Os sangue de Elisabetha e as Lágrimas de Drácula, criaram treze rubis com poderes especiais, durante a guerra dos Clãs a maioria dos rubis se perdeu. poucos são os Clãs que sobreviveu, os Dracas, os Lycana, os Nosferas, os Pyras, os Vyrad e os Vamal...
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Fria e escura e o fundo do mar, a única luz que vejo é a do sol que aparece do lado de fora da água e reflete. Não me afogo, mas gostaria, não viro pó, mas gostaria. É estranho me sentir sozinha e não amada, mas me sinto e isso é excepcionalmente ridículo. Um barulho alto surge na água, abro meus olhos observando um corpo se aproximar cada vez mais de mim. Braços fortes me levam para cima me tirando da água.
A luz do sol irrita meus olhos e os fecho sentindo meu corpo ser deixado na areia com cuidado.
-Ester! Ester você está bem? - a voz do humano que esteve na minha mente lutando com a de um vampiro aparece, e me faz abrir os olhos e observar o desespero nos dele.
-eu estou bem - digo e me sento. Ele se levanta exaltado, preocupado e estressado.
-bem? Você pulou no mar! Você não está bem.-ele se aproxima de mim pegando minhas duas mãos com força. -você está gelada, pode pegar alguma doença. Por que?
-porquê o que? - pergunto mas eu sei sobre o que ele pergunta. Mas não posso dizer a verdade para ele. Ele..não é do meu mundo, é não quero o envolver
-Thomas, confie em mim quando digo que estou bem, e que eu não estava sendo suicida quando cai na água - digo e ele levanta suas sobrancelhas.
-se jogou na água - ele me corrige e Rio por ele querer mostrar que eu estou errada e ele o certo.
-me joguei. Mas não foi com a intensão de morrer, eu tava esfriando a cabeça. Muita coisa está nas mãos da minha irmã, e dela vem para mim porque temos uma grande ligação de gêmeas. E agora estamos cansadas, e não podemos deixar os problemas nas mãos dos adultos igual fazíamos antes. Eu só queria ter uma vida normal. Mas isso não é para pessoas como nós- eu desabo para ele sentindo lágrimas caírem.
-Ester, sinto muito por tudo que você está passando. -ele limpa minhas lágrimas. -desde que conheci você eu soube que é especial, não sei porque, mas você não é uma pessoa normal. Pelo menos não para mim, Ester. Você é espetacular e com tudo esse brilho tem que saber como ser responsável e usá-lo para o bem. Você brilha para mim, e eu faria qualquer coisa por você. - ele me olha fundo como se lê-se minha mente e descobrisse tudo sobre mim. -você e sua irmã vão dar um jeito nas coisas e no final de tudo, serão felizes do jeito de vocês. - ele diz e acaricia meu rosto. Descanso em suas mãos e depois tomo uma decisão. Pego sua nuca e o aproximo até que nossas bocas estejam juntas e unidas. Ele pede passagem de língua e eu abro, nossas línguas dançam mas sinto algo, suas mãos massageia meus braços e então ele beija bem devagar meus lábios os separando. -acho que já deixei claro, mas eu gosto de você. E espero que você fique bem e resolva os problemas com muita sabedoria e não deixando as emoções darem conta de você. - ele se afasta, me fazendo sentir a falta do calor molhado dele.
-obrigada, Thomas. Você está em meu coração. - digo e corro para devolta ao navio.
Pelas sombras eu entro no navio e procuro por Alisa, Evie ou Lars. Parece que todos eles estão brincando de pique-esconde, mas então acho minha irmã presa dentro de uma cela e toda molhara. Abro e entro nos trancando novamente no local, mas agora juntas como foi desde nosso nascimento.
-Evie cortou o cabelo - Alisa comenta me deixando confusa.
-foi ela ou as irmãs Dracas?
-ele disse que estava enjoada do cabelo grande - ele responde e entendo a verdade.
-Dracas - ela concorda.
-é. -pego sua mão dando apoio a ele.
-por que és molhada? - olho para ela que estando mais cabisbaixa que eu me olha nos olhos.
-pulei no mar. E você? Por que está encharcada? - ela pergunta é rio por saber que até de longe pensamos em fazer as mesmas burrices iguais.
-puxei no mar também- respondo e rimos mesmo não estando nem um pouco feliz
E passar de tempos Hindrik entra na prisão do navio nos encontrando. Seu olhar é triste e desapontado.
-vocês não deveriam estar nesse lugar - ele diz olhando em volta.
-é sim - respondemos juntas
-você tinha razão, nem Alisa e muito menos eu tínhamos o controle.. -A porta da prisão é aberta pela condessa, o conde.
-aí estão elas trancadas na cela. As meninas que choraram ou a menina que atacou a minha esposa - a raiva flui do conde, e eu entendo se fosse um dos... se fosse um dos meus irmãos eu também ficaria furiosa. O conde da um passo para frente mas sua esposa o segura. Me sinto culpada, por tudo que ele falar e por ser a menina que chora.
-calma Cláudio, ela não me atacou. Eu devia ter impedido as meninas Dracas- a condessa acalma o marido. Se não estivesse em um momento tão sério eu poderia admirar o amor deles. -elas só se defenderam.
-como levanta-la magicamente um metro em cima do chão. - o conde retruca a esposa que não consegue nos defender desse feito.
-não era mágica- eu e minha irmã falamos juntas.
-eu usei o poder dos Viclas. - Alisa corrige e o conde demonstra mais irritação.
-você roubou o poder dos Viclas, do Barão! - o Conde ao invés de perguntar ele meio que acusa Alisa, então o interrompo o mais rápido possível.
-não! A ulpyri Tonka fez isso - corrijo ele.-ela o deu a sei mestre. Lorde Drácula- digo e eles ficam em choque em acreditar em nós.
-nosso antepassado despertou!? - a condessa pergunta em choque e concordo com ela.
-temos que avisar os outros - Conde Claudio diz agitado
-quantos Rubis ele tem? - a condessa pergunta.
-cinco - Alisa responde mas falta mais detalhes que ela quer que eu termine.
-seis, com o dos Lycanas que a Tonka usa - aperto a mão de minha irmã que devolve o aperto e respira fundo.
-seis, estamos perdido - diz Cláudio desesperado. -nos mal o derrotamos antes, e ele só tinha um - ele ia surtas mas a condessa o acalma. E se aproxima de nós.
-podem usar os poderes dele?
-Estamos ligados de algum jeito - diz Alisa.
-como isso é possível? -conde pergunta. Alisa ia dizer algo mas Hindrik a interrompe e fala que ele se é para ser honesta que seja agora. Mas em tudo que ele fala balança a cabeça em sinal de não.
-Eu não sei. - minha irmã diz.
-só aconteceu - reforço me sentindo mal
-algo está errado, eu não posso mais mover minha sombra. E o poder dos Viclas se foi também - Alisa diz e a olho surpresa, não sabia que elas haviam sumido. Não senti nada e também não notei por que no fim não afundei ou fui puxada pela água. -algo está acontecendo com Drácula
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