III

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Oi, o que vocês estão achando de I Remember You? Esta cumprindo as expectativas de vocês? :)♡♡

— Gatinho medroso, deveria ser mais esperto nas suas escolhas, uh? — Ouviu aquela voz estranha que parecia ecoar incessantemente em sua cabeça

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— Gatinho medroso, deveria ser mais esperto nas suas escolhas, uh? — Ouviu aquela voz estranha que parecia ecoar incessantemente em sua cabeça. Quando olhava para frente não conseguia ver quem era o dono daquela voz, apenas sabia que ele era alto e usava um terno e uma máscara estranha no rosto...

Jimin acordou com sua respiração descompassada. Se sentou na cama, sentindo algumas gotículas de suor em sua testa e as limpou enquanto olhava de um lado para o outro atônito.

— Mas que…? — Se perguntou confuso, tentando recuperar mais seu fôlego. Olhou a hora no pequeno relógio que ficava na cômoda ao lado da cama. Viu que eram quatro horas e decidiu ir até a cozinha para tomar água.

Pegou o roupão, o colocou em seu corpo e saiu do quarto, vendo o corredor escuro e silencioso, começou a descer as escadas. Chegou no cômodo, sentindo um vento frio pela janela aberta. Abriu a geladeira, pegando uma garrafinha de água e bebeu o líquido. Se aproximou da janela e olhou para uma árvore que ficava bem perto do muro grande, mas antes de fechá-la, viu uma silhueta parada bem ali e tentou enxergar algo a mais porém estava escuro. Quando aquela pessoa se mexeu ele viu os olhos vermelhos brilharem na escuridão e mais do que depressa fechou a janela e correu para seu quarto.

Fechou a porta rapidamente e a trancou, o coração batendo tão rápido ao ponto de sair pela boca e começou até a tremer com medo. Por que estava sempre sonhando com essa pessoa estranha e desconhecida por si? Ou podia ser algum amigo que estava tentando lhe pregar uma peça apenas para lhe botar medo.

Jungkook apenas observava a janela do quarto de Jimin, sorrindo perverso. Sabia bem que ele estava morrendo de medo de si e acabou por decidir ir embora.

O garoto estava observando pelas brechas se aquela pessoa já havia ido embora, e quando viu que não estava mais lá resolveu se deitar. Se cobriu da cabeça aos pés e tentava fechar os olhos e dormir, mas não conseguia.

— Calma, calma. Eu já tô protegido pela coberta. — Flava para si mesmo naquele momento, tentando colocar em sua cabeça que não tinha o que temer. Talvez, por ter perdido a memória, ele estivesse vendo coisas.

Ou talvez não. Ah, não sabia dizer ao certo e quando mal percebeu acabou adormecendo, estava com dor de cabeça e cansado; foi isso que o ajudou.

[...]

Q

uando amanheceu e Jimin acordou para tomar café, ele olhava para o teto apenas pensando, quase não tocava no bolo que estava no prato a sua frente. Estava perdido em seus próprios pensamentos, e às vezes se forçava para lembrar de algo, mas não obtinha sucesso e seus pais perceberam isso; aquele comportamento estranho do filho os deixavam preocupados.

— Err… querido, você dormiu bem essa noite? — Sra. Park perguntou tentando quebrar o silêncio desconfortável.

— Não muito, estava com dor de cabeça e ficava acordando toda hora. — Respondeu, sem tirar a atenção das lâmpadas no teto, que pareciam mais interessante do que qualquer outra coisa.

— Ah, sobre isso, o médico disse que poderia acontecer por causa da batida no acidente e… que talvez você precise tomar alguns remédios. 

— Tudo bem. 

Sr. Park observou Jimin por uns instantes. Ele estava agindo diferente e não gostava disso.

— Jimin, talvez você precise ir ao psicólogo. — Falou, levando um beliscão da esposa, pois ela queria falar de uma forma mais calma. E foi aí que ele resolveu tirar a atenção das lâmpadas para olhá-los, e pensou um pouco sobre aquilo.

 — É, também acho que tô precisando ir para umas consultas… talvez me ajude a lembrar das coisas.

— Aish, porque insiste tanto em lembrar? Não precisa, nós achamos que você está bem melhor assim! — Sua mãe falou um pouco exaltada.

— Não preciso? Eu sinto que aconteceu alguma coisa grave que vocês e nem ninguém querem me contar, porra! — Gritou, vendo seus pais o olharem com os olhos arregalados, já que nunca ouviram o filho falar palavrões ou gritar com eles. — Meus dois melhores amigos morreram e o Jackson está internado em um hospital e vocês acham que eu não preciso me lembrar? Vocês só podem estar de brincadeira com a minha cara, já que não vão me contar que merda aconteceu, eu mesmo vou descobrir.

Jimin se levantou e foi para seu quarto, se trancando lá e lágrimas queriam sair de seus olhos pela raiva. Poxa, por que esse mistério todo? Uma hora ele lembraria, não? Tinha que lembrar.

Passou alguns minutos ali, parado novamente. Sempre que fechava os olhos, a imagem daquela pessoa assustadora aparecia. Será que era alguém que lhe conhecia? Que estava lá no acampamento? Eram perguntas que ficariam sem respostas. 

Sua linha de pensamentos foi quebrada quando ouviu batidas na porta e um chamado de Suzy.

— Seus pais estão te esperando no carro.

Não a respondeu. Apenas pegou seu casaco que estava em cima de sua cama e saiu.

[...]

— Nós vamos ficar aqui fora apenas esperando você.

— Vocês não trabalham mais? — Perguntou tentando parecer o mais normal possível, porém seu tom saiu um pouco diferente do que imaginava, era como se estivesse irritado ou algo assim. 

— Trabalhamos sim, mas nos preocupamos muito com você filho. Família em primeiro lugar. — Sra. Park dizia enquanto observava cada canto daquele lugar no qual Jimin teria que ir duas vezes na semana.

 — Park Jimin. — A mulher o chamou e guiou até uma sala que ficava no final do corredor, onde estaria seu psicólogo para lhe consultar. Andou, olhando para os quadros coloridos que tinham naquela parede branca. Sinceramente, ele odiava cores sem vida, como branco ou cinza.

Quando ficou bem em frente a sala, ele apenas olhou a porta marrom com o nome ali. Park Minho era um nome muito bonito. Bateu na porta e ouviu em seguida a voz de dentro dizer para entrar. Quando entrou, sentiu o ar frio e abaixou as mangas do casaco que usava.

— Bem vindo, Park Jimin. — O homem disse e Jimin se virou e quando olhou para ele, sentiu que ele era meio familiar. — Sente-se.

Jimin se sentou, ainda o olhando, tendo aquela sensação estranha de que o conhecia de algum lugar.

— Desculpe, mas nos conhecemos de algum lugar? Você me parece familiar.

— Acho que não, estou lhe conhecendo pela primeira vez hoje.

🌘🌘

Oi bom dia

E leiam minhas outras obras, estão disponíveis no meu perfil ... agora indo
Beijo beijo ♡♡♡

I Remember You! •Jikook•Where stories live. Discover now