Lua Imortal - Dezessete Encarnações 《1° Livro》

Capitulo 45 - Talvez eu aceite!

Dedicado à @63uhunc

Pov Ardena

- Não devia dizer o que não sabe! - digo desviando meus olhos.

- Essa não era bem a resposta que esperava... - ele mantinha seu olhar sobre mim.

- É a verdade!

- Como pode dizer que não sei o que estou sentindo?!

- Você não amou ninguém além de se próprio. Como irá saber o que é o amor. Às vezes que disse Eu te amo foram na frente do espelho.

- Então diga-me o que estou sentindo por você, já que não é amor o que pode ser então?!

- Não sei o que é , nem mesmo sei se há algum sentimento aí por mim. Mas não é amor!

- Você diz com tanta convicção que até parece verdade. Porém eu já amei uma pessoa e sei muito bem o que é amar! - o encarei.

Ele parecia está sendo sincero.

- Quem? - senti uma dor invadir-me.

- Ela...

- ALTEZA?!!! - um guarda corre em nossa direção.

Nos fazendo interromper a dança.

O soldado sussurrou algo no ouvido de Asher que não consegui escutar.

- Venha! - Asher puxou-me para fora do salão causando confusão com as pessoas que permaneceram no ambiente.

- O que está acontecendo?! - perguntei-lhe.

- O palácio foi invadido, creio que estejam a sua proucura - ele parecia tenso e um pouco desesperado.

- O que?! Onde eles estão?!

- Disfarçados de convidados - meus olhos se arregalaram.

Atravessamos um corredor estreito, pouco iluminado com acesso apenas a uma porta grande de metal, seguidos de vários guardas que se encontravam a nossa espera do lado de fora do salão.

O Príncipe tirou do bolso de sua farda uma chave e destrancou a porta.

- Entre! - ele seguiu-me entrando no quarto.

- O que é isso?! - parecia uma biblioteca, uma espécie de escritório com dois andares.

- Meu segundo quarto. Ficará segura aqui.

Não consegui conter meu pavor diante da situação.

Ele caminhou até mim e prendeu-me em seus braços.

Pensei em afasta-lo mas não o fiz.

- Ficará tudo bem. Está segura aqui - ele olhou-me nos olhos ao dizer.

- Alteza precisamos ir - um guarda alertou.

- Sim - ele disse firme.

Seus lábios pousaram nos meus por alguns segundos.

Ele saiu e trancou-me ali.

O lugar continha várias estantes de livros, uma mesa amontoada de papéis e diversos objetos que se aparentavam como jóias medievais. Uma chamou-me a atenção, um cordão com um pingente estranho, uma peça que mais se parecia uma chave coberta por asas e uma pedra azul ao centro. E um...

- Computador! - corri até ele.

Havia meses que não mexia em um, usava apenas meu celular.

O liguei um pouco contente por achar uma distração.