Tambor ▸ parte 1

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Estou achando incrível conhecer o local onde vamos fazer essas gravações

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Estou achando incrível conhecer o local onde vamos fazer essas gravações. Gosto do cheiro de ar fresco, da grama verde, da piscina e da relativa privacidade que estão nos dando mesmo com uma equipe tão grande de pessoas envolvidas.

Foram muitos nomes que nos foram apresentados, e tento assimilar o que consigo, mas pela quantidade, não acredito que esteja fazendo um bom trabalho. Pelo menos os nomes mais importantes estou conseguindo gravar.

Como a Catarina, que eu já fui chamando logo de KitKat, ela me lembrou o chocolate, pequena e doce. E claro, que muito bonita. O brilho em seu olhar me fez querer sorrir e me aproximar dela. Já que o Chuck terá toda a atenção das candidatas, quem sabe eu possa tentar ganhar um pouco mais de atenção da produção.

A minha concorrência não é nada fácil, já que ao meu lado estão o Bart e o Dinho, mas acho que consegui deixar uma boa primeira impressão nela. Pelo modo como ela corou de leve e gaguejava de ele, eu tomo isso como um ponto positivo a meu favor.

Chuck estava bem aéreo quando estava se apresentando para as meninas. Eu, Bart e Dinho ficamos um pouco de lado nesse momento, querendo dar ao fofinho a oportunidade de quem sabe ter uma conexão um pouco mais forte com alguma delas.

A desanimação dele é quase contagiosa.

— Melhor você dar um jeito de melhorar a sua cara fofinho, senão não vai ter edição que salva essa sua cara desanimada — digo quando voltamos para o quarto, me jogando de costas na cama.

— Não sei como vou dar um jeito nisso — Chuck fala passando os dedos na testa, angustiado.

— A resposta é simples meu caro. Álcool. Claro que não estou dizendo que você deve encher a cara... Mas beber um pouco pode te ajudar a relaxar — respondo o óbvio.

— Meu fígado talvez não aguente caso eu fique todas as gravações bebendo. Mesmo sendo pouco — ele suspira.

— Fofinho, sei que essa não é nem de longe a situação ideal para encontrar alguém interessante, mas ficar emburrado não vai resolver nada — sento-me na cama e o encaro. — Você pode tentar se permitir aqui, quem sabe o que esse programa pode te reservar...

— É mais fácil falar do que fazer querida — os ombros dele caem enquanto ele fala. — A quantidade de câmeras, de luzes... É demais para mim.

— Atrás das câmeras e luzes lembra que tem apenas pessoas. Pessoas que estão aqui para te ajudar e dar o melhor delas. Você sempre ajuda quando dá o melhor de si. Não precisa ser perfeito ou 100% o tempo inteiro, apenas tenta — levanto-me e vou me sentar ao seu lado.

— Se alguém perguntar depois, eu morro negando, mas você tem razão. Eu posso tentar — ele diz, implicando comigo.

— É assim que se fala! Quer tocar um pouco até dar a hora de gravarmos? — sugiro por saber que ensaiar sempre o acalma um pouco.

O que Aconteceu nos BastidoresWhere stories live. Discover now