Bumbo ▸ Parte 2

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  — Acelera aí Fred, estou morrendo de fome! — Bart pede, esticando a mão e dando um soco fraco no ombro do nosso motorista

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  — Acelera aí Fred, estou morrendo de fome! — Bart pede, esticando a mão e dando um soco fraco no ombro do nosso motorista.

— Deixe-me lembrá-lo que estamos em um carro, não num helicóptero! Não tenho como passar por cima dos outros veículos! — Fred responde e sinto que só de birra, desacelera um pouco.

— Quem mandou não tomar café da manhã assim como eu disse? — digo inclinando o corpo para a frente, me colocando entre os dois que estavam nos bancos dianteiros.

— Eu não tenho muita fome assim que acabo de acordar — o vocalista reclama, afundando o corpo em seu banco, alisando a barriga.

— Isso é o que dá acordar praticamente na hora de sairmos — Fred diz calmamente, ligando a seta e conferindo o retrovisor antes de virar à esquerda. — Mas acalma suas lombrigas, que de acordo com o GPS vamos chegar em onze minutos.

— O GPS há quinze minutos informou que faltavam onze minutos! Como eu posso confiar em algo assim? — numa atitude muito madura Bart ergue o dedo do meio para o celular do Fred, e claramente, não teve nenhuma resposta.

— Reclamar vai mesmo fazer o carro ganhar asas — falo voltando a me encostar totalmente no banco de trás.

— Vão se juntar mesmo pra me encher o saco? — Bart fecha a cara, o que traz uma gargalhada para a minha garganta. Fred me acompanha.

— Você sabe como o trânsito é horrível esse horário. Não temos muito o que fazer — Fred dá de ombros e paramos em mais um sinal vermelho.

— Liga o rádio — peço e Bart atende meu pedido.

E por coincidência está tocando a música que lançamos no programa. A música que o Chuck escreveu para a Catarina. Já está na parte do refrão final, mesmo assim escutamos com um sorriso aberto a voz meu amigo ecoando nos alto-falantes do carro.

— Se vocês falarem isso para o Quinho, morrerei negando, mas ele tem uma voz muito boa. Com um pouco de treino nós poderíamos fazer miséria nos vocais da banda — Bart fala assim que a música termina.

— Com um pouco de treino, ele poderia te substituir com tranquilidade — não acredito na frase que acabei de falar, afinal a voz do Bart é algo quase sobrenatural, mas gosto de brincar com o ego do dele, é sempre hilário, e além do mais, ele que começou.

— Não sei como a banda ainda não acabou por eu ter ido para a cadeia depois de assassinar algum de vocês! — a mão do loiro vem na minha direção, mas antes que ele encoste em mim, Fred se impõe entre nós dois, segurando o antebraço, e forçando-o a sentar direito no banco.

— Sem agressões dentro do meu carro! — Fred diz e contradizendo suas palavras dá um peteleco nas nossas testas.

— Cassete Dinho! — reclamo alisando minha testa. — Seu dedo é muito duro!

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⏰ Última atualização: Sep 01, 2023 ⏰

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