Hello my sunshines!! Tudo bonzinho? Espero que sim.
Segue a continuação do cap anterior, tem tantas coisas acontecendo que eu não vou falar é mais nada, vou deixar vocês lerem e se encantarem! :)
Amo todos! Até as notas finais ;)
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Narrador
Todos os olhos, sem exceção, estavam voltados para a entrada do caminho, sabiam que o primeiro casal a entrar seria Dinah e Normani, mas pouquíssimas pessoas as tinham visto prontas, e também as duas mantiveram a música de sua entrada em segredo até agora, era surpresa, e nem mesmo seus pais sabiam, até o momento em que o maestro tocou a batuta suavemente no pedestal e uma melodia doce foi entoada pela orquestra de cordas.
Bebel entrou jogando pétalas de flores vermelhas pelo caminho, era a daminha de honra mais linda que já se teve registro, e então Normani entrou, acompanhada de seu pai, os sorrisos dos dois contagiaram os convidados, que sorriam largo para eles, apesar de ainda estarem intrigados com a música, era conhecida, mas estava diferente, mais lenta e doce, talvez a beleza do vestido de Mani e seu rosto repleto de alegria os tenha distraído, pois apenas pela introdução seria possível saber de que música se tratava, mas nesse momento uma pessoa teve um estalo, e reconheceu o que a orquestra tocava.
– Meus Deus! – Nina sussurrou para Sofi. – Sofi, é Crazy in Love, da Beyoncé!
– É claro! Como não reconheci a introdução?! – as duas riram baixinho. – Só podia ser, combina perfeitamente com essas duas!
E nesse instante parece que todos reconheceram a canção ao mesmo tempo, pois sorriam uns para os outros encantados, a orquestra conseguiu fazer de uma melodia frenética e dançante, algo suave e romântico, eram músicos realmente talentosos, mas tiveram uma ajudinha especial de Lauren para adaptar a música.
Mani se posicionou com o pai no altar e a música continuou para que DJ entrasse com Gordon, à essa altura todos já sabiam qual era a canção e se seguravam como podiam para não bater palmas no ritmo original e quebrar o protocolo, no caso de Dinha e Mani, as duas se seguravam para não sair dançando na pista nesse exato momento.
DJ estava deslumbrante em seu vestido, assim como sua noiva, e as duas só sabiam sorrir uma para a outra, segurando o choro de felicidade, Dinah não queria borrar sua maquiagem, mas ver sua Mani ali tão linda esperando por ela era demais para suportar, ainda mais quando as duas olharam para o lado ao mesmo tempo e viram seus dois filhos no colo de Andrea e Nina, elas se olharam novamente e deixaram as lágrimas caírem.
– Eu te amo... – Mani sussurrou aguardando ansiosamente o momento em que poderia segurar a mão de sua esposa. Alguns passos depois isso aconteceu, e parecia que era a primeira vez que se tocavam com amor.
– Também te amo... – DJ beijou a testa de Mani delicadamente, mas sem deixar mancha, pois o batom era especial. Elas olharam para a entrada, seria a vez de suas amigas entrarem.
A orquestra entoou uma canção doce, talvez um pouquinho triste, mas de uma imensa beleza, cheia de significado para o próximo casal, Heart, do Sleeping at Last, os convidados queriam chorar ao ouvir o tema do casal, pois sabiam de toda a luta delas, todo sofrimento pelo qual passaram para conseguirem ficar juntas, sobretudo Lucy.
Jake entrou com seu terninho azul marinho e uma cestinha de flores nas mãos, assim como Bebel, mas as pétalas que deixava no caminho eram brancas, escolha de Lúcia, que entrou sendo conduzida por seu pai Joe, e sua mãe Marta, os dois tremiam os queixos e faziam força para não chorar, mas estava difícil, pois sempre sonharam com esse momento, não exatamente o casamento em si, mas que sua filha fosse livre para escolher seu próprio destino.
