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Gally me olhava irritado, mas não parecia ser comigo em específico.

— Se eu tô bem? – o mesmo para na minha frente olhando no fundo dos meus olhos – olha tudo que tá acontecendo, aquele merdilha tá acabando com tudo, Talia.

— Não é bem assim~

— É claro que é, mas pelo jeito sou o único que vê isso.

— Eu também não gosto dele, porem ele matou um verdugo~

— A questão é essa, não parou para pensar nas consequências disso? Ele pode ter destruído tudo que construímos, pequena – fico em silêncio – vai atrás do Newt, aposto que ele vai dizer o que você quer ouvir – o mesmo me deixa sozinha sem saber o que fazer.

Já era de noite, estava na enfermaria tentando abaixar a febre do Alby, quando Newt entrou acompanhado de Thomas e a garota, que ficaram falando de uma possível cura que ela acho no bolso dela.

— Nós não sabemos o que é essa coisa, não sabemos quem enviou ou o porquê que ela estava com você quando subiu – ele diz apontando para a garota – até onde sabemos essa coisa pode matar ele.

— Ele já tá morrendo, olha para ele, como isso pode piorar a situação?

— Tá – Newt olha para mim – Lia?

— Trolho, eu juro que se isso matar ele – pego das mãos do Thomas – eu acabo com você.

Todos se posicionam em volta no momento que vou aplicar no Alby ele acorda me segurando agitando a todos 

— A culpa é toda de vocês! 2 os meninos tentavam impedir que ele me machucasse, quando finalmente consigo aplicar, ele me solta fazendo eu cair para trás.

— Eu acho que funcionou.

— Tá, mas a partir de agora, alguém fica vigiando ele o tempo todo – Newt parecia diferente, um pouco frustrado.

— Ai – Gally estava parado na porta, por um momento achei que ele queria conversar sobre o que aconteceu mais cedo – o sol se pós, fedelho, hora de ir – Thomas acompanhou ele para fora da enfermaria.

[...]

Estava indo falar com o garoto problema quando vi o Chuck se levantando dando de cara comigo, o deixando nervoso por ser pego no flagra.

—Fica tranquilo, eu não te vi aqui, pode ir – ele sorri e vai depressa para clareira – posso falar um pouco com você?

— Achei que não gostava de mim.

— E não gosto, mas como te disse antes, vou te dar uma chance – ele concorda – Ben disse que isso era sua culpa, o mesmo aconteceu comigo uns anos atrás, acha que somos os culpados de tudo isso?

— Eu não sei – me sento no chão.

— Quando cheguei aqui três anos atrás, achei um papel na minha manga, ele falava um pouco sobre como as coisas funcionariam e falava que estavam procurando uma cura. 

— Por que está me contando isso?

— Porque vamos precisar trabalhar juntos para sair daqui e eu estou apostando todas as minhas fichas em você, garoto problema – me levanto – se nós formos realmente culpados de tudo isso temos a obrigação de tirar todos eles daqui.

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Maze Runner - O Começo De TudoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora