recomeçar

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Algumas semanas depois do incidente do Oscar, César estava animado para ir pra Portland, juntamente comigo e seu irmão.

Minha barriga já estava crescendo, era difícil caber nos meus jeans apertados, então tinha chegado a hora de optar pelo uso de vestido floridos, que eu não gostava mas por outro lado Oscar estava amando isso.

Ao pegar algumas caixas na cozinha, observo César retirar outras do seu quarto, levando até a sala de estar. Vou até o mesmo e perguntando: : —"Então César, está animado pra ficar no seu kitnet?"

César sorrir ao escutar minha pergunta, soltando a caixa que estava em suas mãos sobre a mesa, me afirmando de maneira alegre e gentil:— "Eu estou muito feliz, é sério! Mas tem certeza que realmente posso ficar com vocês?"

Encaro o mesmo de maneira intrigada, colocando minhas mãos em seu ombro e confirmando: — "Me ofenderia se você não ficasse com a gente, hermanito? Somos uma família, estamos ligados pra sempre!"

César me abraça de maneira gentil e agradecendo, retribuo. Logo em seguida, observando Oscar entrar pela porta, segurando uma das minhas caixas e com os curativos em seu rosto. Me aproximo do mesmo, dando um beijo em sua bochecha:  —"Obrigada amor, por buscar minhas caixas com meus desenhos, agora que vamos para Portland, eu realmente quero abrir uma galeria somente com as minhas pinturas!"

Oscar assenta com a cabeça, se colocando por trás de mim, levando suas duas mãos em minha barriga, iniciando beijos e mordidas em minha orelha. Ao sentir, solto algumas risadas e escutando o mesmo falar direcionando olhares ao César:

  — "Isso é o nosso recomeço, vamos nós dedicar a construir um lar de verdade pra Lydia, eu vou montar meu restaurante, César vai se formar em engenharia, você vai ser uma montar sua galeria de artes. Mas nós nunca esqueceremos de onde viemos e que a nossa família vai permanecer juntos!"

César escuta Oscar fala sobre o nome da bebê, abrindo um sorriso cheios de dentes e festejando:

  —"O nome dela vai ser Lydia! Ah mano, que maneiro colocar o nome da nossa mãe!"

César sai da cozinha contente, indo até o quarto, pegando outras caixas pra colocar no caminho de mudança. Ainda com Oscar abraçado ao meu corpo, me viro de frente pro mesmo e falando baixinho perto de sua boca:  —"Eu te amo, sabia?!"

Oscar passa seus dedos suavemente em meu rosto, me enchendo de selinhos por todo canto do rosto e falando alto com alguns suspiros: :  —"Eu te amo, my hyna! Depois... podemos pensar no segundo bebê!"

O empurrando com as mãos, tentando conter meus risos e falando:  —"Não, está muito cedo... É concordamos que a gente casaria primeiro!"

Observo oscar me olhar maliciosamente, deixando suas covinhas a mostrar em seu sorriso, levando sua mão no bolso da sua camisa, retirando uma caixinha preta, a abrindo diante dos meus olhos. Ficando surpresa, colocando minhas mãos sobre minha boca, ao ver abrir a caixa com uma aliança de ouro com uma pedra de brilhante verde, caindo aos risos e choro ao mesmo tempo, e deixando apenas uma única sair da minha boca: : —"Sim, sim, mil vezes sim!"

Oscar rir e me questionando: —"Amor você nem me deixou fazer a pergunta... Mas eu já sabia que a minha esposa não iria esperar, Porquê se ela esperasse, não seria ela!"

O mesmo gruda nossas testas, enquanto continuo a chorar de felicidade, segurando seu rosto e roçando nosso nariz de forma carinhosa e empática. Eu não acreditava em destino, mas desde de pequena, eu sabia que estávamos destinados a ficar juntos.


















DELÍRIOS CHICANOWhere stories live. Discover now