INVESTIGADOR POV
Minhas investigações estão progredindo bem, apesar do fedor do esgoto que me atinge diariamente. Alguns dos meus documentos acabaram caindo na água suja e fétida enquanto eu dormia, o que foi uma verdadeira tragédia.
Pelo menos aqui no esconderijo, não estou sendo perseguido pelo governo, o que me traz um pouco de alívio.
Quanto ao ano em que estamos, consegui avançar um pouco mais. Baseando-me nas tecnologias disponíveis e na estrutura da prisão, posso afirmar com mais segurança que estamos em algum momento do ano 2000...
ANO > 2000
Julieta - Bom dia grande família! - diz abraçando todos
Mariana - Está com febre filha? - pergunta checando sua temperatura com a palma da mão - De bom humor logo cedo!
Vitor - Dormiu bem minha sobrinha favorita? - pergunta sonolento
Julieta - Muito bem - fala pegando uma maçã e se sentando na mesa
Clara - Olha o pão quentinho que a vovó acabou de fazer! - anuncia deixando-os na mesa enquanto tirava a sua luva
Julieta - Oi vó, conseguiu achar o que pedi ontem?
Clara - O que me pediu ontem... - tentava se lembrar - Ah sim! Infelizmente não achei
Hélio - Dona Clara não achar alguma coisa? Hoje chove - brinca em seguida de risadas
Julieta – Mas o que era? – pergunta curiosa
Clara - Era um livro autografado, muito bonito por sinal - descreve
Hélio - E difícil de entender, não tinha escrito nenhum, só um monte de tralhas coladas
Mariana - Eu lembro! Filha, sua avó era obcecada por ele, passava o tempo livre tentando achar um significado a ele - conta
Vitor - Agora, onde será que foi parar esse livro? - pergunta mordendo seu pão
Hélio - Isso é assunto para outra hora - pega a chave do carro - Vamos para o CEC, neta - chama-a
CEC, o centro esportivo de castanheiras. Pelos meus estudos, os adolescentes se reuniam aqui todo dia para praticar esportes, e é claro que a rivalidade se fazia presente
Julieta chega com seu avô e se direciona ao grupo Vila, que estava na lanchonete rindo
Julieta - Oi gente, qual o motivo da graça? - pergunta já rindo
Teo - Do Diego - responde gargalhando
Diego - Olha o que fizeram com meu nariz! - mostra o cartaz de procurado - Está maior do que a inflação do Brasil! - vira a folha para ela, que ri da situação
Patrick - É - analisa a folha - Seu nariz na vida real é maior - sacaneia o primo, ouvindo risadas dos amigos
Lívia - Aí Aí - seca as lágrimas por tanto rir, e volta seu olhar ao cartaz – Nossa, as placas dos presos são tão extensas assim?
Diego - Como assim? - pergunta confuso
Sofia - 248163264, realmente é muito extenso - comenta, e a porta do CEC é aberta
Patrick - Olha só quem chegou...- bufa ao ver o grupo Torre entrar pela porta
A rivalidade, como dita antes, ainda era nítida. Afinal, não dá para mudar algo de anos em alguns dias
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MORRA OU VEJA A MORTE
Mystery / ThrillerA história vem com os personagens de Aidrej para um paralelo diferente, mas nem tanto. No bairro Castanheiras, há algo que definitivamente os moradores não esperavam, uma série de mortes e todos ligados aos adolescentes que, por acaso, não se suport...