cap 5

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Livy narrando...

Me levantei cedo e olhei meu pé enfaixado.

Hoje não tem aula.

Me levantei da cama com cuidado e me sentei na escrivaninha. Comecei a fazer os trabalhos, até que ouvi a porta do quarto se abrir. Me virei e corri até rosa pulando nela em um abraço.

Eu: Rosa. Que saudade.

Digo sorridente enquanto ela retribuía.

Rosa: Também senti saudades.

Diz e eu me afasto um pouco.

Rosa: Você cresceu. Dá última vez que te vi, você era só uma garotinha, agora se tornou um mulherão.

Diz e beija minha testa.

Eu: Você continua jovem como sempre.

Digo. Descemos para o andar de baixo e eu fui até a cozinha.

Rosa: O que quer comer hoje de manhã?

Pergunta.

Eu: Vitamina de morango.

Digo e ela abre os armários. Olho para os lados.

Eu: Onde estão meus pais?

Pergunto.

Rosa: Eles tiveram que viajar hoje de madrugada. Disseram que você pode usar a piscina.

Diz e eu sorrio. Subo para o quarto com cuidado e coloco meu biquíni. Vou para a piscina e entro. Depois de um tempo, Rosa me trás uma vitamina de morango com sanduíche de geleia. Ela se senta em uma cadeira enquanto eu nado.

Eu: Vem Rosa.

A chamo.

Rosa: Oh, não querida. Não posso.

Diz.

Eu: Por que?

Pergunto.

Rosa: Eu... eu... eu não sei nadar.

Saio da piscina e vou até ela. Seguro sua mão.

Eu: Posso te ensinar.

Digo.

Rosa: Eu não trouxe outra roupa.

Diz.

Eu: Você pode usar uma minha.

Digo.

Rosa: Suas roupas não cabem em mim.

Diz rindo um pouco. Depois de comer, fui para o quarto me secar e trocar de roupa. Assim que me troquei fui até a escrivaninha e continuei fazendo os trabalhos até terminar. Rosa entra no quarto.

Rosa: Livy, vem comer.

Diz e se aproxima.

Eu: Rosa, meus pais falaram quando iam voltar?

Pergunto.

Rosa: Não. Eles disseram que iriam ligar quando estivessem voltando.

Diz e eu respiro fundo.

Eu: Vou ter que sair amanhã.

Digo.

Rosa: Pra onde vai?

Pergunta.

Eu: Floresta, tenho que achar uma salamandra pro Camilo.

Digo.

Rosa: Ok, agora vem comer. Fiz seu prato preferido.

Diz e eu sorrio. Depois do almoço, fui jogar um pouco e assim que o alarme apitou, fui empilhar meus livros na prateleira.

Juan narrando...

Chegamos no meio da grande pedra. Eu, Alexa, Tyler, o Alfa e sua companheira. Observei Tyler e percebi seu estado tenso. Ele pressionava o maxilar e cerrava os punhos, até que se transformou. Logo, todos estavam na forma de lobo esperando a lua. Fui até Tyler.

Eu: Tenho certeza que tudo não passou de um mal entendido.

Digo para animá-lo é ele nada respondeu, o que não estranhei. Seu jeito solitário e sombrio nunca foi uma surpresa para mim.

Alexa: Ele está certo, Tyler. Humanos e lobos não se misturam.

Diz. Ah, Alexa. Uma loba excepcional. Atraente e firme, porém. É uma víbora. Tão falsa que chegou a ser isolada da alcateia uma vez, mas não demorou muito para voltar, quando o antigo alfa precisou de sua tática e de sua habilidade no combate. Além disso, ela é sedenta por sangue, não importa de quem seja. O que marca nela é sua terrível obsessão. Sei que ela disse isso apenas porque gosta de Tyler e isso é um problema. Se a tal companheira do futuro alfa for realmente uma humana, ela terá problemas.

Alfa: Juan.

O olho.

Alfa: Tyler quer que você o acompanhe até a lua.

Diz e eu sigo Tyler até a ponta da pedra. Um enorme clarão começa. Uma mulher de cabelos longos e brancos aparece.

Lua: falem. O que os traz aqui?

Pergunta.

Tyler: Viemos resolver um mal entendido.

Diz e eu apenas observo.

Lua: Que mal entendido?

Pergunta.

Tyler: Minha companheira não pode ser uma humana. Acho que você se enganou.

Diz.

Lua: Eu não me enganei. Sua companheira é uma humana.

Diz e vejo os olhos de Tyler ficarem vermelhos.

Tyler: Você sabe quem eu sou?

Pergunta.

Lua: Sim. Um futuro alfa que está prestes a ser deserdado e expulso do clã se não parar de me desafiar.

Diz e Tyler respira fundo se acalmando.

Tyler: Juan, pode sair.

Diz e eu me retiro do lugar. Fico observando de longe. Depois de falar mais algo com a lua ele se vira e começa a andar, mas logo para quando lua lhe fala algo. Ele começa a andar de novo

o lobo e a humanaWhere stories live. Discover now