Por que custear uma família real?

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"Por que devo custear um imperador e uma família imperial?"

O imperador tem um cargo público, bem como cada membro de sua família. O cônjuge do monarca, os príncipes, todos os membros da família imediata do imperador exercem funções de Estado (seja como representante na ausência, compondo um Conselho, etc), além de que os príncipes são potenciais sucessores, e estão levando uma vida em preparação para isto.
Frente a isto, a república presidencialista no Brasil sustenta todas as famílias de presidente, vice-presidente e ex-presidentes. Apenas 3 deles exercem funções de Estado (o presidente, a primeira-dama e o vice-presidente), e mesmo assim, todas suas famílias são sustentadas pelo governo. Sabia disso?
Há ainda outro fator: com apenas uma campanha eleitoral presidencialista daria para sustentar por anos uma só família imperial.
Dados de gastos atuais mostram que os custos com a chefia de Estado dos países com sistema monárquico constitucional parlamentar são pelo menos metade dos custos das chefias de Estado de repúblicas.
Apenas os custos que envolvem o presidente da república:
Ex-presidentes: 3,3 milhões por ano, cada um. Temos: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique, Luis Inácio Lula, Dilma. Total 3,3 x 6 = 19,8 milhões. Presidente atual: 747,6 milhões só em 2014.
Uma monarquia, exemplo, a corte inteira da Espanha, somando os custos do monarca, em 2014: 8,26 milhões de euros. Aproximadamente R$ 30 milhões de reais.
Claro que na monarquia, custea-se o primeiro-ministro (ou equivalente), mas seu custo é semelhante ao de um ministério da república, e seu cargo é passageiro, findado o serviço do primeiro-ministro, tem fim seus vencimentos pelo exercício desta função.
Assim, em questão de gastos, por favor, coroemos um imperador. Aposentemos num museu aquela faixa presidencial.

Democracia e MonarquiaWhere stories live. Discover now