40

20K 1.5K 733
                                    

acharam, que eu estava derrotada...

quem achou estava certo, mas eu voltei e tô aqui!

saudades pessoal, perdão pela ausência.

•JASMINE•

havia dormido mal essa noite.
apesar de ter ficado em um bom quarto, ainda não havia me acostumado com o fato de que não precisava dormir, sentia falta de poder me jogar na cama exausta e dormir em um sono profundo.
também não conseguia tirar Draco de meus pensamentos, o que ele estava fazendo agora?
me odiava?
e minha irmã?
eram tantas perguntas que minha cabeça parecia doer só de pensar.

acordei cedo, já estava ajudando a senhora a organizar a sua lojinha, não conseguia deixar de admirar cada canto.

não apareciam muitos clientes, era um bairro pouco movimentado.
mas os poucos que vinham pareciam se encantar com o lugar tanto quanto eu.

ela estava tirando o pó de algumas prateleiras enquanto eu organizava alguns produtos do outro lado.

sentia minhas costas queimarem, como se alguém me observasse.
ultimamente minha visão e meus sensos estavam mais aguçados, era algo bizarro.

olhei para trás, vendo que o filho da senhora estava encostado na porta, olhando para mim.

-algum problema? (eu disse confusa)

-Huna está chamando você. (ele disse olhando para sua mãe)

-ah... deve estar com fome, vou preparar um mingau para ela! (ela disse sorrindo enquanto passava pela porta, entrando na parte inferior da casa)

achei estranho, pois ele ainda mantinha seus olhos vidrados em mim, porém não tive tempo de dizer mais nada.
senti sua mão apertar meu pescoço com força, me levando quase pelo ar, a parte de trás da loja, minhas costas se chocaram contra a parede.

-diga a verdade, quem é você? (ele parecia irritado e desconfiado)

-eu.. me chamo jasmine. (eu disse segurando com força suas duas mãos para evitar o aperto em meu pescoço)

-não quero saber a porra do seu nome, garota! (ele grunhiu irritado) -não confio em você, de onde você veio?

-afaste suas mãos de mim! (eu disse entre dentes) -você não é ninguém para me machucar, se não me quer aqui eu irei embora.

-você não tem nem para onde ir, deixe de ser ridícula e me diga de onde veio!

-pode tirar as mãos da minha mulher? (escutei uma voz que me fez gelar, o mesmo pareceu entrar em choque quando olhou para trás também)

A escrava do vampiro Where stories live. Discover now