01 de Junho de 2016

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Rosalie Martínez tinha tido um dia cheio.

Tomar conta do escritório de advocacia que tinha sido herdado do avô era uma tarefa muito difícil, mas a única neta da família Martínez adorava. O trabalho, depois do filho e do marido, era a coisa que Rosie mais amava na vida.

A morena entrou em casa e assim que foi recebida aos beijos e abraços pelo filho, seu coração bateu mais feliz. Ela só estava a seis horas longe de casa mas a saudade que tinha do filho era absurda. Quando Sergio lhe beijou a boca, sorriu e perguntou como tinha sido seu dia, Rosie sentiu como se fosse a mulher mais sortuda do universo. E aí de quem dissesse que ela não era.

Mesmo com a cabeça cansada, deixou a pasta no sofá, tirou o salto alto, correu com o filho até o quarto de brinquedos e brincou com os novas peças de montar que o pequeno tinha ganhado no dia passado do tio Daniel. O inglês tratava o pequeno como se fosse um irmão mais novo e tanto Sergio quanto Rosie adoravam aquilo.

- Eu preciso de um banho. Você toma conta dele? - perguntou manhosa para o jogador.

- Fique tranquila. - respondeu e lhe deu um selinho. Rosie saiu do quarto e quando Sergio encarou o filho, o menino sorria como se tivesse visto alguma cena dos seus desenhos animados preferidos. - Sua mãe é incrível, sabia?

- Mamá. Ela é. - respondeu e voltou sua atenção para os brinquedos novos.

Até o pequeno da casa sabia o quanto Rosalie era uma pessoa incrível. Mas só Sergio sabia o quanto sentia falta da mulher, mesmo estando com ela todos os dias exceto quando tinha jogos fora. Os dois sempre estavam cansados demais para se entregarem um para o outro da forma mais íntima possível. O jogador era paciente e sabia muito bem que deveria esperar. Rosie era Rosie. Ela estaria ali quando tivesse pronta novamente.

A advogada sentia cada parte do seu corpo sentir saudade do corpo do jogador, só que Junior dominava a sua cabeça e como mãe de primeira viagem, tudo deveria ser voltado para o filho. O pequeno, algumas semanas atrás, tinha até começado a dormir com o casal. O que dificultava ainda mais.

Sergio colocou a criança no berço e encheu ele de brinquedos no momento em que Rosie respirou fundo e entrou na banheira. Seria uma excelente ideia se o jogador aparecesse ali. E como se estivesse lendo seus pensamentos, Ramos apareceu na porta do banheiro do quarto.

Rosalie sorriu e como se fosse um convite, ele tirou a camisa branca que usava.

- Junior... - a advogada murmurou o nome do filho quando o noivo entrou no banheiro e a viu nua dentro da banheira.

Tinha sido um dia longo no trabalho e Rosie só queria relaxar. Mas ter Sergio ali parecia ser muito mais relaxante.

- No berço, com todas as barras de proteção levantadas e com inúmeros ursos. - a mulher sorriu satisfeita e ele tirou o short que usava. - Ele ficará bem. - sussurrou quando entrou na banheira fazendo com que um pouco d'água saísse. - E nós também. - beijou o pescoço de Rosalie e em seguida mordeu o lóbulo de sua orelha.

No mesmo instante que a água da banheira pareceu ficar ainda mais quente, Rosie cedia um sorriso em seus lábios, seus pensamentos estavam tão focados no marido quanto as mãos dele que puxavam seu corpo para mais próximo, se é que aquilo era possível.

Sergio ergueu seu olhar por um instante observando atentamente cada detalhe do corpo da mulher que estava em sua frente. A sua Rosie. E então passeou sua boca por todo o pescoço dela, mordendo levemente, beijando e deixando pequenos rastros que teriam de ser escondidos por maquiagem no dia seguinte. Ela não se importaria nenhum pouco de acordar mais cedo.

Sem nenhum aviso, após o primeiro suspiro do homem ecoar por todo banheiro, Rosie aproveitou para levar seu corpo para cima do jogador, apoiando suas mãos nos ombros despidos dele. Sergio manteve suas costas retas, sentindo que a banheira poderia ter sido esvaziada no momento que metade da água escapou pelos movimentos da morena.

Hold On, We're Going Home • SERGIO RAMOSWhere stories live. Discover now