Capitulo 36

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—Tomou o remido Lua?—Tinha passado mal a noite inteira, uma cólica insuportável, minha cabeça doía muito também.

—Não passa amiga, tomei tudo que era possível—Rafa tava me ajudando.

—Vamos pro hospital—Neguei com a cabeça—Não é uma pergunta Luana, bora logo—Disse me levantando, fui trocar de roupa, mesmo sentindo uma dor desgraçada.

—Lc mandou um dos meninos, pra levar a gente—Assenti entrando no carro, o caminho até lá foi uma luta tava sentindo dor demais, finalmente chegamos no Hospital—Vou só marcar pra você ser atendida—Rafa disse quando chegamos, ela tinha me trago no hospital particular na zona sul.

—Caralho—Falei com dor, Rafa tava puta disse que já tava demorando demais, logo chamaram meu nome fui sozinha pra sala do medico, entrei percebendo que era um homem só que ele tava de costas, assim que ele vira seus olhos encontram os meus, e ele me encara com firmeza, não consegui acreditar que era o biel, como isso era possível, nem eu muito menos ele falava alguma coisa.

—Qual os sintomas?—Perguntou quebrando o clima, as dores só aumentaram devido a pressão, meu coração acelerava de uma forma incontrolável.

—Muito cólica, minha cabeça parece que vai explodir—Ele se levanta chegando perto de mim, Eu me recuso a encará-lo, tenho medo de tudo voltar mais forte do que antes.

—Vou te passar uma receita—Falou se afastando rápido de mim, pegou um papel escrevendo com aquela letra de medico, não pode evitar um sorriso orgulhoso, ele logo percebeu.

—Não acredito que você conseguiu—Falei realmente contente de ver ele ali, não importava a maneira de como ele conseguiu.

—Puta merda!—Diz ele, me abraçando com força—Pensei que nunca ia te ver mais—Falou ainda me abraçando, não sabia que eu precisava tanto disso.

—Achei que você tava morto—Ele põe as mãos em meus ombros e recua pra me olhar, continuava um cara lindo, só que agora não estava com preocupação no rosto, transparência felicidade.

—Você tá melhor?—Pergontou me soltando, nem lembrava mais da dor tinha tanta coisa pra gente conversar, mais ali não era o momento certo.

—Tô sim, eu preciso ir agora—Falei pegando a receita, mas antes ele pegou de novo colocando o número dele.

—Caso você precise—Encarei ele da mesma maneira, como ele estava me encarando, peguei o papel saindo daquela sala, escorei na parede respirando fundo engulo em seco balançando a cabeça, aqueles olhos... aquela boca, faz anos que não nos vemos, mas continua sendo ele sempre foi, sinto que meus sentimentos vão me fazer explodir, mesmo depois de tanto tempo.

—A gente precisa ir embora—Falei puxando a Rafa pra fora, ela não entendeu nada, mas continuou me segundo pra fora.

—Ta sentindo algo ainda?—Assim que a gente entrou no carro ela perguntou, balançei a cabeça pensando no que aconteceu a alguns minutos atrás, ainda chocada—Fala logo Luana, parece que viu fantasma—Realmente eu vir.

—Ele tava lá Rafa, era ele—Ela me encarou com a expressão, de "o que eu tava dizendo"

—Explica com calma, tô ficando confusa—Se virou pra mim.

—O Biel que era o médico—Ela não esboçou nenhuma reação, parecia que já sabia.

—Então—Disse depois de uns segundos, cruzei os braços esperando a resposta dele.

—Como você não queria saber dele, a gente evitou falar tudo que envolvia sobre, Lc também não gosta de tocar nesse assunto, foram ordens do próprio Gb quando largou o morro.

—Você devia ter me contado, quando a gente conversou sobre ele hoje Rafa, fiquei angustiada com medo de ter acontecido algo com ele.

—Foi mal amiga—Diz abrindo os braços pra mim, coloquei a cabeça no colo dela, Sim estou chorando, Mas vai passar.

Sobre a noite passada Où les histoires vivent. Découvrez maintenant