Capítulo 8: Vigilante da noite

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Anteriormente...

(...) Após escrever a carta, ela sela a mesma entregando-a a cobra que logo some.

No caminho para a biblioteca, Morgana pensa sobre como lidar com o ministério, que a mesma achava que não traria dor de cabeça, e que pelo visto estava totalmente errada.

Já no grande salão repleto de livros, ela procura por um assunto especifico: Sono dos séculos, par começar a se vingar do antigo amigo, deveria primeiro descobrir como foi atingido pela primeira vez, o sorriso estampado no rosto da bruxa deixava claro que faria dez vezes pior do que Merlin.

Continua...


Atualmente...


Horas já haviam se passado, Morgana passará a tarde com a cara enfiada em livros, anotações de todos os tipos cercavam a sua mesa, quando resolveu dar uma pausa perceberá que o sol já estava se pondo, com um gesto de mão ela empilhou os livros e organizou as anotações em ordem.

Deixando a biblioteca, ela seguia a caminho do jardim, alguns elfos andavam pelo corredor enquanto ela passava todos que passavam se curvava em sinal de respeito, a bruxa apenas acenava a cabeça em agradecimento.

Ao adentrar o jardim, ela se senta sob a grama e observa o por do sol, uma coisa tão bonita, mas ela nunca tinha parado para admirar as coisas ao seu redor, agora tinha tempo, mesmo que por um curto período ela desejou que o tempo parasse ali mesmo, o brilho fraco do sol refletia em seus olhos, ela então se relembrou da época em que ela, Merlin e Arthur corriam pelos jardins sorrindo, eram tempos bons, pena que de Merlin ela agora sentia repulsa e de Arthur o que sobrou foi um vazio, sua morte precoce havia abatido a jovem durante anos, e mesmo agora ainda a machucava, ela amará o príncipe e ele a amará de volta, sua partida ficaria marcada para sempre no coração e mente da princesa.

Algumas semas se passaram, e o dia em que a jovem falaria com os outros súditos se aproximava, ela trocava cartas diariamente com lorde Slytherin, haviam criado uma espécie de amizade, era difícil distinguir, ela ainda não confiava totalmente no Lorde, e tão pouco ele nela, mas parecia que a confiança entre eles estava crescendo, as cartas muitas das vezes eram sobre assunto triviais, algumas continham importantes informações, nesse momento Morgana enviava uma resposta a sua última carta, recostada no parapeito da sacada, a jovem nota uma pessoa a observando de trás das árvores, seu olhar se fixa na imagem, lançando um feitiço e transfigurando uma escada com um abano de mãos ela caminha até a sombra, mas ao se aproximar a mesma some – estranho – pensou a jovem – tenho a impressão de já ter visto essa pessoa antes, mas quem era?

Longe dali, Tom respirava ofegantemente, com as mãos no peito, ele havia aparatado as pressas quando percebeu que seria pego, ele vinha observando a jovem bruxa com mais frequência do que gostaria, além das cartas trocadas, ele queria mais, estava em choque pois nunca havia visto alguém transfigurar um parapeito em uma escada com um aceno de mão, a professora minerva talvez fosse habilidosa, mas a LeFay era impressionante, o jovem que já havia se interessado na herdeira antes, agora que sabia da imensidão do seu poder, precisava conhece-la melhor, mas a proteção do castelo não o deixava chegar mais perto do que a distancia que havia chegado, o único jeito era aguardar, ou aparecer na reunião de territórios que ela faria, afinal a propriedade Slytherin era localizada no domínio das terras LeFay.

Um sorriso lhe adornava os lábios, ele tinha um plano para conhecê-la:

- My Lady parece que nós, iremos nos ver antes do previsto...

No escritório escondida atrás de uma enorme pilha de documentos se encontrava a jovem Morgana, já havia recebido sua carta de Hogwarts, precisava deixar tudo em ordem para o inicio do ano letivo, Niky e o Mordomo estariam à frente dos cuidados do castelo enquanto estivesse fora, ela tinha coisas para resolver na escola, papeis e mais papeis enchiam a mesa, cansada de lidar com tantos problemas ela larga a pena no documento e se aproxima da janela, estava escuro do lado de fora, o que significava que ela havia levado mais tempo do que o previsto organizando os papeis.

Com uma bola de luz flutuante sob uma das mãos, a bruxa deixou o escritório e seguiu seu caminho até seu quarto, a estranha sensação de estar sendo seguida estava lhe incomodando, mesmo sabendo que não era possível devido às proteções do castelo que ela mesma havia colocado isso a irritava.

Escondido sob as sombras olhos cinza a observavam, enquanto ela caminhava pelos corredores, esse ser a observava todos os dias, sabia seus passos decorados, havia decorado seus compromissos, obcecado pela herdeira ele sempre estava lá, escondido nas sombras, esperando o momento para agir...

Deitada em sua cama em sono profundo a princesa descansava, naquela noite dois olhos a observavam, um era de Ridlle, que a olhava pela cobra albina, o outro era do seu perseguidor anônimo de olhos cinza. A cobra que observava a herdeira havia notado um par de olhos cinza a encarando, ela fixou seu olhar no desconhecido, e então desapareceram ambos.

Recostado sob a cabeceira de sua cama, Tom observava as visões da cobra referente a herdeira, no momento em que viu os olhos cinza, largou a cobra sobre a cama e se dirigiu a escrivaninha para escrever uma carta, alguém havia penetrado pelas barreiras do castelo LeFay, e Morgana não sabia ele tinha que avisa-la, logo ele pega uma pena e começa a escrever:

Querida Princesa,...

Continua...

A Herdeira LeFayOù les histoires vivent. Découvrez maintenant