Capítulo 9

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- Hum.- Harry hesitou, olhando para Tom com o que ele esperava ser um sorriso inocente. Os olhos de Tom se estreitaram, sem acreditar por um segundo.- Essa é uma história interessante.- ele ofereceu.

- Por que você não nos conta, então?- Lestrange zombou, sempre ansioso para colocá-lo em apuros. Harry olhou para suas expressões e deu a Tom um sorriso deslumbrante.

- Tchau!- ele correu. Ele ouviu Tom xingar, algo que era considerado inadequado pelo futuro Lorde das Trevas, antes dele também correr atrás de Harry.

- VOLTE AQUI AGORA!

A risada dos Sonserinos não ajudou.

Harry disparou pela escola, Tom logo atrás, lançando maldições em suas costas. Ele estava tão feliz por ser mais rápido. A parte triste era que Tom tinha mais resistência, e mais paciência também.

Um feitiço perdido, e Harry abruptamente sentiu seus joelhos dobrarem. Ele se preparou para o impacto, mas dois braços rodearam sua cintura pouco antes dele realmente bater no chão. Tom o fez se sentar com cuidado, uma sobrancelha arqueada de forma exigente.

- Oi.- ele cumprimentou, brilhantemente. Isso pareceu distrair Tom por um momento, antes que o foco único voltasse.

- Diga-me agora.

- Vai estragar a linha do tempo.

Tom deu-lhe um olhar longo e incrédulo.

- E eu estar aqui nesse tempo junto com meu eu futuro já não estragou?

O Sonserino tinha um ponto. Ainda assim, táticas de protelação eram necessárias.

- Eu não acho que eles acreditaram na sua declaração de ser Lorde Voldemort.

Tom sentou-se ao lado de Harry, o que na verdade era bastante ofensivo, pois insinuava que Tom nem precisava ficar de pé para impedi-lo de fugir.

- Eles são estúpidos. Preferem ignorar descaradamente os fatos do que reconhecer que o cara bonito por quem estão todos apaixonados é o Lorde das Trevas adolescente.

- Sua modéstia nunca deixa de me surpreender.- disse Harry, secamente. Tom sorriu perigosamente.

- Nem suas tentativas lamentáveis ​​de evitar conversas. Grifinória, é tudo o que vou dizer.

Houve um momento de silêncio.

- Minhas pernas estão começando a ter cãibras- ele comentou em um tom de voz alegre, ganhando um olhar estranho.

- Bom.- Tom disse, brevemente.- Harry?

- Sim?

- Você gosta de passar seu tempo na ala hospitalar, meio morto e sangrando? Porque você insiste em me fazer invadir sua mente por informações que você poderia dar facilmente?

- Isso é você tentando me fazer falar...

- Não.- Tom olhou para ele.- É uma pergunta séria.

- Na verdade, não.

- Acho que estou em choque...

- EU NÃO TENHO UM COMPLEXO DE HERÓI!- Harry gritou, indignado, sabendo para onde a conversa estava indo antes que as próximas palavras fossem ditas. Tom estendeu a mão, bagunçando seu cabelo de uma maneira irritante e condescendente.

- Tenho certeza que não.- Tom zombou. Sua expressão ficou séria, sua varinha ligeiramente levantada.- Bem...- ele suspirou.- Aqui estava eu ​​querendo uma conversa simples depois de lidar com aquela bruxa por você. Acho que vou ter que ir para a Câmara Secreta e descobrir por mim mesmo.- Riddle se levantou, oferecendo-lhe um sorriso frio. Um movimento da varinha e Harry estava flutuando suavemente.

- Vamos. Talvez eu tenha sorte e o monstro de Sonserina coma você.

Seus olhos se arregalaram. Droga.

Harry tinha a sensação de que agora estava lidando com um Voldemort ainda não totalmente louco.

Voldemort

O Lorde das Trevas estava sentado em seu escritório, na mansão Malfoy, olhando para sua taça de vinho. Seus olhos vermelhos se estreitaram em fendas enquanto ele observava o loiro na frente dele.

- Por que estou apenas ouvindo sobre isso agora, Lucius?- ele exigiu, friamente. O Malfoy mais velho engoliu em seco.

- Acabei de descobrir suas identidades, meu Senhor.- Lucius disse, rapidamente. Voldemort tomou outro gole de seu licor, imerso em pensamentos. Então, Harry Potter era Harrison Evans, e seu eu mais jovem junto com seus seguidores estavam em Hogwarts. Que...inconveniente.

Seu eu do passado ainda era governado pela emoção, fraco e vulnerável à morte. Poderoso, no entanto. Ambos foram. Sua raiva ferveu. Como aquele pirralho se atreveu a fingir ser seu amigo? Ele conseguia se lembrar de Evans, mas não se lembrava de ter feito essa viagem no tempo.

- Saia da minha vista.- o Lorde das Trevas gritou de repente. O loiro se encolheu, oferecendo-lhe uma reverência apressada e fugindo. Covarde. Patético. Nenhum deles jamais seria tão forte quanto ele.

Parecia que havia algum controle de danos a ser feito...Voldemort precisava fazer Riddle seguir o caminho da imortalidade. Ele não morreria.

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- Você matou o Basilisco.- a voz de Tom era sem emoção, um sinal sinistro em si.

- Foi legítima defesa.- Harry respondeu, sentindo-se impotente enquanto flutuava no ar, Tom olhou para ele, seus olhos escuros. Então ele abaixou sua varinha, desfazendo o feitiço. Os olhos de Harry se arregalaram quando ele caiu dolorosamente no chão.

Tom estava ao lado dele em um segundo, seu pé pressionando sua garganta. Harry se sentiu paralisado, sabendo que, se tentasse se mover, Tom iria, com pouco remorso, mudar seu peso e esmagar suas vias respiratórias. Havia pressão suficiente para ser desconfortável.

- Eu vou te propor um acordo, Harry.

Zevi

- Onde está Harry?- Zevi Prince olhou para cima, zombando do ruivo fumegante de pé diante dele.

- Por que você está me perguntando? Ele é seu melhor amigo, não é?

- Sim! E não se esqueça disso, seu morcego gorduroso.

Seus olhos se estreitaram.

- Cuidado com sua língua, leão.- o Prince disse, friamente. Todos os Sonserinos ao redor sacaram as varinhas. A doninha de repente parecia um pouco nervosa, mas corajosamente determinada.

- O que você fez com ele?

A acusação foi a gota d'água. Quem esse garoto pensava que era? Ele não era a única pessoa que conhecia e se importava com Harry!

- Ele provavelmente deve estar morrendo por aí, não prestes a se recuperar em breve. Vocês se dizem grandes amigos do Harry, mas não se importaram muito com ele correndo desesperado do Tom.

A sangue ruim mordeu o lábio.

- Eu pensei que eles estavam brincando! Você disse que eles raramente brigam de verdade!- foi uma observação inteligente, mas irritante. Ela pode ser uma sabe tudo, mas ela não sabia nada sobre seu Senhor, ou sobre Harry aparentemente.

- Bem, eu acho...- Zevi nunca descobriu o que a garota pensava, nem se importava particularmente. Alphard correu para a sala, seu cabelo negro esvoaçante e seu rosto uma imagem de pânico.

- Harry está na ala hospitalar! Tem sangue por toda parte!

- Eu vou matar Riddle!- o ruivo rosnou.

- Não foi o Tom! Como você se atreve?- Alphard rugiu em um raro ataque de fúria.- É aquele maldito Lorde das Trevas! Ele está na cabeça de Harry!

Oh, bom senhor.

Todos correram.

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O Favorito do DestinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora