𖤐˖ ࣪ ꜝꜞ 𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒆𝒄𝒆𝒓 𝒏𝒐 𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓𝒅𝒆𝒄𝒆𝒓 ꜞꜝ ࣪˖ 𖤐
MAYA MITCHELL ERA A DEFINIÇÃO DE PROBLEMA, boa parte de sua vida a garota passou os dias na detenção, ou apenas gostava de irritar os professores a sua volta. Filha única, Maya cresceu...
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MAYA MITCHELL
Assim que terminei de comer os meus pedaços da pizza, enquanto olhava algumas vezes para, Peter, levantei da cadeira e parei em frente a pia lavando o prato e copo que eu havia usado.
— Não precisa lavar, Maya. – ouvi a voz de May
— precisa sim, deixa ela lavar. – minha mãe retrucou e eu ri
— é só um prato, May. Menos louça para você. – disse após terminar, coloquei o utensílio no escorredor e peguei o pano de prato que estava do outro lado secando minha mão. – vai passar o negócio no meu pé, Peter?
— vou sim, primeira porta à esquerda. – ele respondeu e eu concordei com a cabeça, seguindo até onde eu achei que era o banheiro, mas na realidade era o seu quarto.
Havia alguns quadros pendurados na parede, uma escrivaninha em um lado com um computador em cima. Me aproximei das fotos ali e passei a ponta dos dedos em cima de uma delas.
— são meus pais. – sua voz ecoou pelo quarto, me fazendo dar um passo para trás
— que susto. – coloquei a mão sobre meu peito — você parece com sua mãe, olhos... nariz... boca – murmurei voltando a olhar para a foto
— bom saber que você anda reparando em mim – me virei para o garoto que tinha um sorriso pequeno estampado em seu rosto
— o que? Não. – falei rápido, sentindo meu rosto queimar e fechei os olhos com força. — eles viajaram?
— se a morte for uma viagem, sim. Eles viajaram. – o garoto respondeu cruzando os braços e eu neguei com a cabeça me xingando mentalmente
— me desculpa, eu não...
— relaxa, você não sabia. Quase ninguém sabe, na verdade. – ele murmurou a última frase e se virou para o armário atrás de si — pode sentar na cama
Passei a língua entre os lábios e andei devagar até o móvel ali, me sentando e sentindo meu corpo afundar um pouco, ainda observando as coisas ao redor.
Olhei para a cabeceira de sua cama e sorri ao ver o desenho que eu havia lhe feito ali, ao lado de uma foto com May.
— achei – falou e logo se sentou no chão a minha frente — posso tirar? – perguntou se referindo ao meu tênis e eu assenti, o retirou com cuidado e logo em seguida a meia.
Apertou o recipiente do creme massageador e o cheiro de eucalipto ou menta, não sabia diferenciar os dois, tomou conta do cômodo. Peter passou as mãos com cuidado em meu tornozelo
