Capitulo 18

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G R E G O

- Tá tirando com vagabundo filho da puta? - Chutei a barriga do desgraçado, ouvindo as suplicas do filho da puta.

Descobri que Jorginho, um vapor que trabalha na boca do norte, estava desviando os carregamentos pro morro rival, além de me roubar, é X9.

Meu celular tocou e eu peguei no bolso, atendi bolado, porra tem que ligar bem na hora de terminar o serviço?

- Qual foi? - respondi seco, e escutei um choro.

Iludi alguma mina, puta que pariu.

- Grego.. - a voz da Beatriz soou.

- Qual foi Beatriz? Tá chorando porque mina? - franzi as sobrancelhas, BN me olhou de relance com confusão no olhar.

- Ten-tentaram abusar da Maria na escola Grego. - jogou na lata.

Gelei legal, que porra é essa?

- Qual foi dessa fita caralho? - endureci.

- Você gritar comigo não vai ajudar minha amiga que tá trancada na porra do quarto chorando o dia todo! - ela gritou.

Senti meu sangue ferver.

- 'To chegando, marca 5. - desliguei.

BN veio pro meu lado, já larguei, quero conversa com porra nenhuma não.

- Qual que é essa fita de tu gritar com a minha mulher? - veio querer crescer.

- Acho bom tu te aquietar nessa porra, porque pela porra da minha falta de paciência, seria facinho eu descarregar essa porra na tua cara. - levantei a arma, ele desviou o olhar sérinho e eu fui até minha moto, subindo nela e guiando pra casa da Beatriz.

Cheguei lá, tinha um carro na frente, imagino que seja dos pais dela.

Não é uma boa hora, mas po, vou conhecer meus sogros.

Desci da moto e entrei na casa correndo, vi uma mulher na sala, abraçada com um homem que parecia um floco de neve, a semelhança deles com a Maria era óbvia. Eles olharam pra mim e eu endureci legal, altas neurose veio na minha mente, patrãozinho não gosta de favelado.

- Você deve ser o Grego. - ela sorriu simpática pra mim, igualzinho o sorriso lindo da minha menina.

- Pode me chamar de Lucas. - dei um sorrisinho nervoso, o coroa ainda olhava pra mim com a cara típica de pai ciumento.

- Bom, Lucas, eu sou Erik, e essa é minha esposa Mariana.. - interrompi ele, por um bom motivo.

- Eu sei que é falta de educação interromper, mas é que eu preciso muito saber como minha menina tá. - eu disse exasperado.

Mariana deu um sorriso orgulhoso e emocionado, Erik assentiu e eu subi as escadas voado indo em direção ao quarto que Maria sempre ficava quando dormia aqui. Entrei no mesmo e ouvi soluços e um choro engasgado vindo de debaixo do edredom, meu coração se apertou ao ver aquilo.

Boiola pra caralho, mas fazer oque, é a verdade.

Tirei meus tênis, minha camisa e a arma, colocando no cantinho do quarto e fui delicadamente até a cama, deitando ao lado dela, ela soltou um grito desesperado.

- Calma minha branquinha, sou eu. - ela não respondeu, só virou-se para mim, afundando o rosto no meu peito e soltando soluços de cortar meu coração fodido.

Mas eu vou matar esse desgraçado, nem que eu tenha que dar minha vida.

- Não me deixa, fica aqui comigo.. - ela diz em meio a soluços, acaricio seus cabelos e beijo sua testa e abraço seu corpo pequeno.

- Nunca. - juro.

O resto da tarde foi assim, eu abraçado a ela enquanto ela se acalmava no meu peito, quando ela dormiu, mandei uma mensagem de voz para o BN, pedindo desculpas por hoje e expliquei oque aconteceu, falei pro Rato achar esse filho da puta e levar pro forno.

AMORES, TEM HISTÓRIA NOVA NO PERFIL.

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Menina do Chefe ✔ - 𝖱𝖾𝖾𝗌𝖼𝗋𝖾𝗏𝖾𝗇𝖽𝗈Where stories live. Discover now