Agradecimentos

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A gente está tão feliz com o resultado, que nem sabe por onde começar a agradecer.

Mas o fato é que, se não fossem por vocês, leitores, nada disso seria possível. Queríamos agradecer um por um pelas leituras, os votos, os feedbacks, os comentários, pelo wattpad ou pelo facebook.

Agradecer a paciência, o retorno de vocês, que sempre foi positivo e até mesmo a torcida por determinado personagem...

Aliás... por bem pouco, o par da Roselynn, não foi decidido no cara ou coroa... acreditem quando eu digo que não foi uma decisão fácil para a @LicNunes e para mim.

Oferecemos a tod@s vocês uma Rosa Chá, que significa respeito e admiração, que é como nos sentimos em relação a vocês.

Mais uma vez obrigada por acompanharem Rosas para Você. A jornada tem sido gratificante, e devido a esse retorno tão legal que vocês nos deram durante esse tempo, nós decidimos dar continuidade a esse universo e criar a série - Para Você.

Cami Brito e Lic Nunes



Fiquem agora com um trecho de Caminho das Violetas:

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I

Nate olhou no relógio, já ouvira relatos de noivas que se atrasaram, mas de madrinhas não estava lembrado. Não que fosse um atraso significativo, visto que a noiva ainda não chegara, porém, esse era o plano: estar no altar antes de ela chegar.

Quando fora convidado para ser o padrinho, sentiu-se honrado e aceitou na hora, mas depois sozinho em casa, refletindo melhor, achou que talvez não tivesse sido a melhor decisão. Afinal, não havia pensado no quão seria difícil dividir o altar com Roselynn e Brian. Não que fosse invejoso ou lhes desejasse mal, porém a felicidade dos dois ainda o machucava. Era como se estivesse diante de tudo o que ele poderia ter tido e não teve. E além do mais, seis meses eram pouco para estar completamente recuperado de todas as cicatrizes.

Por outro lado, respirava mais aliviado. Pior do que não ter certeza de algo, era viver eternamente na dúvida. Sonhara com um amor adolescente, esteve bem perto de vivê-lo e acabara convencido de que tudo não passara de uma bela ilusão.

Para espantar tais ideias, ajeitou o nó na gravata mais uma vez e, evitando olhar no relógio de novo, verificou as abotoaduras. Para um homem da lei e que vivia sozinho, estava muito bem vestido, em um terno clássico de corte italiano, de modo que aprovara sua visão no espelho. Não que fosse vaidoso a esse ponto, mas quando se é preterido, rejeitado, um pouco de autoestima faz um bem tremendo ao ego.

Nate começou a se preocupar com o horário, quando percebeu Brian e Roselynn se aproximando de mãos dadas. Como eles estavam entretidos, não o perceberam e, por esse motivo, o xerife preferiu não encontrar com o casal, saindo de frente da Igreja, antes que fosse visto.

***

Christine fez uma promessa a si mesma: jamais pegar carona com a Jackie novamente. Agora entendia o motivo de Brian e Roselynn preferirem ir caminhando. Jackie fez um percurso de dez minutos em três.

- Da próxima vez, deixe as flores de lado e saia mais cedo! - Jackie provocou, diminuindo a velocidade, quando ela abriu a boca para falar algo sobre a velocidade com a qual haviam chegado - Parece que o seu par, diga-se de passagem que está um gato, já estava aflito com a sua demora - ela disse, fazendo com que Christine olhasse para o xerife.

Porém, ao contrário de Christine, Jackie voltou sua atenção à direção. Não percebeu, desse modo, a manobra realizada pelo homem para não dar de cara com Brian e Roselynn. Algo que não passou despercebido da florista.

"É evidente que ele ainda gosta dela", pensou e nem ouviu direito o que Jackie falou.

- O que disse? - indagou sem graça por não estar prestando atenção.

- Pedi que desça aqui, porque não estou conseguindo lugar para estacionar. Não me diga que ainda está pensando nos arranjos? - Jackie disse meio que zombando, enquanto parava o carro para ela descer - Fique tranquila, nunca vi o bar tão lindo. Adorei a cara da Lynn. Acho que ela nunca imaginou ver aquilo tão cheio de flores.

