2ªT: ACONTECEU ♡ HS▪ZM {CONCLUÍDA}

Capítulo 41 (Antepenúltimo)

** Amores, aqui está o antepenúltimo capitulo desta segunda parte da história que eu amei escrever.
OBS: NÃO ME MATEM
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"Christine você tem que acordar, lute por nós, por nosso amor." A voz de Harry mais uma vez perturba o silêncio da minha mente.

Abro os olhos, me deparando com o teto estrelado do meu antigo quarto.

— Graças a Deus você acordou. Fiquei tão preocupada.  — Lucy diz, me envolvendo em um abraço.

— Por que está todo mundo gritando? Minha cabeça dói. — reclamo — O que estou fazendo no meu antigo quarto na casa dos meus pais?

Lucy me olha confusa, como se eu não estivesse formando frases coerentes.

— Antigo quarto? Mas amiga, você mora aqui. — ela diz, ainda enrugando a testa.

— Não, eu moro no apartamento que meus pais me deram. Qual o seu problema?

— Qual o seu problema? Não está raciocinando direito, melhor eu te levar ao médico. — ela pega no meu braço e me puxa até a porta do quarto.

— Eu não vou a lugar nenhum até você me explicar que piada sem graça é essa. — paro na porta. — Onde está Harry?

— Harry? Nosso ex-professor de Biologia?

— Sim.

— O que o sr. Styles estaria fazendo na sua casa, e no seu quarto?

— Você sabe que ele foi meu noivo, por que está agindo como se não soubesse? — questiono irritada.

Isso só pode ser uma peça que estão me pregando. Onde estão as câmeras?

— Noivo? Christine, o que você tem na cabeça? Harry foi apenas nosso professor.

Ignoro ela e procuro meu telemóvel. Onde está?

Encontro meu antigo telemóvel próximo ao criado-mudo. Ligo para Harry, que demora um pouco a atender.

— Christine, não acredito que você acordou... — Ele comemora. — Fiquei tão preocupado com você. Mal começamos a namorar e você desenvolve essa síndrome que te fez dormir com quase dois meses.

— O que? Do que você está falando, Harry? Onde você está? Eu preciso te ver, está tudo tão confuso na minha cabeça... — imploro, começando a chorar.

Harry pede para falar com Lucy e a pede para me levar ao hospital, que irá nos encontrar lá.

Ela dirige até o hospital em silêncio. Está claro como ela estão tão confusa quanto eu.

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—E foi isso que aconteceu. Agora a senhorita precisar tomar este remédio, para prevenir que isso aconteça de novo. — o médico explica, me entregando uma receita.

Ainda não acredito em tudo que ouvi. "Síndrome da Bela adormecida"? Tudo isso parece uma piada para mim.

— Está mais tranquila? — Harry pergunta, assim que entramos em meu quarto de novo.

— Não Harry, não estou tranquila. Não posso acreditar que dormi por cinquenta e três dias. Isso parece coisa de outro mundo para mim. — me irrito.

Como isso pode ser possível? COMO?

— Então me diz, o que você sonhou todo esse tempo? — indaga, fazendo cafuné em meu cabelo.

— Nós tínhamos ido morar em Paris. Lá eu continuei minha faculdade, e você arrumou dois empregos como professor, em uma universidade e é um colégio. Você se matava de trabalhar e quase não tinha tempo para mim. Eu virei amiga de Zayn Malik, mas ele gostava de mim. Você e eu começamos a ter problemas por causa do seu ciúme do Zayn. E também conheci vários outros famosos. — começo a descrever meu sonho — Você e eu ficamos muito famosos, e a mídia vivia caindo sobre nós tentando te fazer duvidar do meu amor por você.

— Nossa, que sonho louco. Primeiro, eu não gosto da França, apesar de saber falar francês. Segundo, nada nesse mundo irá nos separar. — Ele diz, tentando me beijar.

Desvio do seu beijo e peço para continuar contando o sonho.

— Zayn depois de um tempo se declarou para mim e me beijou, e eu retribuí na mesma intensidade. E no mesmo dia você me pediu em casamento, mas eu não tive coragem de contar o que Zayn tinha feito. E se passaram algumas semanas, até o próprio Zayn te contar. — paro um pouco para respirar. — Você ficou tão cego de ciúmes que saiu para beber, e acabou sofrendo um acidente por dirigir bêbado. Quando você ficou no hospital eu me senti culpada porque você saiu porque estava com raiva de mim.

— Eu não sei se caio na gargalhada ou choro com esse sonho.  — Ele brinca, me fazendo rir também. — E depois?

— Quando você ainda estava desacordado no hospital, eu fiz sexo com Zayn em nosso apartamento, e ele tirou foto. Depois de um tempo, ele me enviou mensagem em um número anônimo e me chantageou para terminar com você, senão ele mostraria as fotos para o mundo todo através de revistas de fofocas, mas mesmo assim ele te enviou as fotos.

— Você precisa se tratar, doentinha. Isso não é sonho, é um ultra pesadelo. — Ele diz e beija meu rosto. — Não vai continuar?!

— Sim, claro. E então você ficou com tanto ódio que me estuprou na sala de hospital no dia que você receberia alta.

— Ei, estupro? Eu nunca faria isso. O prazer está na reciprocidade. Não entendo como tem pessoas que sentem prazer em sexo com uma pessoa que não quer. — Ele protesta irritado. — Eu prefiro ver você revirando os olhos, implorando por mais... — Ele sussurra em meu ouvido.

— Depois disso, nós terminamos e eu comecei a sair com Zayn. Ficamos um mês saindo, até que descobri que ele foi o autor das mensagens anônimas, e terminei com ele.

— Aí você voltou para mim?

— Não. Eu descobri que estava grávida de dez semanas, e não sabia se o filho era seu ou dele.

— Com certeza era meu. Pelo tempo, é tudo que indica. Será que seria gay eu dizer que eu amaria ter um filho com você?

— Por que isso seria gay? É uma coisa normal que casais dizem um para o outro. — respondo rindo.

— Mas é que eu sou machão, Não gosto de falar coisas que soam gay.

— Larga de ser idiota, Harry.

Dou um tapa em seu braço, recebendo uma série de cócegas como resposta. Depois de um tempo ele para e me abraça. Ainda não acredito que isso tudo foi um sonho. Menos a parte que Harry e eu estamos namorando. Mas ninguém, exceto Lucca, sabe ainda.

— Sabe por que eu amei que tudo foi um sonho? — pergunto e ele me olha, esperando a resposta. — Porque você não me estuprou de verdade, não terminamos e eu não tenho um bebê na barriga duvidando da paternidade.

Ele sorri e me beija. Seu beijo é suave, mas com paixão e desejo. Eu amo tanto Harry.

— Eu nunca te obrigaria a fazer nada, Christine. Eu te amo, e sempre vou te proteger de todo mal, não fazê-lo a você. — ele diz, acariciando meu rosto.

— Nota mental: Não vamos para a França, e eu nunca mais vou fazer tweets para Zayn, para não correr o risco dele ver. E assim seremos felizes para sempre.

Harry ri, me deixando admirar suas covinhas que o deixa mais fofo ainda.

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* Só para deixar claro, o sonho começa a partir do capítulo 62 da primeira temporada.

ESCREVI E SAÍ CORRENDO, AMO VOCÊ QUE ESTÁ LENDO.