitam a tarde fugidia


E pelos túneis improváveis

Encontram ratos nóbeis

Felinos em cadência

Costuram leis e ciência

Amanhã depende do sacrifício da existência

Poesia WeirdOnde as histórias ganham vida. Descobre agora