As Crônicas de Nárnia - Edmundo Pevensie - Letters

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"S/n Pov's"

Como de costume Edmundo havia deixado mais uma carta para mim essa noite. Desde o dia em que eu contei a ele que eu achava cartas muito românticas e que seria maravilhoso saber que uma pessoa se importa com você ao ponto de te escrever com todo cuidado e amor ele sempre tem me enviado uma carta por noite. O Ed é assim, sempre tão cuidadoso e amoroso, embora algumas vezes seja um pouquinho difícil de lidar, mas eu gosto dele de qualquer forma. 

A carta que ele me escreveu hoje dizia o seguinte: "Minha Rainha, começo essa carta dizendo que te amo mais do que tudo! Já olhou para a lua hoje? Ela está simplesmente esplêndida, mas não mais do que você tenho certeza! Se não for pedir demais, eu gostaria de receber um pouquinho de sua atenção. Por favor me encontre no jardim assim que ler essa carta!"

Assim que terminei de ler o que Ed escreveu caminhei até o jardim em passos lentos. Todos já estavam dormindo e eu não queria acordar ninguém. Quando finalmente cheguei no local meu namorado estava parado olhando para o céu, não demorei a dizer:

— A Lua realmente está linda hoje! Mas tenho certeza que o brilho dela não se compara a minha beleza!

— Eu não teria tanta certeza disso se fosse você Minha Rainha!

— Um pouquinho de atenção? - perguntei rindo e Edmundo revirou os olhos - Como se você e eu não nos víssemos todos os dias! 

— Não é a mesma coisa que se encontrar no jardim a luz das estrelas! 

— Nisso você tem razão! - afirmei me aproximando dele. 

— Só nisso? 

— E em algumas outras coisas também! 

— Obrigado! - ele agradeceu orgulhoso, colocando uma mecha rebelde do meu cabelo para trás da minha orelha. 

— Convencido! 

— Reclamona! 

— Eu não sou reclamona! 

— É claro que não! - Edmundo disse ironicamente.

— Não! 

— Muito bem! - ele falou abrindo um sorriso maroto - Então se a senhorita não é reclamona, não achará problema no que eu vou fazer! 

Nesse instante Edmundo me pegou no colo e me girou no ar, logo me colocando de volta no chão. O Rei não demorou a colocar as mãos em minha cintura, me convidando para dançar, eu obviamente também não demorei a colocar minhas mãos nos ombros dele. Dançamos por alguns minutos, ou horas, sinceramente eu só conseguia pensar em como aquele momento era maravilhoso. Nós dois dançando no meio do jardim, como se estivéssemos em um baile, mas só estávamos nós dois lá. Era mais que maravilhoso era magico! 

— Eu te amo Edmundo! 

— Eu também te amo S/a! 

— Eu amo mais! - contrariei e ele riu, já sabíamos onde essa discussão iria acabar. 

— Pois eu te amo infinitamente Minha Rainha! 

— Ah, assim não vale Ed! 

— Por que não? 

— Porque... esquece! Pois quer saber? Eu também te amo infinitamente! 

— Eu sei! 

— Convencido! - com essa fala nós dois apenas rimos, como eu amo esses momentos ao lado do Ed! 


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