Capítulo 4: Encontros desconhecidos

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Anteriormente....

Rápido como um raio o pequeno duende sai em disparada para dentro da câmara, logo voltando e falando para a bruxa o segui-lo:

- Por aqui milady, ele está a sua espera.

Ao entrar na sala indicada pelo duende, Morgana logo reconhece o rosto de seu velho amigo, o cumprimentando:

- Que seu ouro cresça... – fala a bruxa.

- Que seus inimigos pereçam. – fala o duende – quanto tempo velha amiga.

- Digo o mesmo Warlock...

Apontando para a cadeira a frente de sua mesa a bruxa se senta, e sorri de canto.


Atualmente...


Em uma sala nos andares superiores do banco, Morgana se encontrava sentada de frente para o velho duende:

- A que devo a honra de sua visita minha cara amiga.

- Preciso de ajuda com camuflagem de assinatura mágica, e de informações sobre uma poção...

- Posso ajuda-la com ambos, como um presente não irei cobrar.

- Nem pense nisso, não vim aqui com a intenção de pedir caridades, tenho mais que o suficiente para paga-lo, não posso deixar que fizesse de graça.

- Tudo bem, apenas pense como uma troca de favores, você e amiga dos duendes, não custa nada para nós ajuda-la.

- Tudo bem, mas só dessa vez.

Morgana sacode a cabeça e relaxa seus ombros sob a cadeira, Warlock a encara por uns instantes, e então se pronuncia:

- Posso esconder que você e a verdadeira Morgana, mas não posso esconder seu traço mágico...

- Levando em conta que esse tal de ministério foi criado séculos depois da minha "morte" isso não será problema, eles nunca viram minha assinatura mágica então não terá problema.

- Já pensou em como ira se camuflar entre os bruxos atuais? – questiona o duende.

- Sim, em partes... – Fala a jovem levemente pensativa – Pensei em entrar no penúltimo ano na escola de Hogwarts, levando em conta minha aparência, consigo me passar por uma adolescente.

- Ótimo, prepararei um documento informando que a senhora foi transferida de outra escola, entregarei pessoalmente ao diretor – o duende para e se lembra de uma questão – já pensou oque vai fazer a respeito do sangue azul? Já deve ter descoberto que atualmente não e mais comum, e o sobrenome também...

- Sobre o sobrenome não se preocupe posso ser uma herdeira da casa LeFay que contem o mesmo nome de sua antepassada, o sangue você terá que falsificar o teste, confirmando que tenho sangue normal, e que o teste já foi feito na minha antiga instituição, não quero atrair atenção desnecessária.

Após os dois decidirem os termos e assinarem um contrato sobre eles, o duende informa que em uma semana ela deve vir novamente ao banco para retirar alguns documentos, encerrando o dialogo entre eles, a jovem se despede do pequeno ancião, e se retira do banco, já nas ruas do beco diagonal, a bruxa se recorda de que tem que passar em algumas lojas, e também pegar uma varinha pra se disfarçar.

O primeiro local de sua visita e a livraria, onde sai com sacolas e sacolas de livros sobre os mais diversos assuntos, logo segundo para a loja de varinha na esquina da pequena rua.

Ao adentrar na loja logo nota-se que muitas caixas de encontram aglomeradas nas paredes, ela sentia a energia contida nas caixas, um pouco distraída a jovem não nota um velhinho que a chama dando-lhe um leve susto:

- Oh, olá minha jovem, procurando algo para sua varinha?

- Ah, olá senhor – disse simpaticamente – na verdade acabei quebrando a minha em uma viagem, estou aqui para comprar outra varinha – disse tão convicta que nem parecia que estava mentindo na cara dura.

- Ah, mas e claro acidente acontece não é mesmo, mas a senhorita deveria tomar cuidado com sua varinha. – disse o ancião a repreendendo – sem ela a senhorita não poderá usar magia, sobre isso não me lembro da senhorita ter comprado alguma varinha aqui em minha loja, e uma aluna transferida?

- Ah, sim, irei iniciar o sexto ano em Hogwarts.

- Desse modo, seja bem vinda senhorita...

- LeFay, Morgana LeFay.

- Pelas barbas de Merlin! Uma herdeira da casa perdida! – o senhor a encarava embasbacado – muito bem senhorita LeFay, vamos achar uma companheira para a senhorita.

O senhor então se afasta olhando entre as prateleiras, Morgana encara uma caixa de madeira negra escondida em um canto isolada, então ela fala:

- O senhor pode me trazer aquela caixa por gentileza? – ela fala apontando para a caixa escondida entre a multidão de varinhas.

O bruxo com um pequeno receio vai até a caixa e a pega, era uma caixa de madeira negra com um símbolo de um corvo e um brasão talhado na mesma, trazendo a caixa até ela fala:

- Não achei que essa varinha voltaria a ser usada depois de tantos séculos... – ele então faz uma pausa, deixando a bruxa confusa – esculpida a mão pela antiga dona, feita de carvalho branco, inflexível, 29 cm, núcleo duplo de fios de cabelo de uma banshe e penas de asas de uma coruja das neves, bem a teste...

Confiante a bruxa pega e empunha a varinha, sentido um calor e um brilho dourado a envolver, sorrindo satisfeita com a aquisição a bruxa paga o valor ainda com o senhor chocado e sai da loja, guardando as coisas em suas vestes acaba trombando fortemente com uma pessoa enquanto estava distraída:

- Peço desculpas senhorita – diz o jovem que havia segurado a cintura da jovem, pois caso contrario iria de encontro com o chão – estava distraído e não prestei atenção peço perdão.

- Não tem problema, mas recomendo que preste atenção na próxima vez, quase me derrubou senhor – diz Morgana levemente irritada limpando as vestes, rapidamente olhando para cima encarando os olhos negros do jovem que a encarava friamente.

- A senhorita também deveria, pois não era apenas eu que não prestava atenção enquanto andava, com licença. – fala o jovem se retirando do local.

- Ora, esses jovens dessa época são muito arrogantes, por Magic dai-me paciência! – a bruxa fala contrariada aparatando para seu castelo.

No beco diagonal, o jovem Ridlle andava tranquilamente, um pouco irritado com a senhorita que quase o leva a o chão, ela nem se quer teve a decência de lhe pedir desculpas, e nem se quer havia retirado o capuz para agradecer por não ter a deixado cair, era inútil se importar com pensamentos tão triviais, quando tinha uma identidade de alguém para descobrir, seu alvo, a jovem do castelo LeFay que lhe roubara o sono noite passada, poderosa e misteriosa, um enigma desafiante para o bruxo, ele sorri suavemente de canto antes de adentrar Gringots...

Continua... 


oie povinho, então kakka esqueci de postar ontem, para compensar hoje saem dois ok, espero que estejam gostando, deixem seu feedback nos comentários, amo vocês BJS!!!!!

A Herdeira LeFayOnde as histórias ganham vida. Descobre agora