Capítulo 4 | Será que existe sanidade?

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Olá pessoal, não consegui atualizar ontem porque foi tudo muito corrido. Sexta eu fui em um evento e no sábado precisei ajudar minha vó.. ENFIM, AO QUE IMPORTA!!! TAEKOOK ESTÃO COMPARTILHANDO O MESMO NEURÔNIO... Digo, a mesma mente kkkkkk

Jungkook ver:

Acordei com uma forte luz no centro de minha cabeça balançando lentamente de um lado para o outro e apenas com força o suficiente para focar minha visão no que aquilo seria, percebi que era um candelabro velho. Eu estava em um quarto que não possuía nada além da cama que eu estava deitado, um baú e um guarda-roupa velho. Tudo naquele quarto parecia bem desgastado e feito de madeira. O chão não possuía nenhum tapete se quer e nas paredes havia mofos espalhados o que explicava o ar úmido e fétido.

Eu não me lembrava de muita coisa, mas sabia que tinha sofrido um acidente... Os cavalos estavam correndo demais - pensei. Logo uma mulher entrou no quarto, o que me parecia ser uma freira que trazia uma vasilha de água com panos.

- Senhora, onde eu estou? - Perguntei tentando me mover.

- Está em um convento próximo do acidente que sofreu. Procure não se mexer tanto, você sofreu algumas lesões e o médico não chegou ainda para te examinar. Enquanto isso, trouxe um pouco de água e um pano limpo para você se limpar. Se conseguir, claro. - disse a mulher depositando a vasilha em cima do baú. Com uma aparência serena, a mais velha já tinha todos os seus cabelos grisalhos e marcas no rosto que demonstravam que já tinha bastante idade. Era magra, mas andava um pouco corcunda.

- Obrigada por se preocupar, mas eu preciso ir para a minha casa urgente. Minha irmã está doente e eu não posso esperar por tanto tempo. - Disse tirando a manta que cobria meu corpo. Contudo, quando tentei sair a dor na lombar me fez voltar automaticamente para a posição que eu estava. - Acho que é melhor eu ficar mais um pouquinho aqui.

- Acho que é melhor, meu filho. É bom ver um rosto novo no convento, mesmo que seja nessas circunstâncias. - disse me examinando dos pés a cabeça com um sorriso doce no rosto. - Ainda mais alguém não italiano. Você veio de onde? Japão?

- Da Coreia na verdade. Meus pais vieram para cá jovens quando eu tinha apenas dois anos. - Me endireitei na cama.

- Entendo, a imigração anda bem comum nesses tempos... Vou te deixar um pouco sozinho para que descanse. - disse a mais velha saindo pela porta que havia entrado.

Ficando sozinho mais uma vez consegui perceber alguns melhores detalhes do quarto e fazia sentido que eu estivesse em um convento. O cômodo tinha duas cruz, uma rente a minha cama acima de minha cabeça e a outra na porta. Estava pensando em mandar uma carta para a minha mãe explicando que demoraria mais do que o esperado quando senti uma forte pancada na cabeça e grite.

- Ai mas que merda é essa? - coloquei os braços para cima intuitivamente achando que algo caiu sobre minha cabeça. Mas não tinha nada.

-Quem é você e o que tá fazendo na minha cabeça? - uma voz rouca falou dentro da minha cabeça o que me fez saltar para fora da cama mesmo com a dor que estava sentindo.

-Crê em Deus pai. Você é um demônio que está na minha cabeça? - Eu disse olhando ao redor e não vendo nenhuma alma se quer.

-EU QUE TE PERGUNTO QUEM É VOCÊ? EU SÓ POSSO ESTAR DELIRANDO!!! - Aquela voz gritou dessa vez o que me deu uma baita dor de cabeça repentina.

- Olha eu não sei quem ou o que você é, mas fala baixo que eu ACABEI DE SOFRER UM ACIDENTE! - Eu disse o mais firme possível, mesmo morrendo de medo e pegando a cruz que estava na parede.

- Eu tenho certeza que isso é efeito do acidente que eu tive e que essa loucura vai passar, eu tenho certeza que isso é efeito do acidente que eu tive e que essa loucura vai passar, eu tenho certeza que isso é efeito do acidente que eu tive e que essa loucura vai passar, eu tenho certeza que isso é efeito do acidente que eu tive e que essa loucura vai passar... - A voz repetia diversas vezes como um mantra.

Our Destiny | • Thk [TERMINADA]Where stories live. Discover now