cap 8

191 8 0
                                    

Livy narrando...

Loren: Livy.

Me desperto dos pensamentos quando ela me chama.

Eu: Sim?

Pergunto.

Loren: Seu pai chegou.

Diz e nós entramos no carro. Assim que chegamos em minha casa, fomos para o quarto. Fechei a porta.

Eu: o banheiro é ali.

Digo apontando para uma porta. Ela entra e fecha a porta. Abro o guarda roupa e pego um biquíni.

Não existem casais perfeitos, mas... tinha que ser justo eles?

Me pergunto. Sinto uma mão gelada em meu ombro e me assusto. Me viro e vejo Loren com seu biquíni.

Loren: Você não parece bem.

Diz e me abraça.

Eu: Só estou pensando em algo.

Digo.

Loren: No que? O que está te preocupando?

Pergunta e eu respiro fundo.

Loren narrando...

Ela desvia o olhar enquanto suspira. Coloco minha mão em seu rosto.

Livy: Acho melhor eu me trocar.

Diz e entra no banheiro. Olho em volta e vejo melhor seu quarto. Tudo organizado. Ela tem um certo tique com isso.

Livy: Estou pronta.

Me viro e a vejo. Seu corpo era bem desenhado e marcado o que não era perceptível quando usava seu macacão. Meus olhos desviaram para seus seios perfeitamente redondos.

Livy: Vamos?

Pergunta e eu assinto. Descemos e entramos na piscina. Alguns minutos depois ela saiu pra comer alguma coisa. Saí também e tomei um pouco de sangue em minha garrafa térmica. Depois do banho, fomos para o quarto e ela se trocou primeiro. Entrei no banheiro e troquei de roupa. Quando saí a vi penteando seus cabelos. Me aproximei.

Eu: Quer que eu faça isso?

Pergunto e ela assente sorridente. Peguei a escova e comecei a passar por seus cabelos sentindo minha boca salivar.

Seu sangue cheira tão bem...

Eu: Você vai pra festa?

Pergunto.

Livy: Não sei. Vou ver com o Camilo. Não quero ir sozinha.

Diz.

Eu: Se quiser posso vir te buscar.

Digo.

Livy: Não precisa.

Diz e volta a ficar pensativa. Vejo seus lábios se mexerem balbuciando algo bem baixo.

Livy: Será que... eles ainda me amam?

A escuto.

Eles?

Me pergunto.

Eu: Disse algo?

Pergunto fazendo ela me olhar um pouco assustada.

Livy: N-Nao.

Diz. Eu viro sua cadeira a forçando a me encarar.

Eu: Você não está bem.

Digo e ela desvia o olhar. A olho no fundo dos olhos e me aproximo um pouco.

Minha chance.

Quando viu tocar seus lábios ela se afasta bruscamente e se levanta.

Livy: Obrigado.

Diz pegando sua escova. Respiro fundo.

Eu: De nada.

Digo fingindo um sorriso.

Talvez Victor tenha mais sorte que eu na festa.

Penso e olho para seus lábios bem avermelhados.

Se controle.

Desvio o olhar.

Eu: Bom, eu vou indo. Tchau.

Digo e ela se despede. Fui para casa.

Livy narrando...

Me deitei na cama na esperança de conseguir dormir, mas foi em vão. Já no outro dia, passei o intervalo dormindo na sala, o que deixou meus professores confusos, mas não me importei muito. Fui beber água no horário de sempre e encontrei quem queria no corredor.

Eu: Camilo, quer ir comigo em uma festa?

Pergunto.

Camilo: Que festa?

Pergunta.

Eu: A da semana que vem.

Digo.

Camilo: Você vai?

Pergunta surpreso e eu suspiro.

Eu: Sim. Queria me sentir um pouco normal.

Digo.

Camilo: Você é bastante normal, pra mim.

Diz e eu faço bico. Ele suspira.

Camilo: Ok.

Diz e eu o abraço.

Eu: Obrigada. Eu te mando um código pra te compensar.

Digo e ele sorri.

Eu: E então? Como vão os projetos?

Pergunto e ele me entrega uma folha.

Camilo: Eu enviei pra um relatório do meu pai e... foi aprovado. Isso não é de mais?

Pergunta.

Eu: Esse é o projeto 547 que a gente fez?

Pergunto e ele assente. Sorrio.

Eu: Estamos a um passo de virar cientistas.

Digo.

Camilo: Eu sei. Eu tô arquivando todos os projetos online que fizemos. Eu arquivei o de ontem. Agora só falta atualizar e jogar no sistema.

Diz sorridente.

Eu: Falando nisso, se lembra do programa que eu tava fazendo?

Pergunto e ele assente.

Eu: Eu consegui terminar. Mandei o link pra você.

Digo e ele me abraça. Retribuo o abraço. Volto pra sala. Depois das aulas eu fui pra casa. Fiz todos os meus afazeres e tarefas e depois fui reorganizar minhas coisas. De noite, me deitei e dormi.










o lobo e a humanaWhere stories live. Discover now