TEMP1 EP17 - HELENA

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INVESTIGADOR POV

Minhas investigações estão progredindo bem, apesar do fedor do esgoto que me atinge diariamente. Alguns dos meus documentos acabaram caindo na água suja e fétida enquanto eu dormia, o que foi uma verdadeira tragédia.

Pelo menos aqui no esconderijo, não estou sendo perseguido pelo governo, o que me traz um pouco de alívio.

Quanto ao ano em que estamos, consegui avançar um pouco mais. Baseando-me nas tecnologias disponíveis e na estrutura da prisão, posso afirmar com mais segurança que estamos em algum momento do ano 2000...

ANO > 2000

Julieta - Bom dia grande família! - diz abraçando todos

Mariana - Está com febre filha? - pergunta checando sua temperatura com a palma da mão - De bom humor logo cedo!

Vitor - Dormiu bem minha sobrinha favorita? - pergunta sonolento

Julieta - Muito bem - fala pegando uma maçã e se sentando na mesa

Clara - Olha o pão quentinho que a vovó acabou de fazer! - anuncia deixando-os na mesa enquanto tirava a sua luva

Julieta - Oi vó, conseguiu achar o que pedi ontem?

Clara - O que me pediu ontem... - tentava se lembrar - Ah sim! Infelizmente não achei

Hélio - Dona Clara não achar alguma coisa? Hoje chove - brinca em seguida de risadas

Julieta – Mas o que era? – pergunta curiosa

Clara - Era um livro autografado, muito bonito por sinal - descreve

Hélio - E difícil de entender, não tinha escrito nenhum, só um monte de tralhas coladas

Mariana - Eu lembro! Filha, sua avó era obcecada por ele, passava o tempo livre tentando achar um significado a ele - conta

Vitor - Agora, onde será que foi parar esse livro? - pergunta mordendo seu pão

Hélio - Isso é assunto para outra hora - pega a chave do carro - Vamos para o CEC, neta - chama-a

CEC, o centro esportivo de castanheiras. Pelos meus estudos, os adolescentes se reuniam aqui todo dia para praticar esportes, e é claro que a rivalidade se fazia presente

Julieta chega com seu avô e se direciona ao grupo Vila, que estava na lanchonete rindo

Julieta - Oi gente, qual o motivo da graça? - pergunta já rindo

Teo - Do Diego - responde gargalhando

Diego - Olha o que fizeram com meu nariz! - mostra o cartaz de procurado - Está maior do que a inflação do Brasil! - vira a folha para ela, que ri da situação

Patrick - É - analisa a folha - Seu nariz na vida real é maior - sacaneia o primo, ouvindo risadas dos amigos

Lívia - Aí Aí - seca as lágrimas por tanto rir, e volta seu olhar ao cartaz – Nossa, as placas dos presos são tão extensas assim?

Diego - Como assim? - pergunta confuso

Sofia - 248163264, realmente é muito extenso - comenta, e a porta do CEC é aberta

Patrick - Olha só quem chegou...- bufa ao ver o grupo Torre entrar pela porta

A rivalidade, como dita antes, ainda era nítida. Afinal, não dá para mudar algo de anos em alguns dias

MORRA OU VEJA A MORTEWhere stories live. Discover now