Capitulo 11

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G R E G O

Primeira vez que vi a Maria não foi nada legal, eu estava na despensa da casa do BN me pegando com uma vadia aí, eu nunca fui muito de beijar não, mas eu estava necessitado aquele dia aí não teve como segurar, mas porra, depois que eu vi ela, perdi o tesão e a vontade desgraçada de foder na hora.

Ela me encarava tão intensamente, como se eu estivesse cometendo um crime, quebrando uma regra ou descumprindo a lei. Aqueles olhos verdes, tão claros quanto água cristalina, me hipnotizaram, e eu tinha certeza que a única forma de tirar aquela obssessão de mim, era pegando aquela menina, mas, depois seus lábios deliciosos encostaram nos meus, eu pirei.

É muito clichê dizer que era como se fosse uma droga, e eu estava viciado. Mas é a verdade, eu fumei pra caralho aquele dia, só pra controlar a vontade desgraçada que eu estava de ir lá e mostrar pra ela oque é um beijo de verdade, bruto e violento.

Mas eu não conseguia, eu sabia que ela merecia alguém que fosse calmo, a ajudasse a aprender, pedacinho por pedacinho. Eu fico loucamente entorpecido quando ela está em meus braços, e eu ajo delicadamente, porra, ela parece uma boneca, que a qualquer momento pode quebrar, aquele rostinho de anjinho, eu nunca fiquei assim, e se tem algo que eu tenho certeza é que estou fodido.

Aquele corpo dos deuses, aqueles olhos inocentes, aquela boquinha rosada, e porra, ela tem um cheiro fodido de morango, parece cocaína, depois que você cheira, não consegue parar. É uma péssima comparação, eu sei, mas é a verdade, eu estou louco por essa menina.

Ver ela em cima de mim daquela forma, me encheu de luxúria, e falta de vergonha na cara, porra, ela tinha mesmo que fazer isso comigo? Eu usei todas as minhas forças e armas pra tirar aquela obra de deus de cima de mim.

Eu sinto que ela me esconde algo, mas eu não vou força-la a me falar, me diz aí, quem confia na palavra do bandido mais procurado do Rio de Janeiro? Ninguém não pô.

É do caralho mesmo, hoje eu surtei na hora que vi aquele desgraçado com as mãos nela, quebrei perna, atirei torturei e mandei atear fogo no filho da puta.

Eu ainda não sei oque acontece comigo quando estou com ela, é uma coisa louca pra caralho, não consigo me controlar, mas sei que ela também sente, mesmo com a sua inocência, ela reage aos meus toques de uma forma que me deixa drogado.

Eu realmente não sei de onde que vem essa droga de cheiro de morango.

Acaricio ;- involuntariamente -; os cabelos negros dela enquanto ela respira calma em meu peito, beijo sua testa e penso em altas paradas, antes de dormir.

[...]

Abri os olhos sentindo falta do corpo dela sobre o meu, não encontrei ela no quarto, provavelmente desceu, tomei um banho, coloquei minha roupa e desci, escutei umas conversas vindo da cozinha.

— Nossa, cara, foi tão bom, você precisa disso Maria. - Escutei Beatriz.

— Bea, esse assunto é desconfortável pra mim. - Pude imaginar suas bochechas coradas.

— Mas falta de quem quer te comer não é, tem o Paulo, Jonathan, Mike, Jason, Thomas..

Endureci legal ao ouvir isso, ela é minha.

— Eu não quero, podemos falar de outra coisa?

— Bom dia! - Entrei na cozinha como se nada tivesse acontecido.

Olhei pra Maria, a mesma me olhou com o rosto vermelho e um sorriso.

Caralho, deu pan no sistema.

Que coisa linda do caralho meu, obra do diabo isso aí.

Suas cochas brancas estavam a mostra, e eu me perguntei se ela não sentia frio, hoje estava um clima estranho.

— Bom dia! - Disseram em unissono.

— Madu! - Minha irmã desce as escadas correndo, uma hora se arrebenta e vem falar que foi sem querer.

— Oi? - O meu anjinho de cabelos negros respondeu.

Eu estava fodido em um nível meu amigo, que tu nem imagina.

— Você conhece o Nicolas Torres?

— Maria sabe até o tamanho do pau dele. - Beatriz rui, pô, 'te falar, foi automático oque saiu da minha boca;

— Qual foi dessa fita Beatriz? Desenrola esse caralho aí, quem é o maluco?

— Meu irmão. - Puta merda do caralho, vai se foder Lucas!

— Ele está com ciúme! - Murilo entrou na cozinha com Guga.

— Vai pro inferno, capeta do caralho! - Resmunguei ouvindo suas risadas, Guga sentou do lado da Maria.

Pô, qual foi? Nem queria gastar bala hoje, mas talvez eu guarde uma bala na cara do Guga.

— E aí Maria Sapatão! - Ele zoou ela.

— Seu chato, ridículo! - Ela fica tão fofa brava.

Que merda eu estou falando?

— Quando o Lucas volta? - Beatriz questionou.

— Não sei, ele esqueceu da família. - Talvez fosse drama, ou talvez um fato verídico.

— Maria, eu falei com sua mãe. - Maria levantou da cadeira com brutalidade, vi seus olhos cheios de lágrimas.

— OQUE?

— Ela é sua mãe Maria Eduarda, ela precisava saber! - Beatriz falou se levantando também.

— não era pra você contar Bea! — Ouvi soluços vindo dela, mas eu não fazia ideia do que estava acontecendo.

— A perereca da vizinha ta sentada na minha vara! - Yuri entrou cantando mas percebeu o clima - ihhh, porque minha tchuca tá chorando gente? - foi até a Madu e ajudou ela levantar e saíram dali.

— Que porra aconteceu? - perguntei e todos ignoraram voltando a comer.



Kiss, deixe seu voto e comentário.

-Maduu.


Menina do Chefe ✔ - 𝖱𝖾𝖾𝗌𝖼𝗋𝖾𝗏𝖾𝗇𝖽𝗈Where stories live. Discover now