As Crônicas de Nárnia - Edmundo Pevensie - Enemies to lovers

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"Edmundo pov's"

Quando Pedro me falou que nós íamos receber uma visita da S/n eu fiquei paralisado, Deus como eu odiava aquela garota!

Explicação para quem não está entendendo nada: Eu conheci a S/n quando éramos menores e a gente era a definição de opostos vivíamos brigando e discordando. Ela era a garota "perfeita" enquanto eu preferia quebrar as regras.

Voltando para a história, eu fiquei furioso com a ideia de ter que aguentar aquela garota no castelo. Mas não havia outra saída a não ser aceitar a decisão de meu querido irmão. Lúcia estava muito feliz com a ideia de ver S/n de novo, elas eram como melhores amigas pelo que me lembro, se bem que se passaram seis anos desde a última vez que a vi.

Eu subi para o meu quarto e logo fui chamado por Susana para receber a nossa "convidada". Eu estava descendo as escadas quando vi S/n, ela estava tão diferente, parecia mais velha e extremamente bonita.

"S/n Pov's"

Quando eu cheguei a Cair Paravel, as primeiras pessoas que vi foram Pedro, Lúcia e Susana. Edmundo aparentemente estava em seu quarto, nunca fiquei tão feliz por algo em minha vida, eu realmente odiava aquele garoto com todas as minhas forças. Eu logo entrei no castelo e para a minha desgraça Edmundo apareceu descendo as escadas. Ele parecia diferente, mais velho e bem bonito para um idiota.

— É um prazer te ver novamente S/n! - disse ele com um sorriso convencido no rosto.

— Digo o mesmo Edmundo! - respondi com ironia.

Depois desse desagradável encontro eu almocei com os Pevensie e logo fomos ao pátio para treinar. Se tem algo que eu adoro fazer é lutar com um bom adversário, sou muito habilidosa com a espada e gosto de deixar isso bem claro para qualquer pessoa. O que eu não esperava era que eu teria que treinar com o Edmundo. Mas eu nunca recusei uma boa disputa então lá fui eu lutar com aquele convencido.

— Eu prometo pegar leve com você S/a! - ele disse com um sorriso no rosto, Deus como eu odeio aquele sorriso.

Logo nossas espadas estavam se cruzando, ele realmente era bom, mas eu era muito melhor. Demorou um pouco mas eu consegui tirar a espada do Edmundo e me deitar por cima dele colocando a minha espada em seu pescoço.

— Você foi muito bem S/a! - disse Pedro.

— Concordo, agora você pode fingir por um instante que não quer me matar e tirar a sua espada do meu pescoço? - falou Edmundo.

— Com toda certeza! - disse retirando a minha espada e me levantando.

Depois disso não aconteceu nada de extraordinário, vou retirar o que eu disse aconteceu algo bem extraordinário, Lúcia me disse que eu e Edmundo estávamos apaixonados, dá para acreditar, eu apaixonada por aquele convencido e idiota.

— Amor e ódio podem ser facilmente confundidos S/n. Ambos te deixam nervosa e com o coração disparado. - disse Lúcia.

— Ok, agora você pode parar de fantasiar para nós podermos dormir? - perguntei cansada daquele assunto.

"Edmundo Pov's"

— Então você gosta dela? - perguntou Pedro zombando de mim.

— Talvez! - eu respondi cansado da conversa.

— Por favor, todo mundo percebeu os olhares que vocês trocaram! - retrucou meu irmão.

— E o que você quer que eu faça? - perguntei.

— Que tome uma atitude obviamente! - respondeu Pedro rindo.

— Ok, eu vou fazer isso, mas amanhã! Agora vamos dormir por favor? - disse encerrando o assunto.

No dia seguinte eu acordei, tomei café e perguntei a Lúcia onde S/n estava. Obviamente a garota estava na biblioteca, não sei nem porque perguntei, mas enfim. Depois de alguns instantes eu estava no local olhando para S/n.

— Vai ficar apenas me observando ou vai falar algo Edmundo? - perguntou ela soltando o livro.

— Talvez eu faça os dois! - respondi.

— Sempre irritante não é? - perguntou.

— Ah qual é, por que me odeia tanto? - brinquei.

— Sempre nos odiamos Edmundo, desde pequenos! - ela respondeu simples.

— Mas nós crescemos e talvez nossos sentimentos também tenham evoluído. - eu disse me aproximando.

— O que quer dizer? - ela perguntou e em resposta eu a beijei, um beijo calmo e apaixonante.

— Eu quero dizer isso, acha que podemos tentar? - perguntei.

— Acho que talvez. - ela respondeu rindo.

ImaginesWhere stories live. Discover now