Payback's a bitch

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- Tobias, eu não me sinto confortável com essa situação. Não vou me meter nisso se você não estiver falando sério sobre gostar dela e depois ser só mais uma transa. - Disse Cait sentada ao lado dele no banco de trás do carro.
- No caso não é ele que quer só uma transa, é ela! - Sam intrometeu-se rindo no banco da frente, mostrando alguma coisa para o Andy motorista dela.
- Eu não voltaria lá se não fosse algo sério para mim, Cait.
- Ok, tudo bem.
- Eu espero que ela esteja lá. - Tobias falou remexendo impaciente no cachecol azul marinho que mantinha aquecido seu pescoço.
- Se ela não estiver, a gente pode descobrir quando vai estar lá de novo. Está bem? - Cait falou brincando com a barra do vestido. Fazia frio, saíram mais tarde do que imaginaram do set e para azar dela, tinha escolhido um vestido curto demais para aquela temperatura.

Sam havia lhe oferecido o casaco dele para se aquecer no trajeto e assim usava o dele por cima do seu e se impregnava com o perfume que entrava por suas narinas e soltava pequenas descargas elétricas pelo corpo dela

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Sam havia lhe oferecido o casaco dele para se aquecer no trajeto e assim usava o dele por cima do seu e se impregnava com o perfume que entrava por suas narinas e soltava pequenas descargas elétricas pelo corpo dela. Aquele cheiro levaria dias para sair da sua memória olfativa e de si.

- Posso tentar algo com alguma amiga de trabalho dela lá, não vai ser muito difícil saber isso.
- Ah mas eu tenho certeza que você vai tentar, Sam. - Falou sem pensar e imediatamente arrependeu-se, seu tom soou enciumado.
- Ninguém resiste ao meu cabelo vermelho, Cait. - Ele havia percebido o tom e falou rindo e apontando para o cabelo escondido embaixo do gorro.
- É aqui?
- Sim, Andy, é aqui mesmo. Lembro bem. - Caitriona apoiou-se no joelho de Tobias para olhar pela janela oposta em direção a boate. - Obrigada por nos trazer.

Desembarcaram, havia uma pequena fila do lado de fora, esperaram nela por alguns minutos até que a fila finalmente começou a andar e parou novamente.

- Eu não sei o que estou fazendo aqui e agindo desse jeito. Quantos anos eu tenho?
- Dezesseis. - Sam respondeu rapidamente e recebeu um pequeno soco no braço vindo de Cait.
- Está tudo bem. Você gostou dela, não?
- Sim. É tão ridículo, eu até sonho com ela...
- Então não tem razão para se questionar agora. - Cait pousou as mãos nos ombros de Tobias e deslizou-as pelos braços dele algumas vezes para reafirma-lo que estava tudo bem. - Ignore esse ogro. - Indicou Sam com a cabeça. - Está tudo bem, ok?


SAM POV

Uma coisa era ser toda amigável com Tobias o tempo todo, outra era sempre procurar uma desculpa para tocar nele. Na. Minha. Frente. 
Pensei que fosse me jogar em cima dele para afastar aquelas mãos de dedos compridos dela quando a pegou pela cintura - COMO ELE OUSA? JÁ NÃO É O BASTANTE FAZER ISSO NO TRABALHO? Preciso de calma - e a abraçou. Cait correspondeu o abraço, se aconchegou nele e beijou a bochecha de Tobias.

Eu gosto do cara, todo mundo sabe que somos bons amigos, Tobias é um cara legal mas qual a necessidade de ficar tocando nela assim? De beijar a testa dela? Ele não deveria estar atrás da morena baixinha dele? Mas não, aquelas mãos cheias de dedos estavam na minha mulher.
Deus, Ser celestial, alguém... Me ajudem a não fazer um escândalo nessa fila.

UnprofessionalWhere stories live. Discover now