Capítulo 13

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— Eu sabia que você não iria querer sair, então trouxe a comida até aqui. Eu tinha que ter um plano B, e convenhamos, por mais que seja tentador te arrastar daqui até um restaurante, a minha ideia foi ótima.
Ok, ponto para ele. Tenho que dar o braço a torcer e admitir que ele é um cretino inteligente.
— Alias, adorei o pijama. — Ele desviou os olhos para o meu corpo. Meu traje não era dos mais adequados, era um short preto curto e uma blusinha de alcinha branca.
— Deixa de ser tarado! O que trouxe aí? — Desconversei.
Ele tirou várias embalagens de comida, que pelo visto era italiana, acertou em cheio. E por último tirou uma garrafa de vinho, claro, como sempre querendo me embebedar. Ok, isso pode até ser uma calúnia, já que fui eu que enchi a cara da última vez, e por conta própria.
— Ok, a que devo a honra dessa visita?
— Sente-se por favor, vamos jantar e depois discutimos. — Ele sorriu e piscou.
Não questionei, porque minha fome era maior. Coloquei os pratos e os talheres na mesa e a primeira coisa que ele fez foi abrir o vinho e nos servi.
— Tenho que admitir, você acertou totalmente. — Finalmente quebrei o silêncio após comer até não sobrar espaço no meu estômago.
— Isso foi um elogio? — Vi ele sorrindo. Idiota. Nem para ouvir e concordar ele serve.
Peguei a garrafa e segui para a sala. Sentei no meu tapete fofinho e liguei o filme novamente. Vi ele se sentar ao meu lado. Discretamente, percebi ele chegando cada vez mais perto de mim.
A garrafa a minha frente tinha apenas os rastros do que antes seria bebida, porém conseguiu fazer um estrago no meu querido tapete com o pouco que restou. Eu levantei rapidamente com intenção de buscar algo para limpa-lo, afinal eu amava esse tapete, mas um pouquinho alegre, acabei tropeçando e caindo no colo de Jake e comecei a rir. Encarei ele com a cabeça em seu colo.
— Você fica mais bonito com essa barba. — Soltei. Sabia que amanhã eu iria me arrepender.
— Obrigado gata. Esqueci de como você fica sincera com um pouquinho de álcool.
— Eu estou levemente alterada, mas não vou deixar você se aproveitar de mim dessa vez. — Ok, acho que fiquei um pouco bipolar nesse estado. Levantei do seu colo o encarando.
— Eu nunca me aproveitei de você. — Olhei bem em seus olhos erguendo uma sobrancelha. Ou pelo menos na minha mente eu ergui.
— Você confirmou. — O acusei imediatamente.
— Não! Você deduziu por conta própria. — Deu de ombros. Cretino.
— Você me fez acreditar nisso. Você — Me levantei, dessa vez com mais cuidado. Apontei um dedo em sua direção. — Não fez questão de desmentir.
—Você dormiu como um bebê. E ainda roncou. — Sorriu, tirando todo autocontrole que me restava. Segui em sua direção começando a estapeá-lo. Ele ergueu o braço rindo da minha crise de histeria. Em um ponto em que ele estava deitado no meu tapete e eu sentada sob ele já cansada de tudo isso, ele parou de rir e segurou meus braços, rapidamente invertendo nossas posições. Olhei em seu rosto e ele já não tinha mais nenhum traço da graça que havia antes.
— Foi duro resistir da outra vez gata. Como nunca havia sido. Você me deixou maluco e tive que usar todo meu autocontrole para te colocar pra dormir naquele noite. — Sua sinceridade me pegou desprevenida. — Me diga que está consciente o suficiente para se lembrar disso amanhã. — Os muros que eu geralmente ergo pareciam ter ido dar uma volta no Alasca, porque não vi nenhum quando tudo que fiz foi concordar com a cabeça. Foi tudo ele precisava.
Senti ele me erguer do chão e me carregar pelo corredor, mas parou em frente as várias portas.
— Onde é o seu quarto? — Engoli em seco e apenas apontei para a primeira porta a esquerda.
Ele me depositou com cuidado na cama e desceu uma das alças da minha blusa. Começou uma trilha de beijos desde o meu ombro subindo lentamente, passando por toda a extensão do meu pescoço até chegar na minha orelha, onde começou pequenas mordidas. Ele olhou nos meus olhos como se pedisse permissão.
— Só não faça eu me arrepender amanhã. — Sussurrei.
Senti ele se aproximando e pude ver ele fechando a distância que nos separava. Ele me beijou lentamente, sabendo que teríamos todo o tempo a nosso dispor. Coloquei minhas mãos em seu pescoço o trazendo ainda mais para perto, puxando levemente seus cabelos o fazendo soltar um gemido baixo. Ele parou o beijo e tirou sua camisa. Puxou lentamente a minha blusa e em seguida meu shorts, me deixando seminua e exposta a ele, mas eu nem me importava, só queria ser dele esta noite. Vi na penumbra que estava o quarto, ele tirar os jeans.
Levei um susto quando ele subiu na cama e rasgou minha calcinha com certa força, e colou nossos corpos.
Ele continuou sua trilha de beijos pelo meu corpo me fazendo suspirar e soltar pequenos gemidos conforme ele atingia pontos mais sensíveis.
— Você não vai conseguir esquecer essa noite nem se tentar baby. — Ele sussurrou mantendo seus lábios sob a minha pele.

*****
Eai gente? Qual será a reação dela amanhã? 😬😬😬

Presa a você - (AMAZON)Where stories live. Discover now