4° Infelicidade

325 31 7
                                    

Passo o rodo na parte de cima do barco, um pouco mais afastado dos meninos que também estão passando o rodo na parte de cima do barco.

Nós três recebemos a punição de ajudar os sombras a fazer suas tarifas.

Minha irmã que não sabe ficar longe de confusão se aproxima dos meninos, Malcoln a olho normal já, Lars lança olhares que se pudesse matariam minha irmã.

Lars implica com minha irmã e Malcoln e defende.

-louro, tente ser mais amigável e agradecido com as pessoas que salvam a sua vida. -Digo chamando a atenção dele pra mim.

Alisa pega o rodo que o louro usava e começa a fazer o trabalho dele, mas tiro o objeto dela e devolvo para ele.

-assuma seus erros. -digo e Volto a limpar o convés.

Lembro da visão nebulosa que tive e tudo o que pode ser ou quem era aquele homem. Os adultos estão escondendo algo de nós. Isso eu tenho certeza.

-vocês tiveram um sonho - escuto Lars afirmar olhando para de minha irmã para mim, ele se aproxima cada vez mais da gente.

-vampiros não sonham -Alisa argumenta.

-mas não parecem ser sonhos, mas sim pesadelos...vocês tem pensamentos bem parecidos, as duas tem suspeitas de que os adultos estão escondendo algo da gente. ‐ ele continua a ouvir nossos pensamentos.

-seu loiro falsificado, fique longe de nossas mentes. - mando tentando me manter calma, pois meus hormônios estão a flor da pele e, ter minha privacidade invadida por algo me deixa muito irada.

-como a gente já disse vampiros não sonham, mas sim, você acredita mesmo que os adultos estão sendo tão sinceros com a gente? - Alisa parece não entender que não é pra confiar em todos e responde ao loiro, atiçando ainda mais a curiosidade dele.

Hindrik aparece e tira minha irmã da parte de cima do barco.

-por que tanta raiva Von vamalia? - Lars pergunta

-porque enquanto eu e Malcoln trabalhamos, voce fica de conversa furada com minha irmã - respondo a pergunta dele, olho para o céu e vejo o vislumbre de luz aparecendo -o nascer do Sol..é lindo e maravilhoso, mas infelizmente nós nunca poderemos apreciar sem sermos mortos -sussurro olhando para a luz fraca que cresce lentamente pelo horizonte.

-é lindo mesmo...- olho o loiro que havia se aproximado mais do que eu tinha percebido, tão perto que agora eu posso sentir seu ombro esquerdo encostar com o meu , o olhar dele preso na vista do céu, sua pele branca e seu cabelo loiro ficar cada vez mais marcante com o aparecer da luz verdadeira. Lindo.

-Sim, é lindo - eu viro para que eu possa pegar meu balde e esfregão e leva para debaixo da escada, e assim, eu poder entrar para dentro escovar meus dentes e ir pro caixão.

¤¤¤

Imagens embacadas de uma festa de humanos aparece em minha visão, depois ela some para uma visão que mostra todas aquelas pessoas felizes que eu havia visto, agora mortas.

Acordo assustada. Pessoas estão sendo mortas por um velho, um velho muito familiar...

¤¤¤

Abro meu caixão vendo uma loira gritar água benta em minha direção como na direção do caixão de Alisa. Quando percebo que não é água benta mas sim a do mar eu ameaça ir para cima das duas, mostrando nossas presas não atacamos, nem eu e Alisa e, nem as duas loiras falsificadas do clã Dracas, primas de Lars.

Tammo abre a portade seu caixão nos olhando confuso. Ele olha para mim, certamente querendo respostas por estarmos molhadas.

-pare de me olhar! - mando indignada por ele estar super calmo. Ele é um mini anjinho, certeza.

Herdeiros da Noite / Lars Dracas e OcOnde histórias criam vida. Descubra agora