Capítulo 1 ✔

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Governar a máfia vermelha nunca foi o meu sonho. Meu sonho era ser professora de artes. Porém quando os meus pais morreram em um acidente não me restou outra opção. Tinha que cuidar da minha irmã mais nova, Eloysa, que na época tinha dez anos.

Aceitei o poder de comandar aquele exercito de homens e mulheres, mas não estou nessa sozinha, um amigo do meu pai me ajudou e me ajuda muito a governar todo esse império, mas é claro que a palavra final é sempre minha.

Eliot Jones, amigo de meu pai é como se fosse um pai pra mim, nos damos super bem, somos ótimos parceiros, a única pessoa que não gosta muito disso é a filha mimada e metida de Eliot, Violetta Jones.

Minha braço direito e amiga Roberta diz que Violetta tem inveja de mim pois sou bastante respeitada e temida por todos.

Sou chamada nas ruas como a rainha da máfia, mas não é somente de rainha que sou chamada, diaba também é um dos diversos apelidos que já ouvi. Dizem até que sou a dona do inferno.

Eu não me importo com esses apelidos à minhas costas, por tanto que respeitem a mim e a minha irmã está ótimo.

Eloysa, minha irmãzinha caçula, tem uma vida normal apesar de tudo, vai a escola, as suas aulas de violino e passeia com as poucas amigas que tem. Elo - é assim que a chamo carinhosamente - é uma ótima menina é doce, amável, carinhosa tudo o que um dia eu fui.

A amo tanto que sou capaz de matar o mundo por ela. As vezes brigamos pois ela não gosta que os seguranças fiquem atrás dela mas faço isso pela sua proteção e não ligo para suas reclamações.

Elo teve e tem de tudo, mas não é mimada, é humilde e sempre que pode vai a festas de caridades. Eu nunca a proibi de nada.

—Mana... —ouço o meu tão característico apelido e me viro para observar Elo na porta de meu quarto. —Hoje eu tenho uma festa de caridade pra ir, vamos comigo? —pergunta entrando em meu quarto com um vestido longo preto e os belos cabelos loiros presos em um coque, sua maquiagem bem leve.

Ela me lembra tanto a mamãe.

—Hoje é que eu não posso mesmo Elo, tenho que resolver um assunto sério. —digo calma, estou terminando de me arrumar, colocando uma jaqueta preta.

—Tem certeza que não pode mandar outro no seu lugar? Por favor Eloah vamos comigo, você nunca pode. — ela faz beicinho e eu quase cedo mas não posso, eu mesma tenho que resolver isso.

Eloysa é a única capaz de fazer meu coração derreter.

—Não posso Elo, desculpa. Tenho eu mesma que resolver isso. São as armas novas. Eu tenho que checar. — digo a puxando para um abraço.

—Tá bom. — diz revirando os olhos.

—Não revire os olhos pra mim mocinha. — digo dando um tapinha em sua bunda e ela sai correndo sorrindo do meu quarto.

****

Chego ao local de encontro no horário marcado. O caminhão com as armas que pedi já está estacionado.

Paro meu carro ao lado do caminhão e desço, os motoristas do caminhão também, acho que o magrelo alto de boné irá desmaiar a qualquer momento.

—Estão todas aí? — pergunto abrindo as portas traseiras do caminhão, subo no mesmo com facilidade.

Começo a abrir as caixas grandes de madeiras para conferir. Vou retirando as armas e as olhando com cuidado.


—Estão todas aí, não precisa abrir tudo. — o mais baixo barbudo com uma tatuagem no pescoço diz quando abro a segunda caixa, me viro para olha-lo e ele está com uma arma apontada pra mim.

Fico o encarando por um tempo, e ele parece nervoso.

—Tem certeza de que quer fazer isso? — pergunto séria virando a cabeça um pouco para o lado.

Caminho descendo devagar do caminhão e ele se afasta, está com uma Glock com silenciador em punho.

—Eu tenho que fazer. — ele destrava a arma e engatilha.

Continuo olhando para ele mexendo a cabeça de um lado ao outro, analisando-o.

—Tudo bem então. — dou de ombros e numa fração de segundo chego mais perto e soco seu rosto ele cambaleia para trás zonzo.

O magrelo alto se assusta e corre. O que ainda está armado aponta a arma para mim novamente e atira, porém erra.

Ele se atrapalha e essa é a minha deixa. Agarro seu pulso com a arma bem forte e chuto sua coxa e logo depois dou uma joelhada em sua barriga, ele cai ao meus pés de joelhos reclamando de dor.

Tiro a arma de sua mão e aponto para sua testa. Ouço-o clamar por misericórdia mas eu não me importo atiro, e ele cai sem vida espalhando sangue por todo o chão.

Subo no caminhão novamente para conferir as armas e vejo que somente quatro caixas estão com armas verdadeiras o restante é de brinquedo. A raiva sobe e empurro uma das caixas com as armas falsas pra fora do caminhão.

Os meus seguranças pessoais chegam correndo querendo saber o que aconteceu.

—Quero o vendedor dessas armas morto amanhã. Entenderam? AMANHÃ. — eles concordam e eu desço do caminhão. — As armas de verdade vocês podem pegar e guardar no lugar de sempre, as outras joguem fora, queimem o que for.

Dou as costas e ando até meu carro antes de entrar vejo o magrelo alto agachado em um canto escuro com medo, quando ele percebe que o vi sai correndo para a mata.

Acabo sorrindo.

Idiota.

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Primeiro capítulo atualizado. 🌹

Para quem está relendo ou vai começar a ler com a versão atualizada receba um grande beijo online 😘😘

Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora