Conversa

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- Porra, Caitriona.
- Você não está gostando? - Perguntou tirando o pênis dele da boca com um estalo e sorrindo.
- Como... Como ainda me pergunta isso? Vem aqui. - Sam a pegou pela mão e puxou-a para deitar-se sobre ele, apoiando uma de suas mãos grandes na cintura dela e a outra erguendo-lhe o queixo. - Eu poderia passar a vida inteira dentro da sua boca e eu não reclamaria.

Cait sentiu o dedão dele levemente acariciando seus lábios, ele tinha sempre a mania de olha-la nos olhos e prender a atenção dela, pelo jeito isso era realmente algo dele, não importava se estivessem cercado de milhões de pessoas ou na privacidade do quarto como naquele momento.
Ao contrário do que poderia imaginar, estar com ele não a fazia se sentir como se aquele instante já houvesse acontecido, como se já o conhecesse intimamente, conhecia o corpo, o beijo e o toque do Jamie muito bem mas ainda estava descobrindo o que significava e o que o corpo e o beijo do Sam despertava nela. Era o mesmo cara cumprindo os dois papéis mas ainda precisava encontrar com calma a diferença entre o real e a atuação.
O modo como apertava os olhos com força quando ele sentia a língua dela brincando com aquela veia que aparecia sempre que tinha uma ereção ou o gemido alto, tão diferente de quando estava encarnando o personagem, aquela madrugada estava repleta de momentos de descobertas e ela estava ávida por conhecer cada detalhe, cada centímetro dele.

Sam podia ter um beijo doce quando queria mas também lhe devorava os lábios de forma faminta que a fazia perder o ar e a cabeça girar, as mãos dele pareciam buscar o tempo todo maneiras de deixar claro o desejo de marcar Caitriona como sua, cada parte dela, o corpo e a alma. Já nem sabiam mais que horas eram, somente que não tardaria a amanhecer mesmo que lá fora ainda estivesse bastante escuro e chovendo pesado.
O vento era forte e fazia a janela do quarto dele tremer, a chuva respingava nos vidros e graças a queda de energia, tudo o que conseguiam ouvir era a respiração, os gemidos um do outro e a janela e a cama batendo.

- Nós precisamos conversar. - Sam disse para Cait que estava sentada nele, agarrando o lençol e sentindo a boca dela descendo por seu pescoço, beijando-lhe o peito e as unhas curtas dela arranhando sua pele.
- E nós vamos. Mas não agora. - Caitriona respondeu com os lábios junto ao corpo dele e sentiu-o tremer. Estava sentada bem próxima ao pênis dele e um pequeno movimento já o colocaria dentro dela novamente, sentiu que se contraia ao recordar a sensação e sem avisar, colocou a glande rosada alguns milímetros dentro de si e desceu sobre o comprimento devagar, arrancando um gemido gutural dele.
- É tão... Tão... Apertada... - Ele tentou formar uma frase lógica mas a cada momento o desafio aumentava ao vê-la pender a cabeça para o lado, os cabelos desarrumados e o pescoço deliciosamente exposto. - Me deixe... Ajudar...

Sam acariciou novamente os lábios dela, já sem batom algum, com o dedão e partiu-os de modo que ela envolvesse seu dedo com a boca e o chupasse como se fosse algo muito maior.
Com um estalo, ele desvencilhou-se da língua dela e passeou o polegar úmido pelos mamilos rígidos, circulou o umbigo e desceu para estimular o clitóris dela e assim, Caitriona conseguir tomar mais dele.
Ela pareceu perder o equilíbrio com o toque e com os lábios entreabertos, gemendo baixo, apoiou as duas mãos no abdômen dele, tentando não se mover até tê-lo completamente dentro de si e quando conseguiu, foi a vez da mão grande empurra-la pelo quadril, pedindo em silêncio para que se movesse. 

O dedão permanecia fazendo movimentos circulares sobre o clitóris hiperestimulado e isso a fazia perder o fôlego e apertar-lhe a carne, um pouco mais de força e ela deixaria as marcas de suas mãos na barriga dele por alguns dias.

- Assim... Ei, não! - Sam chamou-lhe a atenção quando deixou a cabeça cair para frente e o cabelo escondeu seu rosto. - Me deixa te ver.
- O que você quer ver nesse breu? - Perguntou rapidamente erguendo a cabeça de novo, dando gemidos cada vez mais longos a medida que se movia sobre ele e o maldito dedo em seu clitóris se mantinha lá impiedosamente.
- Eu quero ver tudo.

UnprofessionalWhere stories live. Discover now