DUSK AT DAWN¹ ━ peter parker. ✓

O29. twenty nine

MAYA MITCHELL

— você ta ficando louco? – gritei e logo o homem veio novamente para cima de mim

Me joguei no chão e rolei indo parar do outro lado dele, juntei minha forças e assim que levantei chutei suas costas

Fui fechando uma mão e logo todo o metal que estava em seu corpo começou a ser amassado com a outra eu levitei ele e joguei para fora do terraço do prédio o deixando para a rua

— faz isso, eles vão achar que você é só mais uma vilã – gritou e eu o joguei para o canto do terraço

— não encosta mais em mim, ou pelo menos não tente mais – falei e quando ia ir embora senti minhas forças acabando

Me ajoelhei no chão e logo poder começou a sair descontroladamente das minhas mãos, olhei para trás e vi ele com uma pedra em sua mão

Em poucos segundos - eu não sei como - ele estava fora de todo aquele uniforme e caminhava em minha direção

— eu não quero te machucar, larga isso – pedi e ele negou

— agora você realmente não tem ninguém, só eu e você. Espero que agora você me aceite como pai – ele deu um sorriso cínico e eu apenas virei uma de minhas mãos em sua direção fazendo o homem ir parar ao lado das asas

— só eu e eu, você não vale uma pessoa – disse e me levantei com dificuldade, olhei para a beirada do prédio

"peter, eu espero que você me pegue" falei entrando em sua cabeça

— se eu morrer, saiba que eu te odeio – olhei para ele e pulei o prédio, senti o vento batendo no meu rosto e por alguns segundos eu realmente achei que ia morrer

— você ficou louca? – ouvi e abri meus olhos, senti sua mão em minha cintura e logo senti o chão em baixo dos meus pés

— eu tô longe dele? – perguntei olhando para os lados e vendo que eu estava no meio da rua com algumas pessoas me olhando — eu tenho que ir embora daqui

— longe de quem? O que você ta falando – ele passou a mão na cabeça por cima da máscara

— o cara que se diz meu pai, ele... ele tem uma pedra e toda vez que eu fico perto eu perco o controle, me tira daqui homem aranha – implorei assustada, sua mão passou por minha cintura e eu me segurei com mais força em seu pescoço

Em minutos eu ja estava na porta de casa mas não soltei o garoto

— Maya, respira e me fala o que aconteceu – ele disse segurando meu rosto com suas mãos

— vem – puxei ele pra dentro de casa e ele finalmente tirou a máscara, andei até meu quarto e sentei na cama — esses dias um cara chamado Adrian apareceu, ele se diz meu pai, hoje enquanto eu te esperava lá ele apareceu. Peter alguma coisa na pedra que ele tem, me faz ficar fraca e eu não sei o que é

— e ai você decidiu que ia se jogar? Maya, eu poderia não ter conseguido te pegar. Você pensou nisso? – respirei fundo e neguei — eu nunca deixaria você se machucar, mas meu Deus, cuidado, mesmo fraca você tem força tem que usar isso ao seu favor

— Peter, eu não tenho força eu não sou ninguem sem esses poderes – disse o olhando e ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás

— você é Maya, só não descobriu ainda como controlar tudo ai – ele me puxou para perto e me abraçou — e se precisar de ajuda, eu vou estar aqui

— eu preciso te contar uma coisa – disse rápido —eu não sei se devia, mas eu vou

— que foi?

— você já sabe que eu tenho medo de você voltar a ter sei lá o que com a Liz né? – perguntei e antes que ele falasse alguma coisa continuei — ela veio falar comigo e ta super disposta a ter você de volta

— ela também falou comigo, na verdade só veio perguntar se tínhamos algo – ele disse e eu o olhei

— e você não me contou?

— achei que não tinha importância – deu de ombros

— é, mas enfim... – antes que eu falasse alguma coisa ele me interrompeu

— esquece isso tá? Você precisa descansar – disse me empurrando na cama para eu deitar

— não quero, se eu descansar você vai embora – me levantei e sentei do seu lado denovo

— você vai descansar – me empurrou denovo

— não vou – cruzei os braços

— quer medir forças, Maya? – disse brincando

— quer medir forças, Peter? – abri minha mão

— tabom então não descansa – falou e eu ri, puxei ele pra ficar do meu lado

Coloquei a coberta sobre nós, ja que ele estava de uniforme e a qualquer momento poderia entrar alguém no quarto

— eu to com medo – falei baixo, me apertando mais no garoto

— você não precisa ter medo, você é mais forte que uma pedra ta? – ele começou a fazer carinho no meu cabelo

Fiquei em silêncio, apenas ouvindo o barulho da nossa respiração rondando o quarto