Capitulo 3: Um conhecido e um desconhecido

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No capitulo anterior...

- Minha filha querida, você viverá, a mamãe te ama muito, você ser especial e se tornará uma mulher incrível cuide de seu pai... – ela vira o rosto para seu esposo – cuide dela, ela é nossa vida, prometa que vai protegê-la... Adeus minhas vidas... Eu... Amo... Vocês...

Ela fechou os olhos, enquanto eu chorava desesperadamente, meu pai se soltará das amarras e agarrava seu corpo já sem vida em prantos, eu chorava sem parar, minha mãe tinha sido morta, morta apenas por ódio, por inveja, mas na época como criança eu não entendia só sentia dor...

Morgana nota um caminho de lágrima escorrendo de seu rosto, rapidamente se recompõe, limpa a lágrima, e levanta da banheira, pega as roupas de banho que estavam perto da pia se enrola, e vai em direção ao seu quarto, abre o guarda roupa, que fora renovado por Niky a pedido de Morgana, pega uma camisola e um hobby, veste, já vestida a bruxa para de frente ao espelho e toca os cabelos presos em uma trança, com um olhar frio e distante ela se dirige até a sacada, apoia-se no parapeito com os braços cruzados, e encara a lua, seus lábios se juntam em uma linha formando um sorriso, seu principal pensamento... Vingança.


Atualmente....


 Lembranças dolorosas da infância da jovem perturbavam seu sonho na primeira noite de volta, Morgana acordara com as mãos envoltas do pescoço com dificuldade de respirar, sentada em sua cama sua respiração descompassada era o único som que se ouvia nos aposentos, levando as mãos a seus cabelos agora bagunçados a bruxa fecha os olhos e apoia às mãos em seus joelhos, com a respiração retornando a normalidade, ela se levanta da cama e vai em direção ao banheiro, de frente para a pia ela encara sua imagem refletida no espelho:

- Um sonho... – ela repete para si mesma – foi apenas um sonho...

Com se fosse para espantar seus pensamentos desviados ao sonho que a perturbava, joga em sim mesma um pouco d'água sob a face, seca com a toalha e volta a sua cama decidida a tentar dormir, claro que não seria fácil, pois acabará de despertar de um sono de cinco séculos, puxada de seus pensamentos por uma sensação de estar sendo observada vira-se rapidamente para a sacada, se depara com uma cobra albina a encarando como se soubesse seus segredos mais profundos, muito estranho na visão da bruxa, ao se aproximar do animal, como se ele pudesse prever oque aconteceria rapidamente se esgueira para fora da residência pela sacada da bruxa.

Ainda parada enfrente a porta aberta da sacada, Morgana a fecha e volta rapidamente para sua cama, deitando-se sob seu travesseiro seus olhos começam a pesar e logo cai em um sono profundo.

Longe da bela casa LeFay, especificamente nos aposentos do orfanato, repousava em uma cama velha e barulhenta o jovem Ridlle, que mesmo tardar da noite estava bem acordado com algo que se assemelhava a um anel que rodava entre seus dedos, tirado de seus devaneios quaisquer que sejam eles, o jovem ouve um rastejar de cobra para dentro de seu quarto, um sorriso se forma no canto de seus lábios, quando se aproxima do réptil colocando sua mão sob a cabeça do animal, sua visão agora era de cortinas balançando, então um quarto, uma moça de cabelos negros de costas para sua visão, o animal se aproxima mais da porta a moça então se vira, lábios bonitos e vermelhos olhos azuis e frios como gelo a bela desconhecida, se aproxima sem medo do animal, então a memória do animal acaba, o jovem bruxo tira suas mãos de cima do animal, fica com a aparência da bela jovem na mente, uma aparência muito familiar, ele tinha certeza que a conhecia mas não lembra de onde, frustrado pela memória fraca ele volta a sua cama logo caindo em sono profundo.

A manhã no castelo LeFay se inicia, Morgana já se encontra em pé de frente para o armário escolhendo algo para usar hoje, ela tinha falado com Niky que hoje iriam ao beco diagonal em Londres, precisava fazer um visita a velhos conhecidos em Gringots, optando por um vestido esmeralda e uma capa verde musgo, vestida, a bruxa chama Niky:

- Niky. – a elfo logo aparece, então Morgana fala – Já preparou tudo? Podemos ir?

- Sim mestra, Niky cuidou de tudinho! Vamos!

A bruxa segura a mão da elfo aparatando de frente ao seu destino, já havia lido sobre o banco dos bruxos, mas não achava que seria tão impressionante assim, entrando pela enorme porta de mármore com a capa ainda cobrindo o rosto a jovem para atrás de um jovem moreno que parecia ter uma pequena discussão com o gerente do banco:

- Senhor infelizmente sua conta esta travada, seu pais pediram o trancamento da conta, devido a gastos exagerados.

- Oque! Como eles podem fazer isso! Tenho que comprar meu material da escola!

- infelizmente não posso liberar a conta, peço que me de licença para atender os outros clientes...

Morgana não prestou muita atenção no que o jovem praguejava quando saiu contrariado do banco, deu dois passos a frente e levantou a cabeça para ver o duende que no momento encarava alguns papeis:

- Abertura de conta? Saque? Ou deposito? – perguntou a criatura sem dar muita importância.

- Solicito uma audiência com o dono do banco... – a pequena criatura da uma leve risada então ela fala.

- E eu desejo ser rico, não me faça perder tempo senhora então já que não deseja nada pode sair – fala o mesmo sem tirar os olhos do papel.

- Ah e mesmo, então eu sugiro que você levante seu traseiro preguiçoso e fale que Morgana LeFay solicitou uma audiência com o dono. – a voz imponente da bruxa sai com um comando frio e cortante, retirando seu capuz e revelando seu rosto.

- Que diab... – o duende ergue a cabeça a sua visão chocada com a presença da bruxa a sua frente ele rapidamente pede desculpas – Mil perdões Vossa alteza, não esperávamos a senhora aqui, irei chama-lo agora mesmo!

Rápido como um raio o pequeno duende sai em disparada para dentro da câmara, logo voltando e falando para a bruxa o segui-lo:

- Por aqui milady, ele está a sua espera.

Ao entrar na sala indicada pelo duende, Morgana logo reconhece o rosto de seu velho amigo, o cumprimentando:

- Que seu ouro cresça... – fala a bruxa.

- Que seus inimigos pereçam. – fala o duende – quanto tempo velha amiga.

- Digo o mesmo Warlock...

Apontando para a cadeira a frente de sua mesa a bruxa se senta, e sorri de canto.

Continua...


Opaaa!!! ta ai mais um capitulo para vocês estou realmente focada em postar todo dia, espero que estejam gostando da nova versão da história, deem o feedback nos comentários, amo vocês!!!!!!!!!!!! bjs!!!! :)

A Herdeira LeFayOnde as histórias ganham vida. Descobre agora