Marta não se conteve em abraçar a filha apertado assim que alcançaram o altar.
– Você está linda meu amor... – a mãe sussurrou emocionada.
– Obrigada mamãe. – Lu sorriu timidamente e olhou para a entrada, se sentia ansiosa para ver sua noiva, e seu sorriso mal coube no rosto quando Verônica entrou com um vestido simplesmente maravilhoso. A mais nova estava em êxtase, sua noiva raramente usava vestidos, e vê-la dessa forma fez seu coração acelerar absurdamente.
Verônica veio ao som da canção acompanhada de seu pai Ramón, ela e sua Lu eram uma mistura de nervosismo, ansiedade, e, sobretudo, felicidade, era uma sensação maravilhosa sentir essa liberdade, estavam ali porque se queriam, porque se amavam, queriam ficar juntas para sempre, com seu pequeno Jacob e os filhos que pretendiam ter.
As mãos se tocaram e as duas trocaram um leve selinho. – Acho que me apaixonei de novo. – Vero sussurrou e Lu sorriu sentindo seu peito arder, era uma sensação única, maravilhosa.
– Me apaixono por você todos os dias. – Vero sentiu um frio gostoso no estômago.
Elas se posicionaram no altar ao lado de Mani e DJ, e ninguém ali imaginava que poderia se emocionar mais do que já estava, quando uma melodia extremamente bonita ecoou pelo salão, Chris entrou com seus passinhos lentos e suspensórios, como foi ensaiado, e jogando pétalas cor de rosa pelo caminho, completou o belo tapete de rosas deixados por seus amigos momentos antes.
Lauren entrou com seu pai sob o som de sua própria música, sim, ela e Camila decidiram que não haveria nada mais significativo para as duas do que caminharem para sua felicidade ouvindo Bluestone Alley, a música que Lauren fez pensando na ruazinha de tijolos azuis, que mesmo sem saber, fez pensando em Camila, na garotinha que a consolou quando não pôde encontrar seu pai ou um conforto em seu abandono, a garotinha que a fez se sentir acolhida e aqueceu seu coração num fim de tarde frio e cinzento.
Foi o começo do seu destino, se encontraram muito cedo, e seus caminhos tomaram direções opostas, apesar de parecidas, as separando, mas como mulheres sábias já disseram uma vez, a gente é para o que nasce, e talvez seja verdade, porque Lauren nasceu para a música, assim como Camila para a dança, e seus caminhos se cruzaram novamente, com suas vivências, medos, experiências, histórias distintas, mas tão bonitas, porque eram delas.
Histórias que se entrelaçaram para fazer uma nova, e agora era o início de mais uma, o caminho até aquele momento de plena felicidade foi longo e um tanto tortuoso, mas quando Camila pisou naquele tapete de rosas, Lauren e ela souberam que tudo, cada sorriso, cada lágrima, valeu a pena, pois suas almas se reconheceram assim que se encontraram na ruazinha de tijolos azuis, e apesar de nenhuma das duas nunca ter dito, sentiam como se se pertencessem desde sempre.
– Você está tão linda anjo...! – Laur sussurrou mal podendo conter as lágrimas.
– Você também meu amor. – Camila suspirou encostando a testa na da sua amada, fazendo de tudo para segurar sua emoção.
As seis mulheres se posicionaram diante do juiz, ele sorriu serenamente para elas, era sempre uma alegria poder realizar o sonho de casais apaixonados, ainda mais casais que enfrentavam tanto preconceito de uma sociedade que ainda se acha no direito de escolher quem você pode ou não amar, lhe fazia muito feliz juntar esses casais.
E ele iniciou seu discurso justamente com esse motivo, independentemente de cor, orientação sexual ou identidade de gênero, religião ou a ausência dela, amor é amor em qualquer lugar do mundo, amor de verdade é o que deve importar, independente do tipo e pelo que ou por quem, se deve fazer tudo com amor, pois é ele, e não o ódio ou a intolerância que deve mover o mundo.
