Em uma cidade remota, uma maldição recai sobre casais apaixonados e culmina em uma série de assassinatos. SiZhui e Jin Ling estão investigando sobre a misteriosa joia que provoca as mortes e acabam se envolvendo no caso mais do que o esperado. O que...
Voltei com o fechamento da história, meu povo! Shay, minha querida, eu espero que principalmente você tenha gostado de tudo que leu até agora e goste também do que ainda vai ler. Como era um presente para você (que acabou ficando bem maior do que imaginei), me empenhei ao máximo para que você realmente apreciasse. Boa leitura a todos!
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Mesmo com as janelas trancadas desde a noite passada, a pouca luminosidade que adentrou o quarto ainda fez Lan SiZhui despertar. Ele observou Jin Ling dormindo calmamente, a respiração subindo e descendo devagar enquanto ele ronronava enrolado em seu próprio corpo como um pequeno filhote de gato. Exatamente como SiZhui tinha visto outras vezes, a diferença era que agora ele podia finalmente abraçá-lo do jeito que sempre desejou. Nunca imaginou que poderia ser assim tão bom.
Distraído com seus pensamentos, ele o apertou um pouco mais em seus braços, e o jovem líder resmungou sonolento. Jin Ling abriu suas pálpebras lentamente e sorriu ao sentir Lan SiZhui tão perto dele.
— Bom dia — disse esfregando os olhos preguiçosamente.
— Você está se sentindo bem, A-Ling? — perguntou acariciando Jin Ling bem devagar.
— Tem mesmo coragem de me perguntar algo assim? — retrucou olhando-o por sobre o ombro, mas sem desfazer o abraço, uma das sobrancelhas arqueando-se levemente. — Tenho tantas marcas no meu corpo que nem sei como escondê-las.
Embora a expressão de Jin Ling fosse algum tipo de mistura divertida entre manha e falsa ofensa, ele não estava mentindo, depois de várias rodadas na noite anterior, o tratamento áspero que Lan SiZhui havia lhe dado era visível por todo o seu corpo.
— Você foi tão duro comigo ontem... Parece um milagre que eu ainda consiga me mexer...
Os lábios de Jin Ling se projetaram em um leve beicinho e SiZhui achou que era realmente fofo.
— Oh, eu sinto tanto... — se desculpou dando lhe alguns beijos suaves. — Mas foi A-Ling quem pediu por isso. Foi A-Ling quem implorou que eu continuasse e...
— Eu sei!! — interrompeu. Quando pensava sobre isso, Jin Ling tinha certeza que estava corando novamente. — Eu sei que eu pedi por isso, não precisa me lembrar... — Se encolheu gostando dos beijos doces que SiZhui lhe entregava. — Mas... você não precisa atender todos os meus pedidos...
— Vou manter isso em mente, eu não sei se consigo, mas... tentarei ser mais gentil da próxima vez. — sussurrou em seu ouvido. Ele conhecia Jin Ling o suficiente para saber que não se tratava de uma verdadeira reclamação.
— Próxima vez? — perguntou virando-se um pouco mais.
Quando o mais velho assentiu, Jin Ling sorriu satisfeito. Mas um segundo depois, havia a sombra de algo o incomodando.
