Cap. 08 | Bruxas não são bem-vindas

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[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

⚠️ A V I S O ⚠️

esse capítulo pode conter cenas de violência explícita.

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❝andem com deusas, sejam admirados.
andem com com fadas, sejam bem-vindos.
andem com demônios, sejam temidos.
andem com bruxas, sejam mortos.❞

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Capítulo Oito:

BRUXAS NÃO SÃO BEM-VINDAS

BRUXAS NÃO SÃO BEM-VINDAS

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anos atrás...

A pequena Navier tinha acordado com muita energia naquela manhã. Estava chovendo fortemente lá fora, mas nem isso poderia estragar seu humor. Afinal, aquele era o dia do seu aniversário de 13 anos, era um dia especial para a mesma. Sua mãe, não estava na pequena cabana de apenas um cômodo em que moravam. Por isso ela se levantou, pensando em surpreender a mulher preparando o café. Nada elaborado, já que não sabia usar o fogão a lenha e não queria queimar a casa toda.

Por isso, a mesma resolveu apenas arrumar a mesa com os pequenos pães feitos no dia anterior por Lilith, assim como os acompanhamentos que incluíam a manteiga caseira, leite, e ovos ainda crus que a menina pretendia pedir que a mãe fizesse quando chegasse. Acompanhando dois pratos de barro artesanal que mãe e filha tinham feito juntas em um dos dias em que Lilith ensinava a filha a usar sua magia, e é claro, a controlar. Navier se lembrava ser o dia que aprendia sobre a mistura de elementos, sendo a vez da terra e da água. Ela sentou na cadeira para esperar sua progenitora, fazendo com que suas perninhas curtas ficassem penduradas balançando e sorriu, pensando em como sua mãe reagiria ao ver que a mesma tinha arrumado a mesa. Ficaria orgulhosa? Ou talvez um pouco brava por não a ter a esperado? Não, Lilith não era assim, ainda mais no aniversário de Navier, que era um dia especial, certamente riria da falta de paciência da filha e então comeriam juntas. Bem, isso era o que deveria acontecer.

Quando Lilith chegou em casa ela usava a máscara tão comum em demônios, mas que nunca tinha sido direcionada à filha. De imediato a mesma pegou tudo que conseguia colocando dentro de uma trouxa pequena.

— Navier, levante-se, precisamos sair daqui. — tocou a garotinha que àquela altura havia deitado a cabeça na mesa enquanto a mãe não chegava e acabou cochilando. — Querida... — sua expressão suavizou, percebendo a mesa posta com as poucas coisas que tinham para comer. — Minha pequena. — chamou novamente, fazendo Navier abrir os olhinhos violetas em sua direção.

The Sin of Love | THE SEVEN DAEDLY SINSWhere stories live. Discover now