Eloah Rivera: A Rainha da Máfia.

Capítulo 7 ✔

Chegamos a casa de Eliot as sete horas ele nos recebe com um grande sorriso no rosto, vejo que ele não ficou feliz em saber que Roberta não viria.

Mas expliquei a ele a situação e ele entendeu.

Nos sentamos a mesa e Violetta vem com sua arrogância e se senta a minha frente como sempre.

—Com licença meninas, preciso atender. — diz Eliot apontando para o seu celular que tocava sem parar, ele se vai e nos deixa a mesa.

Violetta olha para Sally e depois pra mim se inclina sobre a mesa e fala num tom que ela acha ser sussurro.

—Quem é essa? Uma morta de fome? Já viu as roupas dela? —diz em um tom como se fossemos melhores amigas, aquelas amigas escrotas de escola.

Eloysa está pronta para responder quando Sally olha para ela e nega com a cabeça.

—Se eu fosse uma morta de fome provavelmente você não estaria aqui. — Violetta olha para Sally confusa. —Eu adoro peixe cru, ainda mais da sua espécie.

—Piranha. — Elo finge uma tosse e eu não me seguro e acabo gargalhando.

—Nunca provoque uma Ross, Senhorita... — Sally olha Violetta de cima a baixo com desprezo. —Jones.

Eliot volta e o mesmo parece não notar o clima pesado na mesa. O jantar é regado a conversa sérias sobre trabalho entre eu e ele. Elo não larga o celular e de vez em quando vejo uns risinhos.

Sally fica provocando Violetta com olhares.

Quando o jantar acaba e já estamos no carro caímos na gargalhada, ainda sobre o assunto do começo do jantar em que Elo chama Violetta de piranha. A melhor parte foi a cara de espanto que Violetta fez.

Deixo Sally em sua casa e vou para a minha, Eloysa diz que o dia com Nick na piscina foi ótimo e que não vê a hora de acontecer de novo.

No caminho conversamos sobre algumas bobeiras.

Chegamos em casa e Elo vai na frente abre a porta e se senta no sofá, estou tirando os sapatos quando Elo solta um grito alto.

Tiro da bolsa o mais rápido possível a minha arma e aponto para o nada.

—Calma eu só tive uma ideia. — diz com as mãos pra cima.

—Porra Eloysa você é maluca? — pergunto irritada, travo a arma de novo e a coloco de volta na bolsa.

—Você quase nunca xinga. — minha irmã idiota cai na gargalhada enquanto sento no sofá. —É engraçado.

Fico olhando para ela séria até que ela pare de rir.

—Eu não estou com sono. E você? —pergunta limpando as lágrimas de tanto que riu.

—Não, também não estou com sono. — minto.

—Vamos assistir um filme? — pergunta toda sorridente e eu não posso negar.

—Vamos!

Elo pega o controle da TV e começa a procurar um filme, depois de uns minutos ela coloca um e começamos a assistir. Não tem nem cinco minutos de filme e eu já estou cochilando.