A escrava do vampiro

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•YARA•

mais um dia vazio e melancólico se iniciava.
sentia cada vez mais vontade de desistir do meu propósito, de apenas pedir para morrer ao invés de ser uma escrava.

mas não podia.
precisava vingar meus pais.

iria destruir todos esses vampiros, não iria ser morta por um deles.

Jake me avisou que iríamos até um almoço de negócios e mandou com que eu me arrumasse.

coloquei um vestido longo e saltos, ele gostava que eu andasse bem arrumada.

quando chegamos até o local, não demorou muito para suas crises de ciúmes se manifestarem.

meu corpo havia evoluído mais rápido e era bem estruturado, chamando a atenção de diversos homens.

logo um rapaz passou por mim elogiando meu vestido, agradeci.

senti a mão de Jake puxar meu maxilar com força, o apertando forte.

-por que agradeceu? gosta de chamar a atenção desses homens? (ele grunhiu)

-não... eu apenas não quis ser mau educada.

-pois que seja, porque se dirigir alguma palavra para outro homem vou degolar você, vadia.

sua mão apertando com tanta força meu maxilar me dava a sensação de que iria quebrar ele a qualquer momento.
acabei deixando meus olhos lacrimejarem.

mas algo me deixou totalmente paralisada, a imagem de Jasmine correndo na minha direção.

fiquei alguns segundos sentindo seu abraço apertado, querendo lhe retribuir e dizer o quanto senti a sua falta.
mas não podia, meu rancor era maior, culpava minha irmã pela morte dos nossos pais.
esse ódio se aprofundava cada vez mais em meu coração.

a empurrei.

quando disse aquelas palavras, já esperava uma agressão vindo de Jake.

aparentemente aquele era o supremo rei, pois no momento em que ele mandou com que ele me tirasse de lá, Jake tirou sem hesitar.

senti meu corpo ser jogado abruptamente no carro, Jake começou a dirigir pra casa em alta velocidade, me fazendo se encolher.
acho que as vezes ele esquecia que o único imortal de nós dois, era ele.

quando chegamos em casa meu corpo e minha mente já estavam preparados, sabia o que estava por vir.

eu sai andando um pouco na frente, quando escutei a porta de sua casa ser trancada, senti suas mãos me levantando no exato momento em que fui olhar para trás.
então, ele me jogou contra uma escrivaninha, a quebrando.

dei um urro de dor, sentia que minhas costelas haviam se quebrado.

ele veio na minha direção, seus olhos vermelhos agora pareciam bordô sangue mesmo, como se fosse me matar.

suas mãos me jogaram para o lado e senti seu corpo se colocar em cima do meu.
uma de suas mãos segurou minhas mãos em cima da minha cabeça, com a outra mão ele enrolou meus cabelos nela e começou a bater minha cabeça no chão.

-você escutou o que disse na frente do supremo, vadia? (ele grunhiu, me puxando para perto do seu rosto)
-vou levar você na casa dele essa semana e quero ver você pedindo desculpas, entendeu?

-não vou... não vou pedir desculpas para aquele monstro. (eu disse rude, não pediria desculpas ao homem que matou meus pais)

senti meu corpo ser virado para trás, não tive tempo de reagir quando minha calcinha foi abaixada, ele se colocou com brutalidade dentro de mim, me arrancando um grito.

não, não, não.
isso não.

relações com um vampiro não eram como com um humano, suas estocadas eram 10 vezes mais violentas e o seu membro muito maior.
sem contar que Jake fazia questão de ser o mais violento possível, sempre me arrancando muito sangue durante uma relação.
eles não se cansavam, podiam fazer isso o dia inteiro.

mas eu não aguentaria isso o dia inteiro.
depois de quase uma hora suportando, não aguentei mais.

gritei implorando e dizendo que iria pedir desculpas.
me sentia derrotada, mas não suportaria essa dor e essa invasão por mais tempo.

ele então parou devagar, saindo de dentro de mim.
soltei um suspiro de alívio.

suas mãos me puxaram pra cima, ele então me carregou em seus braços até o banheiro e ligou o chuveiro.
se colocando comigo em baixo da água, ainda me segurando em seus braços.

sua boca se aproximou da minha e como sempre, eu tive que abrir passagem para ele.
depois de alguns segundos me beijando, seus lábios e sua língua imunda se afastaram.

-boa garota, minha garota. (ele disse beijando minha testa)