Capítulo 2 ✔

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Na manhã seguinte acordo cedo como sempre, tomo café com Eloysa e desejo a ela uma boa aula.

Estou indo para o centro de treinamento dos meus soldados mafiosos. Pedi a Roberta, capitã e treinadora de todos eles, que os reunissem para uma pequena reunião pois eu queria falar.

Chego ao centro de treinamento dando bom dia a todos que se encontram em uma fila perfeitamente alinhada. Todos com roupas pretas e com o emblema da minha máfia, uma rosa vermelha.

—Bom, Convoquei essa reunião pois ontem quando fui buscar o novo armamento fui surpreendida com armas falsas e uma tentativa de morte. — todos suspiram assustados e eu continuo. — Mandei Wendel e Kaick resolverem o problema com o vendedor. — eles entendem o recado de "resolverem o problema".

—Porém acima desse vendedor a outra pessoa e eu não sei quem é e suspeito fortemente de que é essa pessoa que quer me vê morta.

Roberta está parada ao meu lado prestando atenção em tudo assim como os outro.

—Sabemos que para esta pessoa estar acima de tudo ela é bastante perigosa e influenciável, então aqui está a missão de vocês. Descobrirem quem está por trás disso. Boa sorte. — dou as costas e vou me retirando porém a voz alta e grossa de um dos soldados me faz parar.

—E o que ganhamos com isso? Se ele tentou matar a senhora, a rainha da máfia o que vai fazer com um de nós caso descobrirmos quem ele é. — todos se surpreendem com a sua audácia.

Me viro de frente para a tropa novamente e caminho até eles.

—Qual é o seu nome? —pergunto completamente séria ao rapaz.

—Luciano Scott. — diz alto e com orgulho.

—Luciano. O que vocês ganham com isso? Bom, Salário. Eu pago todos muito bem para isso. Ninguém aqui foi forçado a entrar, foram todos selecionados e só foram selecionados por que se candidataram ao seus cargos correspondentes. Então mais alguma pergunta? — olho bem no fundo de seus olhos e levanto uma sobrancelha.

—Você acha que só porque é filha de Valter Rivera pode fazer o que quiser. — diz um pouco mais alto que o normal e da um passo na minha direção.

Sua ousadia me tira do sério. Como ele ousa a falar do meu pai assim?

—Não. Eu faço porque eu posso. — ando um pouco mais a frente.

Ouço sussurros dos outros soldados perguntando "ele quer morrer!?"

—Espero que não tenhas mais perguntas. — finalizo o encarando de perto.

—Não, não tenho. — diz com um sorriso cínico nos lábios.

—Ah, antes que eu me esqueça. Levanta a voz de novo pra mim e eu coloco uma bala no meio da sua cabeça. — digo sem paciência.

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Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Onde histórias criam vida. Descubra agora