- O importante é que ela gostou - Christine sorriu.

- Sim, agora saia logo desse carro - Jackie fez-lhe um gesto e Christine abriu a porta.

Casamentos a emocionavam. Não essa emoção que leva ao choro, mas aquele tipo de sentimento em que se pensa que o amor realmente existe. Talvez, ainda não tivesse topado com o seu, mas o aguardava pacientemente. Era romântica sim, não se envergonhava e sonhava com aquele tipo de amor arrebatador, irrecusável e que provoca calafrios. Ser dona de uma floricultura significava um pouco isso: fazer parte das milhares de histórias de amor.

Suspirou. Um dia quem sabe não conheceria um homem que lhe desse flores ou que cobrisse seu caminho com elas, no caso com violetas que eram suas preferidas, para demonstrar o quanto a amava. Talvez, tivesse a sorte de Roselynn: ser alvo de dois homens, de amores tão grandes e intensos...

Como vira Nate se afastar, resolveu ir até ele, ao invés de entrar diretamente na igreja. Achava que era o mínimo, para compensar seu atraso. Era o mal de ser perfeccionista, só saíra do bar quando tivera certeza de que estava tudo como havia imaginado. Pelo menos, no caso dos arranjos conseguia fazer do modo como imaginava.

Nate estava de costas para a Igreja, com as mãos no bolso. Christine não se recordava de vê-lo tão bonito antes. Ficou feliz com o modelo que escolhera, um vestido longo e que ficava muito bonito em seu corpo, mais para magro do que delineado. Também havia colocado um salto, mais alto do que os que costumava usar e seus cabelos estavam presos, dando-lhe um ar elegante.

Aproximou-se do xerife, caminhando com delicadeza. Não foi preciso chamá-lo porque ele ouviu o barulho dos saltos no solo e virou-se, sorrindo ao ver que ela havia finalmente chegado. Tudo o que não precisava era sentir-se deslocado e, quanto tempo mais ficasse sozinho, mais sentiria-se no lugar errado.

Nate começou a caminhar ao encontro dela. Christine estava diferente, talvez porque nunca a tivesse vista tão produzida. Aprovou o visual e ficou orgulhoso em ser seu par.

Christine nem percebeu como e onde o seu salto enganchou. O certo é que estava andando rápido demais e quando o salto ficou preso não conseguiu parar. Teria caído se Nate, percebendo o que aconteceria, não se adiantasse e a amparasse.

Felizmente para Christine, havia um peito, bem musculoso por sinal, para que ela pudesse se escorar. Nate não só impediu que caísse, mas apanhou em sua cintura para que ela conseguisse se manter em pé. Foram apenas segundos, mas o suficiente para que ela ficasse vermelha. Não era só pelo toque, ou por sentir a mão dele em sua cintura, mas porque sentiu-se tola, um desastre. Se Jackie tivesse presenciado a cena, diria que estava andando com a cabeça nas nuvens, e não estaria errada.

Ela pensou em se explicar para Nate e o teria feito se não os dois não tivessem ouvido uma voz que fez com que virassem o rosto:

- Se existe um lugar onde o amor está no ar é em um casamento... Vocês formam um lindo casal - uma senhora, provavelmente parente de um dos noivos, e que não era da cidade, já que nenhum dos dois a reconheceu, sorriu para os dois e continuou andando até entrar na Igreja. Eles entenderam o comentário, afinal estavam tão juntos que pareciam estar abraçados.

Christine desejou ser invisível naquele momento. Ainda amparada pelo xerife, tratou de soltar o salto, sem quebrá-lo. Nate também ficou sem graça, mas levou a situação da melhor maneira possível, esperando pacientemente que ela se firmasse. Assim que percebeu que ela não mais cairia, perguntou:

- Você se machucou?....

(Continua)



Rosas Para Você (Degustação) Where stories live. Discover now