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fofoca

NÃO PODIA SER.

NÃO PODIA SER.

Nunca, em um milhão de anos, Sirius poderia estar se apaixonando por June. Era evidente que, mesmo já tendo passado alguns dias, as palavras de Pettigrew haviam mexido bastante com ele. Ele não tirava isso da cabeça.

Como não poderia ter sido assim?

Mas era impossível que Sirius se estivesse apaixonando por June. Pela mesma June que ele, outrora, irritara tanto ao ponto de ela ter que declarar o seu ódio por ele. A mesma June que ele jurara odiar para sempre.

Peter esclarecera aquilo que Sirius tentara esconder no fundo dos seus pensamentos.

Ele tinha que acabar com aquela aposta.

Mas agora, com aquele pensamento em mente — poder ou não estar apaixonado pela loira —, Sirius não conseguia se focar em qualquer outra coisa.

Ao ver um vulto loiro ir em direção a ele, o Black estremeceu, se repreendendo em seguida ao ver que era somente Marlene McKinnon, que o cumprimentara com um sorriso.

Ora, onde já se vira ele, Sirius Orion Black, a estremecer pela mera aproximação de uma garota? Ainda para mais uma tão esquisita como June.

No entanto, Sirius não pode impedir um segundo momento de pânico e estremecer mais uma vez quando ouviu um leve chamar por ele.

Sirius se virou para quem lhe chamara a atenção.

Tudo bem? Você está parecendo bastante pálido. uma lufana do ano abaixo ao dele estava agora à sua frente, as sobrancelhas morenas franzidas.

Sim, mais do que bem. Desculpe. ele sorriu, um sorriso que não lhe chegou aos olhos. Não podia evitar a desilusão que se tinha apoderado dele quando constatou que, mais uma vez, não era a corvina. Observou as feições dela, tentando se relembrar do nome da garota que se encontrava mesmo à sua frente. Cabelo escuro assim como os seus olhos, pele morena e ligeiramente mais baixa do que June seria. Se lembrou de a ter visto nas arquibancadas de um jogo de quadribol entre Grifinória e Hufflepuff, torcendo audivelmente pela casa amarela. Hm... Marina Cobb? Estou certo?

Ela sorriu, forçadamente. Com uma voz que tentava parecer não incomodada com isso, falou. Martina Cobb. Mar-ti-na. Mas não faz mal. riu, levando Sirius a sorrir sem ânimo na direção dela.

O que deseja, Martina?

Bem, eu ando tirando notas baixas a astronomia e queria saber de você poderia me ajudar. ela sorriu, batendo com as pestanas enquanto tentava parecer tímida.

Ah, na verdade, eu.. Sirius se remexeu, inquieto e incomodado.

Ele não é bom a astronomia, querida. a voz tão característica de June se fez soar. Ela avançava calmamente até eles, Mulherzinhas, de Louisa May Alcott, pousado debaixo dos seus braços cruzados. Mas eu sou. Se ainda estiver precisando de ajuda depois disso, pode ter a certeza que não me incomodo de te ajudar. — devolveu o sorriso que a lufana dava a Sirius cinco segundos atrás.

Bem, eu... Eu tenho que ir, depois a gente combina isso. embaraçada, Martina se apressou a sair em passos descordenados.

Devo admitir, adoro uma mulher ciumenta. Sirius piscou o olho.

Não são ciúmes, é preocupação pelas notas que a pobre garotinha teria caso você lhe desse "explicações". fez aspas com os dedos indicador e médios de ambas as mãos.

𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐄𝐓, sirius blackWhere stories live. Discover now