5-O cara do capuz

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Alarme de pesadelo

Oi amores eu decidi postar logo porque estava muito ansiosa para terminar essa fase do livro.
Hoje tem ceninha de terror espero que gostem.

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Continuação...

Desisperada corri para o portão por onde eu havia entrado com Ismael mas, estava trancado com cadeado. Lembrei do portão dos fundos da quadra que sai na frente da escola ;ele não é alto então eu poderia pula-lo com facilidade; porem eu terei que atravessar toda quadra escura para chegar até lá.

Eu repetia o tempo todo enquanto as lágrimas rolavam em meu rosto borrando toda a maquiagem .

-Eu tenho que ser rápida . Tenho que ser rápida .Tenho que ser rápida.

Saí correndo passando por Ismael ainda desmaiado; quando percebo alguem correndo atrás de mim. Rapido como um raio ele me encurralou na parede .

Para meu espanto era o cara do capuz preto, que eu havia visto na festa mais cedo.

- Me ajuda a sair daqui e chamar ajuda para o meu amigo ;por favor.
Supliquei;mas o rapaz respondeu:

- Eu tenho que te levar para ela, já estamos atrasados.

-Ela quem ?
Perguntei chorando em pânico.

- Chega de perguntas mocinha . Você tem duas escolhas :pode vir por bem ou por mal.

Tentei correr mas todas as vezes ele me cercava.

-Porque vocês nunca escolhem a maneira mas fácil?
O rapaz perguntou revirando os olhos.

Eu gritei para ver se alguém me ajudava mas o som da festa estava muito alto, abafando minha voz, impossibilitando que eu fosse ouvida.

-Seus gritos são inúteis .Venha logo e para de histeria.
O rapaz falou já sem calma e avançando para me pegar.

Eu fechei os olhos e gritei, no auge do meu desispero, estendendo as mão para evitar de que o rapaz misterioso me pegasse; nesse momento senti um forte vento e ouvi o grito do rapaz, abri os olhos e o mesmo estava caido no chão a uns 20 metros de mim. Sem perder tempo saí correndo pela quadra e consegui pular o portão dos fundos .

As pessoas que me viam pulando o portão riam mas eu não me importava ; só queria sair rápido dali.

Pulei o portão e fui correndo em direção a minha casa ; não foi uma boa idéia, antes eu tivesse ficado na escola e pedido ajuda.

Quando eu estava no meio do caminho ja cansada o homem de capuz apareceu atrás de mim falando:

-Quer parar com isso já estou ficando sem paciência.

-Vo-vo-você vai me matar ?
Perguntei chorando e soluçando ao mesmo tempo.

- Seria tentador; mas Ela te quer viva.
Ele já ia pegar no meu braço quando um carro apareceu e buzinou.

Olhei em volta e o rapaz havia sumido.

O carro parou perto de mim e eu tentei me conter e enxugar o rosto.

-Olá, senhorita Lana quer uma carona para casa?

Era o professor de matemática do primeiro ano ele morava no mesmo prédio que eu .

Acenei com a cabeça e entrei rápido no carro.

-Aconteceu alguma coisa senhorita Lana? Você parece nervosa.

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