A história vem com os personagens de Aidrej para um paralelo diferente, mas nem tanto. No bairro Castanheiras, há algo que definitivamente os moradores não esperavam, uma série de mortes e todos ligados aos adolescentes que, por acaso, não se suport...
Foi apenas isso que escrevi para mim mesmo, em um caderno de anotações. Por essa capitulo, posso adicionar mias pessoas a minha lista de suspeitos, e tirar alguns...
ANO > 2000
O elevador se abre suavemente, revelando a figura da morena de cabelos longos e óculos em formato de coração. Ela emerge com elegância, carregando um livro que tinha adquirido na noite anterior. Ela escolhe uma poltrona próxima e se acomoda, passando suavemente a mão pela capa do livro.
A capa exótica revela sinais de desgaste e uma leve camada de poeira, mas mesmo assim o olho egípcio dourado em seu centro permanece visível, emanando um certo mistério e fascínio. Seus dedos traçam os contornos do símbolo enquanto sua mente se perde em pensamentos sobre o que aquela imagem poderia significar.
Ela ergue a cabeça para alonga-la, mas logo vê seu moreno "favorito" escorado na parede
Lívia – Tirou a semana para me seguir, foi? – diz com um sorriso de canto
Alex – Calma, marrenta. Acha mesmo que iria correr atrás de você? – responde debochadamente
Lívia– Veio me testar? – pergunta – Então já pode vazar – afirma, e o moreno sai da parede bufando
Alex – Já que hoje você não está para papo – ele se dirigia para fora do comado
Lívia – Espera, Alex! – pede se erguendo do seu assento
Ele se vira para Lívia, respirando fundo
Alex – Fala
Lívia – Eu queria te agradecer por ontem à noite – diz sem jeito – Eu sei que você é um Torre, e eu sou uma Vila – ela suspira – Mas foi bem legal o que vez
Alex – É? – ele abre um sorriso tímido – E o que eu fiz?
Lívia– Você sabe o que você fez – afirma revirando os olhos
Alex– Não me lembro – ele vem se aproximando de braços cruzados
Lívia – Você não vai conseguir arrancar nada da minha boca, Ferrari – disse por fim, se sentado na poltrona novamente
Alex– Eu sei – ele suspira, soltando uma pequena risada – Não precisa agradecer, eu só fiz o que todo mundo faria, o mínimo
Lívia– Mínimo? Parece que nunca recebi esse Mínimo – sua expressão vai ficando triste
Alex – Como não? - pergunta confuso
Lívia– Nenhum namorado meu faria metade do que você fez – conta cabisbaixa
Alex– Pois se fosse minha namorada, eu faria o dobro
Lívia– Pena que você não tem, né? – diz em tom irônico – Ela não te aguentaria porque você é tão chato!
Alex– Estava demorando para voltar a ser marrenta! – ele revira os olhos, cortando o assunto – E esse livro doidão aí?
Lívia– Nem eu sei – suspira – Algo naquela noite me chamou a atenção, não sei o que – relata, olhando profundamente para o objeto
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