⥇ CAPÍTULO 3: A REGRA DE TRÊS

505 63 21
                                    


Oops! Bu görüntü içerik kurallarımıza uymuyor. Yayımlamaya devam etmek için görüntüyü kaldırmayı ya da başka bir görüntü yüklemeyi deneyin.




           — DETETIVE CHASE — CHAMOU HARRISON, gesticulando para que o seguisse assim que o homem atravessou a porta do hotel. Chase lançou um olhar significativo ao Sr. Burns e caminhou até o hoteleiro. Harrison estava pálido como um fantasma e ansioso como um criminoso em fuga. — O que iremos fazer? As linhas de telefone estão danificadas desde a última tempestade e o departamento de polícia está a quilômetros de distância. Como faremos para sinalizar o que aconteceu aqui?

          — O que iremos fazer? — Chase repetiu, com estranhamento. Harrison continuava apreensivo, estalando os dedos das mãos enquanto a resposta do detetive não vinha. Não demorou para que o Dr. Timlin surgisse ao pé da porta carregando sua maleta junto ao corpo gorducho. Seus olhos estavam avermelhados e postura curvada evidenciava seu cansaço.

          — Por hábito ou sorte — anunciou o velho, suspirando entre uma palavra e outra ao adentrar o lugar —, sempre deixo isso dentro do carro. — Ele bateu na superfície de couro preta da pasta e se apoiou sobre a bancada. — A autópsia preliminar não nos deu muitas informações, mas sei que o líquido vermelho é o mesmo que cobria o corpo de Lauren e as linhas seguem o mesmo padrão. A causa da morte ainda é desconhecida.

          — Cinco linhas vermelhas. — comentou Peter Harrison, pensativo. — Aquilo era sangue?

         — A princípio, achei que sim — respondeu Dr. Timlin, gesticulando —, mas o teste deu negativo todas as vezes no laboratório. — O médico-legista suspirou e levou a mão esquerda até o bolso da calça, retirando dali um lenço velho. Secou as gotículas de suor que surgiram na testa e sentiu o corpo tremer ao se recordar da imagem de minutos atrás. — Diferente de Lauren, que possuía o corpo limpo e livre de ferimentos, as mãos de Clarice estavam sujas de terra e sangue; algumas unhas estavam partidas e havia areia entre os dedos, o que me leva a crer que a mensagem de doçuras ou travessuras pode ter sido deixada por ela.

          — Por que minha irmã faria isso? — indagou Harrison que, inquieto, começou a zanzar pelo saguão.

          — Talvez ela tenha sido forçada a escrever — respondeu o detetive Burns, pensativo —, essa não seria a primeira vez que algo assim acontece.

          — O que iremos fazer? — Harrison perguntou outra vez.

          — Sr. Burns — chamou Chase —, por favor, peça que William, Sra. Harrison e a criada, Mila, venham até aqui. — O homem assentiu com a cabeça e se retirou, retornando alguns segundos depois na companhia dos outros três indivíduos, que se juntaram ao saguão enquanto os outros convidados iniciaram murmúrios incessantes no cômodo ao lado.

          O detetive Chase respirou fundo e piscou algumas vezes antes de responder a pergunta de Peter. Cada segundo cronometrado era o segundo mais importante. Raymond construiu sua reputação, sim, mas não porque possuía uma capacidade de dedução infalível; não, esse não era Raymond Chase.

Noite Das Bruxas | CompletoHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin