Capítulo 5 ✔

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—Eloah cadê a Eloysa ela disse que queria que eu ensinasse a ela uns golpes. — Roberta pergunta entrando em meu escritório.

Levanto meu olhar e ela está com Sally.

—Ela saiu ainda pouco com um rapaz para um sorvete. E como assim Eloysa quer aprender golpes? —pergunto mexendo em meu computador.

—Eu não sei, ela só pediu para que eu a ensinasse. —diz dando de ombros. — Saiu é? —pergunta toda sorridente.

—Sim, mas acho que são só amigos. — digo sorrindo e largo o computador me encostando na cadeira.

—Você conhece o menino? — pergunta se sentando à minha frente com seu uniforme preto.

—Conheço, é um dos James, da floricultura. — digo sorrindo de lado.

Os James são muito bons.

—Ah então é gente boa. E você? quando vai arranjar um rei a sua altura? — pergunta ainda sorridente.

Lá vem ela com esse assunto. De novo.

—Não existe rei a minha altura. — Digo e faço minha cara séria e sedutora brincalhona para ela.

Ela me olha séria e revira os olhos.

—Eu gostei. —Sally diz levantando as sobrancelhas dando um meio sorriso.

Pisco pra Sally que cai na gargalhada, Roberta continua séria.

—Um dia minha cara Eloah você vai encontrar alguém. E eu estarei aqui para assistir a sua queda. — ela diz se levantando e saindo.

Roberta vive com esses assuntos de amor, só porque é casada e tem dois filhos.

—Eloah eu vim te falar uma coisa que eu vi hoje. — Sally diz um pouco baixo.

—O que foi? —dou a ela toda a minha atenção.

—Vi o Luciano sabotando uma das minhas bombas. Na hora eu nem falei nada, preferir vim direto falar com você. —diz ainda mais baixo.

—Sally isso é muito sério. Tem certeza de que era ele?

—Sim tenho, olha eu até tirei uma foto. — ela me mostra o celular e realmente é Luciano, ele está colocando alguma coisa dentro da bomba. — Acho que ele pode ser algum infiltrado da pessoa que quer te matar.

—Bem pensando Sally, reúna pra mim todos por favor. — digo já me levantando.

—Ok. Quando todos estiverem prontos eu venho te avisar.

Ela sai da sala e estou fervendo de raiva.

Ligo para a Lia para saber de Elo e ela diz que está tudo sobre controle.

Dez minutos depois Sally retorna e eu a sigo até o jardim onde estão todos os soldados.

—Boa tarde vermelhos. — falo alto e claro.

Ouço um coro de Boa tarde senhora Rivera em troca.

—Bem, hoje recebi uma informação de que entre vocês existe um infiltrado. E tenho provas. Quero que essa pessoa se entregue, deixarei ela viver e sair daqui andando. — digo numa falsa calma e observo as filas muito bem alinhadas de homens e mulheres.

Passo o meu olhar por todos e vejo Luciano parado em seu lugar fingindo não ser com ele.

—Vamos lá não tenho o dia todo. — Digo ríspida e ando um pouco à frente, faço cara de tédio e o silêncio reina entre eles.


—Ok então, vamos brincar

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—Ok então, vamos brincar. — digo e vejo um certo medo nos olhos deles menos nos de Luciano. — Estão vendo essa arma? —pergunto tirando minha arma do cos da calça e mostrando para eles no ar.

Eles permanecem quietos na fila olhando para frente.

—Eu vou fechar os meus olhos e vou apontar minha lindíssima glock. — beijo o cano da arma. — E atirar até que o infiltrado apareça.

Fecho os olhos e aponto a arma em várias direções e paro na direção de Luciano de propósito.

—Eu falo, EU FALO. — ele grita e eu abro os olhos lentamente.

—Lu-ci-a-no. — digo cada sílaba bem devagar e ando até ele com a arma apontada para o seu peito. —O que você tem para me falar? — pergunto irônica e vejo medo em seus olhos.

—Você sabe. — ele diz em um sussurro e treme um pouco as mãos.

—Oh, eu sei? O que eu sei? — encosto a arma em seu peito e ele fecha os olhos depois os abrem. Posso ver o suor descendo de sua testa.

Todos os outros olham para nós.

—Vamos lá Luciano, me diz. — forço a arma em seu peito.

—Você prometeu que... — engole seco. — Se contasse a verdade você iria deixar sair daqui vivo.

—Uhum. —mexo a boca de um lado ao outro sem deixar os seus olhos.

—Eu sou o infiltrado. — ele diz fechando os olhos e eu tiro a arma de seu peito, dou as costas para ele indo para o meu lugar.

—Vai me contar quem colocou você aqui dentro e o motivo? — pergunto e vejo algumas pessoas chocadas com minha atitude de não matá-lo no momento em que soube sua traição.

—Não. — ele diz e vejo orgulho em seus olhos.

—Você trabalha aqui a mais de dez anos Luciano, tem tudo do bom e do melhor, tem certeza que não quer me dizer quem te colocou aqui dentro? — pergunto com a falsa paciência.

—Não irei dizer. — diz estufando o peito.

O analiso por alguns segundos, pendo a cabeça para um lado e para o outro.

—Resposta errada. — aponto a arma para ele e atiro duas vezes em seu peito.

Os soldados se abaixam e eu recoloco a arma de volta em minha cintura.

—Qual é a primeira regra? — pergunto alto e claro eles se levantam e olham para frente novamente.

—Não confie em um vermelho. — todos respondem ao mesmo tempo em um coro excepcional.

—Dispensados. — falo dando as costas entrando na mansão.


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Quinto capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora