•DARK ROMANCE•
o ano é 2030, um vampiro acaba sendo descoberto por um ser humano e é torturado até entregar seus companheiros e como identificá-los.
uma guerra de 4 anos então se estende entre vampiros e humanos, muitos vampiros foram trancafiados e...
como se em piscar de olhos nós voltássemos a realidade, nos afastamos. não podia acreditar no que havia acabado de fazer. pior ainda, saber que não fiz isso para conseguir sua confiança, mas sim porque eu realmente queria fazer.
Draco passou as mãos pelo cabelo, parecendo tão desnorteado quanto eu. então, abriu o box e se enrolou na toalha, saindo rapidamente do banheiro. me encostei na parede do banheiro, minha respiração ainda estava ofegante, o que havia acabado de acontecer parecia ter sido um delírio.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
o dia havia chegado ao final, a noite estava calma e serena. Draco permaneceu em seu escritório desde o último acontecimento, com a porta trancada inclusive.
tentava deixar de lado a euforia pelo o que havia acabado de acontecer, pois precisava focar em salvar a minha irmã.
novamente, fiquei durante um tempo pensando, precisava ser cautelosa. até que algo veio a minha mente, mas por algum motivo aquilo fazia com que eu me sentisse mal, algo dentro de mim se sentiu desconfortável com essa idéia.
• • • • • • • • • • • • • • • •
após algumas horas havia pensado e feito uma boa receita para a janta, teria que pensar em algo apetitoso já que vampiros normalmente não comiam. porém, tive que optar por algo para me ajudar com meu plano, só agradar ele com a comida não seria o suficiente.
vampiros tinham um ponto fraco, algo que fazia com que eles passassem mal, ao ponto de vomitar. sal.
por isso eles não tinham em suas casas, na verdade era apenas usado como punição para vampiros que não cumpriam as regras. porém, acho que Draco deixava um saquinho em seu armário para mim, humanos sabiam que era extremamente proíbido colocar sal na comida sem avisar seus donos.
joguei várias colheres de sal dentro da panela em que eu estava preparando a carne e o molho. não poderia exagerar muito pois ele sentiria o gosto.
após alguns minutos a comida já estava pronta e acreditava que já não estava tão quente, pronta para ser degustada. fui até a porta do escritório do rei, batendo duas vezes.
-eu preparei a janta, posso comer com você? (eu disse apreensiva)
-não irei jantar hoje, pode comer sozinha. (escutei sua voz ecoar por trás da porta)
um silêncio se instaurou no ambiente. comecei a mexer nos meus dedos nervosa, não era para isso acontecer, não era para afasta-lo mais, que merda!
