Novas descobertas

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Dois dias depois, Nathalie acordou com seu celular tocando. "Meu garoto idiota 💜"

– Alô? – atendeu ela, com a voz rouca.

– BOM DIA! Acordei você?

– Bom dia. Mais ou menos isso. O que houve?

– Recebemos alta hoje. Tem algum tempo livre a tarde?

Ela bocejou e esfregou os olhos.

– Sim, tenho. Por que?

– Queria te levar em um lugar.

– Onde?

– Você vai saber quando chegar lá. Esteja pronta às 14:00.

– Tudo bem. Como está seu braço?

– Melhor, obrigado. Não se atrase, por favor.

Ela revirou os olhos.

– Já entendi.

– Até mais tarde!

– Até.

***

Lilly acordou plenamente bem. Apesar, claro, da presença de seus ilustres primos. Mas nem eles poderiam afetar seu bom humor. Ela se sentia tão leve quanto uma borboleta. Era essa a sensação de quando se estava apaixonada? Parecia bem diferente do que ela lia nos livros.

Antes de sair de seu quarto para tomar café, seu celular vibrou com uma mensagem:

"Milorde:

Bom dia, milady! Dormiu bem essa noite?"

Ela sorriu.

"Bom dia, milorde! Perfeitamente bem! E você?"

"Muito bem, de fato. Você tem algum tempo livre hoje? Poderíamos ir ao cinema."

"Ótima ideia!"

"Então vou te buscar aí. 14:00 está bom?"

"Perfeito! Até mais."

– Do que você está rindo, bestona? – um dos primos de Lilly estava parado na porta do seu quarto, com os braços cruzados, fazendo uma careta. Ela encarou o meio centímetro de gente.

– Não é da sua conta.

***


– Pode me dizer aonde estamos indo, por favor? – Nathalie perguntou pela milésima vez depois que entrou no carro de Daniel.

– Você vai ver. – disse ele sorrindo.

– Você não deveria estar dirigindo com o braço nesse estado.

– Não seja dramática. Eu estou muuuuuuito melhor. Viu? – ele agitou o braço direito no ar, que agora estava apenas enfaixado com ataduras.

Meu Querido Inimigo Where stories live. Discover now