Cap. 01 | O Demônio e a Bruxa

520 34 23
                                    

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

------------------

❝suas escolhas vão definir
quem você é. não cometa
a tolice de escolher
errado, minha filha.❞

------------------

Capítulo Um:

O DEMÔNIO E A BRUXA

O DEMÔNIO E A BRUXA

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

𝓑ʀɪᴛᴀ̂ɴɪᴀ,
3.000 𝓐ɴᴏs 𝓐ᴛʀᴀ́s.


O clima apresentava prelúdios de uma tempestade, com trovões cortando o céu, mesmo que no momento o clima não passasse de uma leve garoa. Estava muito frio naquela floresta, tanto pelo clima quanto pelo fato de já estar de noite. Após batalhar com dois dos cinco arcanjos por horas seguidas, Meliodas apresentava ferimentos graves. Não ao ponto de matá-lo é claro, mas o suficiente para dores profundas. Um de seus 7 corações se mantinha batendo com certo afinco naquele momento, já que o fragmento da espada quebrada de um arcanjo estava a centímetros dele. O herdeiro dos demônios sabia que sobreviveria, afinal, é isso que um demônio sempre faz, sobreviver. Ele sabia muito bem ignorar todas as dores, e caminhar como se nada o afetasse, enquanto ia em direção ao vilarejo mais próximo, porém naquela situação estava exposto, muito mais do que imaginava.

O loiro já pensava em como se vingaria dos dois arcanjos com quem lutara: Ludociel e Amenadiel. Ludociel podia ser forte, mas a última era com certeza a mais forte dentre os arcanjos, com os poderes opostos à Mael, o arcanjo com a graça Sunshine, Amenadiel possuía um poder oposto: a graça Moonlight, em que atingia o auge de sua força quando a lua estava em seu ápice, porém, diferente de Mael que perdia seus poderes ao anoitecer, Amenadiel apenas tinha sua força levemente diminuída.

Sendo sorte ou não, Meliodas não provou o poder infinito da arcanjo durante a meia-noite, já que pouco tempo depois de quebrar a espada de Amenadiel enquanto ela a cravava dentro do corpo do demônio ambos bateram em retirada, parecendo terem sido convocados para algum lugar, mesmo que não parecessem satisfeitos em ir.

Sentindo suas forças serem sugadas, a cada passo seu corpo ficava mais pesado, mais difícil de se segurar em pé. Mas ele resistiria, não importava o que acontecesse ele iria resistir, jamais se entregaria. Pensou ao cambalear. O demônio apoiou-se na árvore mais próxima de si enquanto seu ar faltava e o sangue escorria por seus ferimentos. Nenhum deles estava se curando, na verdade pareciam estar piorando cada vez mais a cada segundo.

O mesmo ouviu o trotar de um cavalo, que se aproximava em alta velocidade. Sua visão escurecia aos poucos, ele estava vulnerável demais naquela situação, não poderia se deixar abater, ele precisava, necessitava de um esconderijo. Ao olhar rapidamente ao redor do local sua visão conseguiu captar um espaço entre duas rochas que seria perfeito para que passasse despercebido por quem quer que fosse o cavaleiro desconhecido. Meliodas conseguiu dar dois passos naquela direção antes de ir ao chão sentindo uma dor imensurável se espalhar pelo seu corpo. Seu autocontrole não foi o suficiente para segurar a vontade de gritar que sentiu, mas antes que soltasse um único som, um tosse que regou o ambiente com seu sangue e um cheiro forte de ferro foi ouvida. As cavalgadas cessaram próximo de si, dando lugar ao som de passos.

The Sin of Love | THE SEVEN DAEDLY SINSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora